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Erick Santos23/07/2025 13:34
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Randstad - Análise de DadosRecomendados para vocêRandstad - Análise de Dados

A eficácia no uso de bancos de dados em Sistemas de Informações Geográficas (SIG)

    Resumo: Este artigo analisa a eficácia do uso de bancos de dados em Sistemas de Informações

    Geográficas (SIG), com ênfase na influência da arquitetura, da modelagem espacial e da

    integração tecnológica sobre o desempenho dos sistemas. A pesquisa, qualitativa e exploratória,

    baseia-se em revisão bibliográfica sistematizada e análise documental de estudos sobre

    fundamentos técnicos e aplicações práticas dos bancos geográficos. A literatura mostra que a

    eficiência de um SIG depende da estrutura e da capacidade do banco em lidar com grandes

    volumes de dados espaciais, realizar operações topológicas, garantir interoperabilidade e

    sustentar análises em tempo real. São comparadas arquiteturas dual e integrada, destacando-se

    que soluções integradas como PostGIS e Oracle Spatial oferecem maior desempenho e

    flexibilidade. Casos aplicados em gestão pública e agricultura de precisão reforçam o papel

    estratégico dos bancos na operação espacial. Além disso, é apresentado um panorama

    tecnológico atual, destacando o avanço dos bancos NoSQL espaciais, GeoPackage e soluções

    em nuvem, que ampliam a capacidade dos SIG modernos. Conclui-se que a escolha criteriosa do

    banco, aliada a modelagem espacial eficiente, é determinante para qualidade, escalabilidade e

    utilidade dos SIG em contextos técnicos e institucionais.

    Palavras Chave: Sistemas de Informações Geográficas, Bancos de dados espaciais, Modelagem

    geográfica, Interoperabilidade, PostGIS

    Abstract: This article analyzes the effectiveness of database usage in Geographic Information

    Systems (GIS), emphasizing how architecture, spatial modeling, and technological integration

    influence system performance. The research adopts a qualitative and exploratory approach,

    grounded in a systematic literature review and document analysis focused on technical foundations

    and real-world applications of spatial databases. Findings indicate that GIS efficiency depends

    directly on the database’s structure and ability to manage large spatial datasets, perform

    topological operations, ensure interoperability, and support real-time analysis. Dual and integrated

    architectures are compared, with integrated solutions like PostGIS and Oracle Spatial showing

    greater performance and flexibility. Case studies in public management and precision agriculture

    confirm the strategic role of databases in spatial operations. A technological overview highlights the

    rise of NoSQL spatial databases, adoption of GeoPackage, and cloud solutions, expanding the

    responsiveness of modern GIS. It is concluded that careful selection and implementation of spatial

    databases, with efficient modeling, are decisive for quality, scalability, and applicability of GIS in

    various technical and institutional contexts.

    Keywords: Geographic Information Systems, Spatial databases, Spatial modeling, Interoperability,

    PostGIS

    Introdução

    Nas últimas décadas, a crescente complexidade dos desafios territoriais e

    ambientais impulsionou a adoção de ferramentas tecnológicas capazes de oferecer

    suporte à análise espacial e à tomada de decisão. Nesse cenário, os Sistemas de

    Informações Geográficas (SIG) se consolidaram como um pilar fundamental para o

    planejamento urbano, o monitoramento ambiental, a gestão de recursos naturais, a

    agricultura de precisão e inúmeros outros domínios. No cerne do funcionamento de um

    SIG está um elemento essencial, porém frequentemente subestimado: o banco de dados

    geoespacial.

    Um SIG não opera apenas com mapas e camadas visuais, mas depende da

    integração precisa e eficiente entre informações espaciais e alfanuméricas, que precisam

    estar estruturadas, consultáveis e atualizáveis. Assim, a eficácia de um SIG está

    intrinsecamente ligada à arquitetura, organização e desempenho do banco de dados

    utilizado. Isso envolve desde aspectos técnicos — como indexação espacial, modelagem

    de dados, suporte a operações topológicas — até questões práticas, como

    interoperabilidade, escalabilidade e segurança.

    Com o advento de tecnologias como PostGIS, Oracle Spatial e GeoServer, os

    bancos de dados passaram a incorporar estruturas cada vez mais robustas para lidar com

    a complexidade dos dados geográficos. Nesse contexto, a eficiência no armazenamento,

    recuperação e análise de dados espaciais se tornou uma prioridade para instituições

    públicas e privadas. Estudos como o de Carneiro, Vinhas e Namikawa (2014) demonstram

    como a modelagem de estruturas específicas, como TINs (Triangular Irregular Networks),

    pode afetar significativamente o desempenho de um SIG, especialmente em análises

    tridimensionais.

