Felipe Silva
Felipe Silva07/03/2023 19:04
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Autoconhecimento e desenvolvimento de competências pessoais

    Na nossa rotina de preparação para provas, entrevista e processos seletivos em geral, com frequência vamos encontrar dicas importantes sobre soft skills e ouvir como elas são importantes. Neste artigo, gostaria de compartilhar um pouco da experiência que adquiri nos últimos meses como auxiliar de recrutamento e também como desenvolvedor júnior.

    Neste ponto da nossa jornada, espero que a importância das competências comportamentais, ou soft skills, esteja bastante clara para todos. Não há maiores novidades nessa questão. O que gostaria de trazer como uma pequena contribuição do meu desenvolvimento pessoal recente é uma espécie de meta-habilidade ou talvez um pré-requisito para o nosso crescimento.

    Afinal, é muito simples compreender que as habilidades comportamentais podem facilitar muito a nossa vida seja nos processos seletivos, seja no exercício da nossa atividade profissional. Habilidades comunicativas, executivas, de aprendizado ou mesmo as relacionadas ao trabalho em equipe são centrais na vida das pessoas que trabalham com tecnologia (são vitais para todos nós, independentemente da área de atuação).

    Mas o que significa dizer que devemos melhorar tais habilidades? Como tal afirmação pode facilitar seu crescimento? Qual é o contexto de cada pessoa para que se possa avançar na construção das soft skills? É aqui que gostaria de compartilhar uma dica que me ajudou muito, muito mesmo!

    Conhecer as habilidades e a sua importância é importante, mas para que possamos efetivamente crescer nesse sentido, precisamos partir das nossas característica e competências atuais. Devemos conhecer nossos pontos fortes e fracos, inclusive, para determinar uma estratégia baseada no efeito do esforço necessário, combinado com a recompensa buscada. Isso pode significar, em alguns casos, que, ao se esforçar para melhorar uma determinada competência de nível intermediário ao invés de uma competência de nível baixo, o candidato pode se colocar a frente de muitos outros candidatos, tendo em vista, por exemplo, o pouco tempo disponível para preparação.

    É claro que devemos nos esforçar para todas as nossas competências comportamentais melhorem, não devemos ignorar ou menosprezar a evolução, ainda que lenta, de cada uma das competências. Porém, em determinadas situações, em momentos mais críticos, do ponto de vista da pouca disponibilidade de tempo, por exemplo, pode ser mais interessante focar no desenvolvimento de uma competência, em detrimento de outra, desde que o candidato consiga identificar aquelas competências nas quais ele tem mais facilidade em se desenvolver (e isso também não tem obrigatoriamente relação direta com o nível de desenvolvimento da referida competência).

    Em conclusão, a análise desse tipo de questão, do desenvolvimento de uma estratégia saudável de desenvolvimento das nossas competências pode ser apoiada por ferramentas muito interessantes, como é o caso do teste Ikigai (que me foi muito útil!), e outros métodos de autoconhecimento. Quando conhecemos com profundidade nossas qualidades e fraquezas é mais fácil saber o caminho a seguir e o ritmo certo para se tomar na nessa caminhada profissional, ficamos mais seguros, inclusive, para reconhecer as escolhas que não devemos tomar. É por isso que recomendo que a estratégia pessoal de desenvolvimento das competências pessoais tenha como base o nosso próprio perfil pessoa, e não um modelo genérico e/abstrato.

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    Comentários (1)
    Afonso Simão
    Afonso Simão - 08/03/2023 14:23

    ótimo artigo..

    desenvolver esse tipo de conhecimento é o que vai diferenciar a gente de robôs futuramente.