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Joilson Lopes
Joilson Lopes02/12/2025 23:42
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As boas práticas que mudaram meu aprendizado em backend.

  • #Boas práticas

No começo, eu via boas práticas como algo para "quando eu já soubesse tudo". Tipo: "Primeiro faço funcionar. Depois eu me preocupo com organização."Só que esse “depois” nunca chegava, e meus códigos viravam uma bagunça sem fim. Só quando comecei a construir coisas do zero, sem frameworks escondendo a sujeira, percebi que as boas práticas não são o fim do caminho, elas são o próprio caminho.

E esses cinco pontos mudaram tudo para mim:

1. Separar bem as responsabilidades

Meu primeiro projeto tinha SQL dentro do service, regras de negócio no repositório e ou se não regras de negócio dentro de controller e assim por diante. Funcionava?! Sim, só que até a página dois da história, até eu precisar mexer novamente em algo que já tinha mexido a algum tempo.

Quando finalmente adotei uma divisão clara:

  • Controller - lida com requisições
  • Service - aplica regras de negócio
  • Repository - fala com o banco
  • Entity - representa dados

Tudo ficou mais fácil de entender, testar e alterar. Organizar o código não é exagero, é o básico para manter as coisas sob controle.

Tenho um outro artigo que escrevi que falo mais sobre essas camadas e como eu aprendi esses conceitos na prática.

"A maneira que usei para aprender alguns conceitos do back-end"

2. Não coloque lógica onde ela não pertence

O repositório não decide nada.

O controller não calcula nada.

O service não escreve SQL.

Backend é sobre limites bem definidos. Quando cada peça sabe exatamente seu papel, o sistema respira e você para de corrigir bugs que surgem do caos estrutural.

3. Copiou e colou código? Pode ser hora de repensar.

Copiar e colar parece rápido… até você precisar mudar a mesma coisa em cinco lugares.

Toda repetição é um convite para abstrair:

  • um método comum
  • uma classe base
  • um mapper
  • um utilitário bem colocado

Seu futuro eu vai te agradecer por escrever menos e organizar melhor o código.

4. Valide tudo. Mesmo no "só pra testar".

Acredite: alguém (muito provavelmente você) ou talvez um QA na hora de testar sua API, vai enviar um ID inexistente, um título vazio ou uma string de 10 mil caracteres.

Validar não é desconfiança, é procurar não deixar brechas no sistema para não quebrar em produção.

Uma camada simples de validação evita falhas silenciosas, dados corrompidos e noites perdidas debugando o óbvio.

5. Leia logs como se fossem mensagens de ajuda

Antes, eu tinha pânico com stack traces. Hoje, vejo neles a trilha exata do erro. E quando a dificuldade

bater, não exite em usar uma IA para te ajudar a entender aquele emaranhado de linhas vermelhas.

Aprender a ler devagar, ignorar ruídos e focar na linha que realmente importa, transformou meus

bugs de monstros em problemas resolvíveis.

Logs não são punição, são seu maior aliado quando o código não faz o que deveria.

Resumindo.

Boas práticas não são regras de elite.

São atalhos para confiança, clareza e progresso consistente. Você não precisa dominar tudo antes de organizar seu código.

Pelo contrário: organizando desde o início, você aprende mais rápido.

Use a IA a seu favor, peça explicações sobre cada camada e ao final explique para a IA da forma que você entendeu e peça para ela validar, com isso você vai tendo mais confiança e clareza em cada tópico.

Se eu pudesse voltar no tempo, diria só isso:

“Comece pequeno, mas comece certo.” Seu eu daqui a seis meses já está te agradecendo.

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