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Robson Mendonça
Robson Mendonça25/05/2025 16:51
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A ameaça invisível: como jogos e plataformas de comunicação online estão sendo usadas por criminosos

    Em um mundo cada vez mais conectado, muitos de nós desenvolvedores, designers, QA’s, gamers e criadores de conteúdo temos em comum uma característica: crescemos ou convivemos em ambientes online. Utilizamos a internet para jogar, conversar, aprender, ensinar, trabalhar e socializar. No entanto, uma realidade cada vez mais preocupante tem chamado a atenção de profissionais da segurança da informação, jornalistas e famílias: o uso de jogos e plataformas de comunicação por redes criminosas para cooptar, manipular e aliciar pessoas, muitas vezes menores de idade.

    O perigo escondido por trás da diversão

    Muitas plataformas de jogos e comunicação — aparentemente inofensivas — se tornaram terreno fértil para abordagens perigosas. Os criminosos, aproveitando o anonimato e o engajamento dos usuários, se infiltram em comunidades, jogos e servidores para ganhar confiança, iniciar conversas e posteriormente migrar para plataformas mais privadas. O objetivo? Influenciar, manipular e até recrutar pessoas para atividades ilegais.

    O que parece ser “só uma DM” ou “só uma call no Discord” pode, na verdade, ser o início de uma abordagem estruturada e calculada. Os alvos preferenciais são jovens — muitas vezes em situação de vulnerabilidade emocional, social ou econômica — mas ninguém está completamente imune.

    Casos reais e dados alarmantes

    Reportagens recentes e investigações jornalísticas mostraram como esses ambientes estão sendo utilizados para fins criminosos. Em casos reais apresentados na mídia, crianças e adolescentes foram expostos a manipulações, chantagens emocionais e até recrutamento para ações ilícitas. A manipulação é sutil, estratégica e se aproveita da sensação de pertencimento e da necessidade de atenção que muitos enfrentam nas redes.

    Como desenvolvedores e profissionais da área, temos a responsabilidade de refletir sobre isso. Como estamos pensando nossas plataformas? Estamos considerando a segurança e o bem-estar dos usuários em nossos fluxos de autenticação, moderação e privacidade?

    O papel da comunidade tech

    Na comunidade DEV, falamos muito sobre segurança, privacidade, UX, boas práticas de desenvolvimento e acessibilidade. Mas precisamos também falar sobre proteção digital no sentido mais humano possível. Como criamos produtos que se preocupam não apenas com a experiência do usuário, mas com sua proteção social?

    Podemos incluir:

    • Moderação inteligente e ativa nas comunidades que criamos.
    • Alertas de conteúdo impróprio, com IA e machine learning.
    • Botões de denúncia mais acessíveis e visíveis.
    • Colaboração com instituições de proteção digital.
    • Educação para as famílias sobre como usar nossos produtos de forma mais segura.

    O presente é a nossa voz

    Este artigo foi escrito como um chamado à ação. Meu presente de aniversário é simples: que você compartilhe este texto. Quanto mais pessoas entenderem que a maioria do bem precisa se unir, mais forte será nossa corrente de proteção. Precisamos olhar para essas questões com seriedade e empatia. Não é sobre tirar as crianças dos jogos. É sobre tornar esses espaços mais seguros.

    Se você trabalha com tecnologia, pense em como pode contribuir — seja com código, com design, com testes, com educação, com sua voz.

    Compartilhe. Comente. Participe.

    🛡️ O futuro da internet é responsabilidade de todos nós. Vamos proteger quem ainda não tem voz.

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    Comentários (2)
    Carlos Barbosa
    Carlos Barbosa - 25/05/2025 19:02

    Ótimo post, Robson, ótimo mesmo !! 👌

    Robson Mendonça
    Robson Mendonça - 25/05/2025 16:53

    🧩 No artigo eu menciono a matéria do Profissão Repórter que foi ao ar recentemente, revelando casos reais e chocantes sobre como esses crimes se infiltram nos espaços onde nossos filhos deveriam estar apenas se divertindo.

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