    Além disso, em aplicações reais, como observado por Laudares, Tavares e Resende

    (2013), a adoção de sistemas integrados com banco de dados geográficos em

    administrações municipais trouxe ganhos expressivos em agilidade, precisão e

    transparência da informação territorial. Complementando essa perspectiva, Silva (2002)

    comparou as arquiteturas de bancos de dados espaciais do tipo dual (como a utilizada

    pelo SPRING) com as do tipo integrado (como o Oracle Spatial), demonstrando como a

    estrutura do banco impacta diretamente na performance e na capacidade de suporte a

    operações espaciais complexas.

    Apesar dos avanços significativos, ainda persistem desafios relacionados à

    interoperabilidade entre sistemas, à atualização de dados em tempo real e à capacidade

    dos bancos em lidar com grandes volumes de dados (Big Spatial Data). Dessa forma,

    compreender e avaliar a eficiência dos bancos de dados dentro do ecossistema SIG é

    essencial para garantir que os sistemas desenvolvidos atendam plenamente aos seus

    propósitos analíticos e operacionais. Este artigo se propõe a discutir criticamente o papel

    dos bancos de dados geográficos em SIG, explorando sua arquitetura, desempenho e

    impacto na qualidade das análises espaciais.

    Revisão de Literatura

    O uso de bancos de dados geográficos nos Sistemas de Informações Geográficas

    (SIG) é amplamente reconhecido como um fator essencial para o desempenho e a

    confiabilidade das análises espaciais. A literatura especializada apresenta diferentes

    enfoques sobre esse tema, que vão desde aspectos técnicos de modelagem e

    estruturação dos dados até experiências aplicadas em gestão pública, agricultura e

    planejamento urbano.

    Arquiteturas e Modelagens de Bancos Espaciais

    Um dos debates mais relevantes diz respeito à arquitetura dos bancos de dados

    espaciais. Silva (2002) destaca a diferença entre as arquiteturas do tipo dual, utilizadas

    por sistemas como o SPRING, e as arquiteturas integradas, como no caso do Oracle

    Spatial. Essa distinção impacta diretamente a forma como os dados espaciais e

    alfanuméricos são organizados, influenciando a eficiência do sistema em termos de

    consulta, armazenamento e integração com outras plataformas.

    Nesse mesmo sentido, Carneiro, Vinhas e Namikawa (2014) discutem a importância

    da modelagem adequada de dados complexos, como redes triangulares irregulares (TIN),

    e como essa estrutura pode ser otimizada em bancos relacionais como o

    PostgreSQL/PostGIS. A correta modelagem reduz significativamente o tempo de resposta

    e melhora o desempenho das análises espaciais tridimensionais.

    Interoperabilidade e Padronização

    Com a crescente demanda por integração entre plataformas e mobilidade no uso

    dos dados, surgem discussões sobre interoperabilidade e padronização. Moraes (2017)

    propõe um modelo genérico de banco de dados espacial que possibilita a

    interoperabilidade entre diferentes sistemas SIG, destacando a importância dos

    metadados e do uso de padrões internacionais, como os do Open Geospatial Consortium

    (OGC).

    Esse tipo de integração é essencial para ambientes corporativos, municipais e

    acadêmicos que dependem de fontes de dados distintas e ferramentas de análise

    múltiplas.

    Aplicações Práticas em Gestão Pública

    Aplicações práticas mostram os benefícios concretos do uso de bancos de dados

    geográficos. Laudares, Tavares e Resende (2013) apresentam um estudo de caso na

    administração pública municipal de Belo Horizonte, onde a implantação de um SIG

    integrado com banco de dados relacional resultou em maior agilidade na gestão de

    informações territoriais e urbanas. Iniciativas semelhantes também se destacam na

    agricultura de precisão, como no trabalho de Santana, Saraiva e Molin (2011), que

    desenvolveram um sistema de apoio à tomada de decisão baseado em SIG e Web

    Services, promovendo uma gestão mais eficiente das áreas cultivadas.

    Esses estudos reforçam o papel do banco de dados como núcleo estruturante das

    decisões espaciais e do planejamento territorial.

