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Steffany Sympson
Steffany Sympson13/07/2023 16:35
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Cloud Computing - Um resumo geral da Computação em Nuvem e seus aspectos

    A computação em nuvem surgiu como uma tecnologia transformadora no campo da tecnologia da informação, revolucionando a maneira como empresas e indivíduos armazenam, acessam e processam dados e aplicativos. A computação em nuvem pode ser definida como a entrega de serviços de computação pela Internet, permitindo que os usuários acessem e utilizem recursos como servidores, armazenamento, bancos de dados, software e aplicativos sob demanda em servidores remotos em vez de computadores locais ou infraestrutura local. O termo "Cloud" é usado como uma metáfora para a internet, e a computação em nuvem permite que os usuários acessem recursos e serviços de qualquer lugar com uma conexão à internet.

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    Baseia-se no princípio da virtualização, onde os recursos de computação são agrupados e compartilhados entre vários usuários. Um fator de diferenciação chave entre a computação em nuvem e os modelos de computação tradicionais é o nível de controle e propriedade. Na computação tradicional, as organizações precisam investir e manter sua própria infraestrutura de hardware e software, enquanto na computação em nuvem essas responsabilidades são transferidas para os provedores de serviços em nuvem. Isso permite que as empresas se concentrem em suas principais competências e reduz a carga de gerenciamento da infraestrutura de TI.

    Os custos designados à área de Tecnologia da Informação (TI) são considerados um dos maiores desafios de gestão financeira nas empresas, uma vez que além de dispersos entre áreas distintas, pode representar até 20%[1]. Os custos com a TI podem várias de empresa para empresa, dada suas características, objetivos, foco, mercado, etc., no entanto, comumente esses custos estão relacionados com hardwares (toda a parte física dessa área, podendo ser compras ou aluguéis de equipamentos de tecnologia), manutenções de hardware e software, custos de armazenamento e gestão de dados, servidores, bandwidth (ou largura de banda), licença para uso de software, treinamento ou contratação de mão de obra qualificada, etc.

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    • De acordo com uma pesquisa realizada entre 2021/22 pela FGV EAESP o índice de gasto total alocados com o setor de TI, em empresas brasileiras, varias entre os percentuais de 0,1% a 20% do faturamento líquido, sendo mais comum a alocação entre 1% a 12%. A média de investimentos no setor de TI das empresas brasileiras foi de 8,7% no ano de 2021, tendo o setor bancário um percentual mais distinto de 17,9%, sendo essas empresas o ramo que mais investe em tecnologia.

    A utilização da Cloud Computing, seja por implementação inicial ou por migração, tem dado a empresas de todo porte e nicho de mercado, a chance de evoluir rapidamente, sendo mais ágeis e inovadoras, tornando-se mais competitivas. A utilização da computação em nuvem mudou não apenas as formas de trabalho como também de comunicação e colaboração. A evolução digital e tecnológica torna cada vez mais indispensável nos mantermos competitivos, e aqui me refiro não somente a empresas como também me refiro a nós, profissionais, focalmente da área de tecnologia ou não. Para os que analisam não apenas uma migração, implementação ou iniciação na Cloud Computing, como também aqueles que iniciam seus estudos na mesma, faz-se necessário compreender não apenas seus princípios básicos, como também suas vantagens e limitações.

    Vejamos alguns conceitos-chave e componentes referentes a Cloud Computing:

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    1 – Autoatendimento On-demand (On-Demand Self-service): usuários podem provisionar e acessar recursos de computação, como poder de processamento, armazenamento e aplicativos de software, sem exigir interação humana com provedores de serviços.

    2 - Acesso amplo à rede (Broad Network Access): Os serviços em nuvem podem ser acessados pela Internet usando vários dispositivos, como computadores, smartphones e tablets.

    3 - Pool de recursos (Resource Pooling): os provedores consolidam recursos de computação para atender a vários clientes. Os recursos podem ser atribuídos e reatribuídos dinamicamente de acordo com a demanda, otimizando a utilização dos recursos.

    4 - Elasticidade rápida (Rapid Elasticity): os serviços em nuvem podem aumentar ou diminuir de forma rápida e automática com base nas flutuações da carga de trabalho. Isso permite que os usuários acessem recursos adicionais durante os períodos de pico de uso e os liberem quando não forem mais necessários.

    5 - Serviço medido (Measured Service): os provedores de nuvem monitoram e medem o uso de recursos, fornecendo transparência e permitindo que os clientes paguem pelos serviços que consomem. Os modelos de preços comuns incluem planos pré-pagos e baseados em assinatura.

    Vemos então os benefícios da computação em nuvem sendo:

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    - Escalabilidade e flexibilidade: os usuários podem aumentar ou diminuir facilmente os recursos para atender às necessidades em constante mudança sem investimento inicial em hardware ou infraestrutura.

    - Redução de custos: a computação em nuvem elimina a necessidade de gastos iniciais de capital e reduz o custo de manutenção e gerenciamento da infraestrutura local.

    - Confiabilidade e disponibilidade: os provedores de nuvem normalmente oferecem infraestrutura robusta com sistemas redundantes e mecanismos de backup, garantindo alta disponibilidade e recuperação de desastres.

    - Colaboração e acessibilidade: os serviços em nuvem facilitam a colaboração entre equipes geograficamente dispersas, permitindo que acessem e trabalhem em documentos e recursos compartilhados em tempo real.

    - Automação e eficiência: as plataformas de nuvem geralmente fornecem ferramentas de automação e serviços gerenciados, reduzindo a carga de tarefas administrativas e melhorando a eficiência operacional.

    Por fim podemos categorizar a Cloud Computing em três principais modelos de serviço:

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    1. Software como Serviço (SaaS): Com o SaaS, os usuários podem acessar e usar aplicativos de software pela Internet mediante assinatura. Os aplicativos são hospedados e gerenciados pelo provedor, liberando os usuários da necessidade de instalação, manutenção e atualizações.

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    2. Plataforma como serviço (PaaS): PaaS oferece uma plataforma de desenvolvimento e implantação que inclui componentes de infraestrutura junto com ferramentas de desenvolvimento, bancos de dados e middleware. Os usuários podem se concentrar em criar e executar aplicativos sem gerenciar a infraestrutura subjacente.

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    3. Infraestrutura como serviço (IaaS): esse modelo fornece recursos de computação virtualizados, como máquinas virtuais, armazenamento e redes. Os usuários têm controle sobre os sistemas operacionais e aplicativos executados na infraestrutura.

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    Assim temos a estrutura

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    Vale a pena observar que, embora a computação em nuvem ofereça muitas vantagens, também há considerações relacionadas à segurança de dados, privacidade, conformidade regulatória e dependência de fornecedor que organizações e indivíduos devem avaliar ao adotar serviços em nuvem.

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