Como destravei meu aprendizado em Inglês: As 3 dicas para continuar evoluindo desde o básico!
Olá! Sou Iasmin e iniciei meus estudos em inglês já adolescente, nem mesmo sabendo o básico. Até meus colegas da escola sabiam os pronomes He, She, It e se abismaram ao constatar que eu, não… No começo, a sensação de não avançar mesmo se dedicando é constante, sentia vergonha de falar e mostrar meus erros e não tirava mais que 7,5 na prova. É fato: eu era ruim em inglês. Você pode pensar que nunca chegaria ao nível dos colegas, Inglês não é para mim… então pasme: 1 ano e meio depois, minhas notas aumentaram. Em mais 1 ano, virei top student… hoje, sou fluente! Quem é de tecnologia está ciente do impacto de saber Inglês ao estudar, numa entrevista e no futuro.
Também é fato: a estrutura de uma nova língua será difícil de entender… Tanto que eu, fluente em Inglês, tenho passado pela mesmíssima estagnação em um novo idioma. E Inglês é, atualmente e futuramente, um diferencial ou imprescindível para sua carreira tech... As técnicas que te mostrarei me ajudaram a destravar anos atrás meu Inglês, e funcionarão para esse e qualquer outro idioma! Aqui vão… as 3 dicas para te destravar de vez!
1. Aprenda com músicas que você quer CANTAR!
Que música internacional te faz querer saber o idioma… só para poder cantá-la, sabendo a letra toda? Uma das melhores formas de aprender um idioma é por música, mas não basta gostar de ouví-la… tem que querer cantá-la!
Que diferença isso faz? Se desejamos cantar, ansiamos também por decorar a letra. Isso exigirá mais do que parece, e é um ponto-chave!
Uma de minhas primeiras aulas de Inglês foi em 2007. E que artista os adolescentes AMAVAM e estava no top hits?…Rihanna! Especialmente a música Don´t Stop the Music. Quando o professor trouxe a letra impressa… a turma ficou eufórica, e ouvíamos o som portátil típico de curso de Inglês repetidamente para aprender e preencher o exercício de palavras faltantes. Queríamos decorar e entender tudo para cantar com os amigos, ou quando tocasse na rádio Jovem PAM! Aquele grupo iniciante, que não sabia falar inglês mas queria se conectar com o mundo, ali se sentiu parte da cultura jovem e global. Essa semana, tive tal lembrança e decidi aplicar a mesma técnica no meu futuro segundo idioma fluente, que até então seguia sem avanço nos estudos — o Turco (motivação inicial: séries turcas!). Tive que lembrar o que fiz naqueles anos para avançar!
Dica bônus: escolha músicas curtas, de versos repetitivos! Músicas com letra longa e complexa podem dificultar sua jornada inicial. Músicas curtas e de letra repetitiva facilitarão a traducão. Quando vê… você já sabe a letra toda!
Dica bônus 2: O código de sua linguagem de programação favorita não é uma música, mas você desejará saber o que seus comandos significam! Você pode, da mesma forma, pegar papel e caneta enquanto pratica lógica de programação escrevendo um algoritmo e puxar setinhas referente aos termos de seu algoritmo, trazendo a tradução de cada palavra em Inglês!
Traduzindo músicas no meu novo idioma, tenho finalmente entendido a estrutura, sufixos , expressões e cantado com vontade, e antes achava que nunca entenderia toda essa complexidade. O mesmo ocorreu em Inglês, anos atrás, e pode ocorrer com você! Com essa técnica, teremos referências para entender o que lemos, escrevemos, ouvimos e assistimos, e a gramática e som serão familiares. Aprendemos sem nos sentir sobrecarregados, e com o tempo os termos dos seus códigos vão fazendo cada vez mais sentido!
2. Consuma conteúdo da cultura do idioma
Outro ponto essencial é se conectar com a cultura e conteúdos do idioma. Você já começou um idioma mas, sem ter vivência na lingua ou uma série que adore para acompanhar, ficou desmotivado e parou? Gostar de música e séries americanas me manteve consumindo aquela cultura. O resultado? Me animar para estudar e perseverar, mesmo quando me sentia estagnada.
Essa exposição constante faz você, aos poucos, reconhecer palavras e frases sem perceber. Um exemplo é vermos uma legenda num filme que traduz somente uma palavra específica. Foi assim que aprendi palavras simples como “sim”, “não” e “talvez”, seguidas de expressões que já falamos em nosso dia a dia… e ao voltar aos estudos ou a um código, entender melhor exemplos e exercícios!
Crie o hábito de assistir filmes, séries ou vídeos curtos (até Tiktok vale!) no idioma-alvo. Esse contato frequente com o que se gosta faz o aprendizado ser intuitivo! ;)
3. Pratique com frequência ou aleatoriamente
Por mais que aprender um idioma intuitivamente seja incrível, a prática será essencial. Nosso cérebro lembra do que pedimos para ele lembrar, por isso a frequência é necessária!
Hábitos leves e prazerosos tiram nossa trava de execução e serão um grande aliado seu! Indico o livro Hábitos Atômicos, de James Clear, para isso. Mas se você não conseguir manter rotina, ainda é melhor praticar o que lembrar a qualquer momento, até mesmo numa conversa imaginária entre você e personagem de seriado, do que não praticar nada. O que seu cérebro precisa é relembrar e praticar, e não haverá uma situação ideal. Você pode inclusive praticar agora!
Ação imediata: Que tal pegar aquela música que você lembrou no começo do artigo e começar a traduzí-la agora, ou um código que você tem dificuldade de entender talvez pelos termos, e escrevê-lo? Folha e caneta e bloco de notas do celular estão acessíveis, e esse inicio é mais tranquilo do que seu cérebro te diz! Que comece a sua jornada :)
Conclusão
A fluência é o resultado de músicas e seriados, se desafiar bastante a escrever e falar, conversas reais e imaginárias, sempre consumir e se inserir na cultura… e a disciplina de praticar, não importa o lugar e assunto!
A chave do aprendizado é tornar esse idioma sua rotina e sempre manter seu interesse vivo! Com o tempo, a recompensa vem. Mas você perceberá que ela não é a fluência em si… é constatar que está evoluindo e se comunicando mais!
Agora, me conta: você já usa algumas dessas estratégias para aprender idiomas?