    Desafios Atuais e Tendências Futuras

    Apesar dos avanços, a literatura também ressalta desafios importantes. A crescente

    complexidade dos dados geográficos e o volume massivo de informações exigem soluções robustas em termos de indexação espacial, suporte a dados em tempo real e

    escalabilidade. Rosa (2005) argumenta que a qualidade do banco de dados — em termos

    de atualização, coerência e estruturação — é tão ou mais importante do que o software

    SIG em si. Sem uma base de dados bem construída, até mesmo os sistemas mais

    sofisticados apresentam limitações funcionais.

    A revisão revela, portanto, que a eficácia do SIG está fortemente condicionada à

    qualidade e eficiência do banco de dados geográfico utilizado. Estudos técnicos e casos

    aplicados demonstram que a escolha da arquitetura, a modelagem espacial e a

    integração entre plataformas são determinantes para o sucesso das soluções baseadas

    em SIG.

    Metodologia

    Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, exploratória e

    descritiva, fundamentada em revisão bibliográfica sistematizada e análise documental

    comparativa. A abordagem qualitativa foi escolhida por permitir uma compreensão

    aprofundada dos elementos conceituais e técnicos envolvidos na aplicação de bancos de

    dados em Sistemas de Informações Geográficas (SIG), sem a necessidade de

    experimentação direta ou coleta de dados primários.

    A revisão de literatura foi conduzida a partir de artigos científicos, dissertações,

    trabalhos técnicos, documentos institucionais e publicações especializadas, disponíveis

    em bases de dados acadêmicas como Scielo, Google Scholar, ResearchGate e

    repositórios digitais da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Nacional de

    Pesquisas Espaciais (INPE) e da Academia.edu. Os critérios de seleção incluíram:

    ● Relevância temática (bancos de dados geográficos e SIG);

    ● Aplicabilidade prática (estudos de caso, modelagens técnicas);

    ● Atualidade (priorização de materiais publicados nos últimos 20 anos);

    ● Acesso público ao conteúdo integral dos documentos.

    A fase documental foi estruturada para comparar diferentes abordagens

    tecnológicas, com destaque para as arquiteturas dual (como no sistema SPRING) e

    integrada (como no Oracle Spatial e PostGIS), além de soluções livres e comerciais

    aplicadas ao geoprocessamento. Também foram examinados estudos de caso que ilustram a utilização real de SIG com diferentes estruturas de banco de dados geográfico

    em setores como gestão pública municipal, agricultura de precisão, monitoramento

    ambiental e cadastro urbano.

    Para garantir a fidelidade das análises, cada documento selecionado foi lido

    integralmente e categorizado segundo os seguintes eixos temáticos:

    ● Arquitetura e modelagem dos bancos de dados espaciais;

    ● Eficiência técnica em operações geográficas (consultas, análise

    topológica, desempenho);

    ● Integração entre bancos de dados e plataformas SIG;

    ● Estudos práticos aplicados e resultados observáveis.

    A pesquisa, por sua natureza teórica-conceitual, não envolve coleta de dados em

    campo, experimentação laboratorial ou aplicação de questionários. As conclusões obtidas

    derivam de uma triangulação entre os referenciais técnicos, os resultados relatados na

    literatura e a interpretação crítica do autor frente aos dados levantados.

    Discussão

    A análise da literatura especializada evidencia que a eficácia no uso de bancos de

    dados em SIG está diretamente relacionada a três grandes fatores: a arquitetura do

    sistema de banco de dados, a modelagem espacial adotada e o contexto de aplicação da

    tecnologia.

    Inicialmente, a distinção entre arquitetura dual e integrada apresenta-se como um

    ponto técnico essencial. Silva (2002) destaca que a separação dos dados espaciais e

    alfanuméricos, característica da arquitetura dual como a usada no sistema SPRING, pode

    trazer desvantagens no desempenho das consultas e na integração com outras

    plataformas. Em contrapartida, estruturas integradas, como as empregadas no Oracle

    Spatial e no PostGIS, permitem maior fluidez na análise espacial e maior compatibilidade

    com linguagens padrão de consulta espacial, como SQL espacial. Essa constatação é

    reforçada por Carneiro, Vinhas e Namikawa (2014), ao demonstrarem que estruturas

    integradas modeladas adequadamente podem otimizar significativamente o tempo de

    resposta em análises geográficas complexas, como no caso das redes triangulares

    irregulares (TIN).

    No que se refere à modelagem espacial, destaca-se a importância de uma estrutura

    bem definida, não apenas para o desempenho técnico do SIG, mas também para a

    manutenção, segurança e escalabilidade da base de dados. A ausência de uma

    modelagem adequada pode comprometer a integridade das análises espaciais, gerar

    inconsistências topológicas e dificultar a atualização dos dados ao longo do tempo.

