De Engenharia Civil ao Code: Como um Prompt Simples Destravou Meu Portifólio de Desenvolvedor
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Você também sente aquele bloqueio criativo e o frio na barriga ao pensar em construir o seu portfólio? 🙋♂ Eu sei exatamente o que é isso.
Em 2016, depois de tentar cursar a faculdade que eu sempre sonhei, percebi que minhas ideias de futuro estavam mudando junto comigo. Desde criança, eu idealizava me tornar engenheiro. Na época, Engenharia Civil era quase algo mítico, e eu carreguei esse ideal por muitos anos.
Mas a vida raramente segue exatamente o roteiro.
🔄 A Transição de Carreira
A UNESP abriu na minha cidade um curso de Engenharia voltado ao desenvolvimento sustentável de tecnologias para geração, distribuição e transmissão de energia. No primeiro momento, aquilo pareceu o caminho certo: novo, relevante, cheio de propósito. E eu realmente acreditei que me encontraria ali.
Tudo mudou quando descobri, no mesmo município, o curso de Engenharia da Computação. Foi como reacender uma chama antiga; aquele brilho que eu sentia ao pensar em tecnologia voltou com a mesma força do início. Tomei minha decisão:
• Prestei vestibular para a UNIVESP.
• Passei, me matriculei.
• Dei início à melhor jornada da minha vida: compreender como a tecnologia funciona, de seus primórdios com o ENIAC às aplicações modernas que moldam o mundo.
🚧 O Bloqueio do Desenvolvedor
Conforme eu avançava, percebi algo que a sala de aula não ensina: aprender é uma coisa; mostrar o que você sabe ao mercado é outra história. E foi aqui no LinkedIn que essa realidade ficou ainda mais evidente.
À medida que eu consumia conteúdo de profissionais experientes, lia dicas de recrutadores e observava perfis que se destacavam, uma verdade saltou aos meus olhos: não basta saber programar — é preciso provar.
📢 Recrutadores querem clareza, autenticidade e projetos reais.
Entendi que faltava algo essencial na minha própria trajetória: visibilidade. Eu precisava de um espaço que refletisse meus estudos, minhas práticas, minha identidade como desenvolvedor.
Foi aí que a urgência apareceu: eu precisava de um portfólio. Tinha ideias, tinha vontade, tinha os projetos — mas não tinha clareza de como estruturar, apresentar ou organizar tudo isso visualmente.
🤖 A Inteligência Artificial como Aliada
Abri o VSCode — e travei. Eu sabia programar, mas criar algo que me representasse para o mundo parecia muito mais difícil. O portfólio não era só código; era identidade, era história, era vulnerabilidade.
Foi então que decidi pedir ajuda. Escrevi um prompt simples, buscando apenas um primeiro passo. E esse passo virou uma parceria inesperada: usei a inteligência artificial não só para organizar ideias, mas para transformar insegurança em estrutura.
A IA se tornou mais do que um ferramental técnico. Foi guia nas fases de frustração com processos seletivos, conselheira nas entrevistas e filtro racional para o excesso de opiniões.
E nesse momento, percebi algo transformador: a IA não cria por você; ela destrava você para criar.
Ela virou aquele colega de equipe que te ajuda a organizar as ideias quando você não sabe por onde começar, te ajudando com aquilo que você ainda não aprendeu, e a partir daí, entendi que meu portfólio não seria só um site bonito, ele precisava ser tratado como um produto, como o próprio Felipe Deschamps tantas vezes reforça nos vídeos dele: “um dev não entrega código, entrega soluções.”
E isso mudou tudo.
Comecei definindo um objetivo claro: meu portfólio precisava contar a minha trajetória de forma honesta e mostrar de forma prática o que eu sabia fazer.
Nada de efeitos exagerados, bibliotecas pesadas ou gambiarra para “parecer bonito”.
Optei pelo simples, limpo e eficiente — exatamente o que um bom código deve ser. Usei HTML para estruturar, CSS para dar vida e JavaScript para tornar a página interativa.
E enquanto codava, fui documentando minhas escolhas, entendendo meus padrões e percebendo que o ato de criar o portfólio estava, por si só, me transformando em um profissional melhor.
A IA me ajudou especialmente a organizar minhas experiências.
Peguei meus cursos: Java, Python, Banco de Dados, HTML5, Lógica de Programação, e transformei cada um em seções claras, objetivas, quase como se fossem capítulos da minha evolução. Meus projetos, mesmo os mais simples, ganharam contexto: o que eu tentei resolver, como resolvi, o que aprendi e como aquilo impacta meu conhecimento hoje.
Esse processo foi essencial, descobri que um portfólio não é sobre mostrar que você sabe tudo, é sobre mostrar que você sabe aprender, evoluir e resolver problemas reais, e, principalmente, descobri que ser encontrado por recrutadores é consequência de três coisas muito básicas: a clareza, a consistência e a identidade. A IA me ajudou a enxergar isso. Mas fui eu que escrevi minha história. Fui eu que decidi como me apresentar: cores, formatação, estilo e palavras. Fui eu que coloquei meus projetos ali, fui eu que dei cada passo para transformar meu portfólio em algo de verdade, algo meu.
E se você que está lendo isso sente que está travado, inseguro, com medo de não ser bom o suficiente para mostrar seu rosto e seu código ao mundo… eu quero que você saiba: isso é normal. A maioria dos devs passa por isso. Até quem você admira, até o Deschamps já passou, a saída é encarar de frente.
Comece pequeno, escreva a primeira linha, peça à IA para organizar suas ideias.
Mas coloque sua essência no resultado. Portfólio não é sobre se mostrar perfeito, é sobre mostrar que você existe, que está aprendendo e que está pronto para evoluir. E quando você perceber, não vai necessariamente estar “empregado e ganhando bem”, vivendo aquele clichê de que “quem ama o que faz nunca trabalha”. A verdade é mais simples e muito mais valiosa: você vai estar no mesmo ponto em que eu estou agora: consciente, orgulhoso e grato pelo dia em que decidiu dar o primeiro passo.
🎯 3 Lições Finais para quem Sente o Bloqueio
Se tem algo que aprendi nesse caminho é que ninguém constrói um portfólio apenas com linhas de código. Construímos com história, identidade, inseguranças, tentativas, evolução e a coragem de nos colocar no mundo. A IA me ajudou a enxergar isso, mas fui eu que escrevi a minha história.
• 1. Clareza, Consistência e Identidade são a chave para ser encontrado por recrutadores.
• 2. O Portfólio é um Produto: Trate-o como uma solução que vende sua capacidade de resolver problemas.
• 3. A IA Não Substitui, Ela Destrava: Use-a como seu quadro branco, seu guia técnico e seu primeiro empurrão.
E o resto? O resto é com você.
Por isso, se você está lendo isso e sente que está na mesma encruzilhada em que eu estive, cheio de vontade, mas sem saber como transformar essa vontade em algo visível aqui vai meu convite:
Use a IA para conversar com você mesmo.
Use-a para transformar suas ideias em planos, seus planos em código e seu código em identidade.
Construa algo que seja verdadeiramente seu, único, autêntico, e deixe isso te apresentar ao mercado.
O mundo precisa de pessoas que criam com propósito. E talvez, assim como aconteceu comigo, tudo comece com um simples prompt e a decisão de dar o primeiro passo.
Se você também está nesse processo de transição ou de construção de portfólio, me chame no Direct! Adoraria trocar ideias sobre como a IA te ajudou ou destravou.
Vamos nos conectar e evoluir juntos. Curta se a história te fez repensar sua estratégia de portfólio!