    Em relação à aplicação prática, diversos autores demonstram que bancos de dados

    geográficos têm impacto direto na gestão pública e no planejamento territorial. Laudares,

    Tavares e Resende (2013) relatam a implementação de um SIG municipal em Belo

    Horizonte, no qual a adoção de um banco relacional robusto permitiu ganhos significativona eficiência administrativa, transparência pública e agilidade no acesso à informação

    territorial. De forma similar, o estudo de Santana, Saraiva e Molin (2011) evidencia como a

    integração entre SIG e banco espacial com Web Services resultou em melhorias

    operacionais na agricultura de precisão, permitindo decisões agronômicas mais rápidas e

    baseadas em dados geográficos consolidados.

    Outro ponto discutido refere-se à interoperabilidade entre sistemas. Moraes (2017)

    propõe modelos de bancos genéricos capazes de permitir a comunicação entre diferentes

    tomada de decisão em agricultura de precisão usando SIG e Web Services.

    Disponível em:

    <https://www.academia.edu/download/83767903/PROJETO_DE_UM_SISTEMA_DE_APO

    IO__TOMADA_D20220411-1988-1787jt8.pdf>. Acesso em: 16 maio 2025.

    SIGs e sistemas de bancos relacionais, apontando a adoção de padrões como os do

    Open Geospatial Consortium (OGC) como um passo fundamental para a construção de

    ambientes geo-tecnológicos integrados. Neste contexto, a padronização e os metadados

    tornam-se componentes indispensáveis para garantir a sustentabilidade e o

    reaproveitamento das bases de dados espaciais em longo prazo.

    Finalmente, a discussão sobre desafios contemporâneos revela que, à medida que a

    demanda por análises espaciais em tempo real e em larga escala cresce, torna-se

    indispensável a adoção de estruturas otimizadas para Big Spatial Data, com suporte a

    indexações como R-tree ou GiST e a integrações com serviços na nuvem. Rosa (2005)

    adverte que, mesmo em ambientes tecnologicamente avançados, a qualidade da base de

    dados é o principal fator determinante para a utilidade e confiabilidade das análises

    espaciais.

    Assim, os resultados da pesquisa reforçam que o desempenho de um SIG não

    depende exclusivamente da aplicação ou software utilizado, mas da solidez, coerência e

    eficiência do banco de dados espacial que o sustenta.

    Conclusão

    A presente pesquisa teve como objetivo analisar a eficácia do uso de bancos de

    dados em Sistemas de Informações Geográficas (SIG), com ênfase na relação entre

    arquitetura, modelagem espacial e desempenho operacional em ambientes reais. Por

    meio de revisão bibliográfica especializada e análise comparativa de diferentes estruturas

    tecnológicas, foi possível constatar que a eficiência de um SIG está diretamente

    associada à forma como o banco de dados é estruturado, gerenciado e integrado ao

    ecossistema de geoprocessamento.

    As soluções integradas, exemplificadas pelo PostGIS e Oracle Spatial,

    demonstraram superioridade em termos de flexibilidade, desempenho e aderência a

    padrões de interoperabilidade, sobretudo em operações espaciais complexas que

    demandam consultas rápidas e integradas entre dados geográficos e alfanuméricos. Em

    contraposição, arquiteturas dual, como as observadas em sistemas legados, apresentam

    limitações significativas quanto à eficiência computacional e à compatibilidade com

    plataformas diversas, o que pode comprometer a agilidade e a precisão dos processos

    analíticos.

    A modelagem espacial adequada foi identificada como fator fundamental para

    garantir a integridade dos dados, a otimização das consultas e a escalabilidade do

    sistema, impactando diretamente na confiabilidade das análises espaciais e na qualidade

    das decisões tomadas a partir dos resultados do SIG. Observou-se que a ausência de

    uma estruturação rigorosa e coerente pode gerar inconsistências topológicas, dificuldades

    na atualização dos dados e prejuízos na manutenção do sistema, comprometendo, assim,

    a utilidade prática da ferramenta.

    Adicionalmente, os estudos de caso analisados evidenciaram que a implementação

    de bancos de dados espaciais bem estruturados em setores como gestão pública,

    agricultura de precisão, saneamento básico e cadastro urbano propiciou ganhos

    expressivos em eficiência operacional, transparência administrativa, automação de

    processos e suporte à tomada de decisão baseada em dados. Tais aplicações ressaltam o

    papel estratégico dos bancos geoespaciais como núcleo fundamental para o sucesso dos

    sistemas de geoprocessamento.

    Contudo, a pesquisa também revelou desafios persistentes e emergentes.

    Destacam-se a necessidade urgente de padronização entre diferentes plataformas e

    sistemas, a carência de profissionais especializados em modelagem geográfica avançada

    e o crescente volume de dados espaciais oriundos de sensores, drones, redes IoT e

    imagens de satélite em alta resolução, que requerem soluções tecnológicas capazes de

    suportar Big Spatial Data. A integração com ambientes de computação em nuvem e a

    incorporação de técnicas de inteligência artificial também surgem como requisitos

    essenciais para ampliar a capacidade analítica e operacional dos SIG modernos.

    Diante dessas constatações, reforça-se que o sucesso e a sustentabilidade dos

    projetos baseados em SIG dependem não apenas da adoção de ferramentas tecnológicas

    avançadas, mas sobretudo do investimento em bases sólidas, que envolvem a escolha

    criteriosa do banco de dados espacial, a modelagem rigorosa e a capacitação técnica

    contínua dos profissionais envolvidos.

    Por fim, conclui-se que a implementação estratégica e consciente dos bancos de

    dados espaciais constitui etapa imprescindível para assegurar a qualidade, a

    escalabilidade e a aplicabilidade dos Sistemas de Informações Geográficas,

    permitindo-lhes atender com eficiência às demandas complexas e diversificadas dos

    contextos técnicos, institucionais e operacionais contemporâneos.

    Referências

    LAUDARES, S.; TAVARES, L. D.; RESENDE, W. J. Desenvolvimento de aplicações de

    SIG para Internet: um estudo de caso na administração pública municipal de Belo

    Horizonte. Disponível em:

    <https://www.academia.edu/download/34280060/WEBGIS_PBH.pdf>. Acesso em: 16

    maio 2025.

    SILVA, R. Bancos de dados geográficos: uma análise das arquiteturas dual (Spring)

    e integrada (Oracle Spatial). 2002. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade

    de São Paulo. Disponível em:

    <https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/USP_aa5baac910d9f52cf6c677e1cc0b04e4>. Acesso

    em: 16 maio 2025.

    CARNEIRO, E. L. N. C.; VINHAS, L.; NAMIKAWA, L. Persistência de modelos TIN em

    banco de dados. Disponível em:

    <https://www.researchgate.net/profile/Laercio-Namikawa/publication/267562855_Persisten

    cia_de_Modelos_de_Modelos_TIN_em_Banco_de_Dados/links/546cd28c0cf2193b94c57

    7c8/Persistencia-de-Modelos-de-Modelos-TIN-em-Banco-de-Dados.pdf>. Acesso em: 16

    maio 2025.

    MORAES, F. R. Proposta de um modelo genérico de um SBDE que permita a

    interoperabilidade entre sistemas. 2017. Universidade de São Paulo. Disponível em:

    <http://repositorio.eesc.usp.br/handle/RIEESC/5926>. Acesso em: 16 maio 2025.

    ROSA, R. Geotecnologias na geografia aplicada. Revista do Departamento de

    Geografia, Universidade de São Paulo, 2005. Disponível em:

    <https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/47288>. Acesso em: 16 maio 2025.

    SANTANA, F. S.; SARAIVA, A. M.; MOLIN, J. P. Projeto de um sistema de apoio à

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    Comentários (1)
    DIO Community
    DIO Community - 23/07/2025 15:24

    Excelente artigo, Erick. Você conseguiu apresentar com profundidade e clareza os fatores técnicos e estratégicos que influenciam a eficácia dos bancos de dados em Sistemas de Informações Geográficas. A conexão entre arquitetura, modelagem espacial e interoperabilidade foi abordada de forma consistente, mostrando como esses elementos impactam diretamente o desempenho e a aplicabilidade dos SIG.

    Gostei especialmente da análise comparativa entre as arquiteturas dual e integrada, e da forma como você contextualizou os avanços trazidos por soluções como PostGIS e Oracle Spatial. Além disso, os exemplos práticos em gestão pública e agricultura de precisão ajudaram a traduzir conceitos técnicos em benefícios reais e tangíveis para a sociedade.

    Considerando os desafios que você destacou, como Big Spatial Data e integração em tempo real, quais caminhos você enxerga como mais promissores para fortalecer a interoperabilidade entre plataformas SIG e bancos espaciais, especialmente em ambientes com grande diversidade tecnológica e institucional?

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