Desenhos de Pipeline

Os melhores desenhos de pipeline devem considerar alguns critérios para seu desenvolvimento. Começamos pelo CD (Continuous Deployment), que deve gerar um artefato e seguir boas práticas para garantir a qualidade do serviço prestado pelo software. É essencial estabelecer critérios de entrada e saída para garantir a confiabilidade do pipeline. O pipeline contém vários estágios, e cada estágio deve ter entradas definidas. Essas entradas devem ser sempre notificadas às partes interessadas dentro do pipeline, seguindo normas de segurança em todos os estágios.

Estágios Típicos de um Pipeline de CI (Continuous Integration)

Os estágios do CI dentro do pipeline são processos automatizados para a geração de artefatos em cada etapa do CI.

Validar Critérios de Entrada:

Verificar se todas as configurações de entrada estão corretas, principalmente se a branch a ser trabalhada é a correta.

Verificar se as precondições foram estabelecidas corretamente para que a branch possa ser executada (atenção aos dados de entrada).

Executar a Construção:

Produzir artefatos baseados no código-fonte em que você está trabalhando.

Baixar bibliotecas, principalmente de repositórios orientados ao artefato a ser criado.

Executar Testes de Unidade:

Verificar individualmente se cada entrada está de acordo para a execução.

Analisar o Código:

Utilizar técnicas para garantir a qualidade do código.

Exemplos: Análise de credenciais, verificação da configuração de IaC, entre outros.

Empacotar Artefatos:

Publicar o artefato em um ambiente seguro e aplicar uma assinatura digital.

Publicar Artefato:

Publicar os artefatos em um repositório após aplicar todas as medidas de um bom pipeline.

Estágios Típicos de um Pipeline (CD) Continuous Deployment

Os próximos estágios a serem seguidos são após todos os artefatos terem sido publicados:

Provisionar o Ambiente de Teste:

Deve-se seguir uma prática de gerenciamento em cima do artefato, seguindo o IaC (Infrastructure as Code). Executar o código duas vezes nesse processo permite verificar se há alterações no ambiente de destino, possibilitando que todas as equipes trabalhem de forma contínua.

Implantar Artefatos para Teste:

Movimentar o artefato para o ambiente de testes, realizar a instalação do software e preparar os ambientes específicos para a realização de um ou mais testes.

Realizar Testes:

Executar testes com intervenções manuais. Alguns testes são:

Teste Ponta a Ponta (E2E)

Teste de Usabilidade

Teste de Tolerância a Desastres

Teste de Desempenho

Teste de API

Teste de Pré-Produção

Teste de Segurança

Teste de Regressão e Aceitação

Teste de Sistemas

Teste de Integração

Teste de Contrato

Testes Unitários

Validar Conformidade da Infraestrutura:

A validação é feita através de uma verificação dinâmica no ambiente de destino. Verificar se determinadas portas estão abertas e se os protocolos, principalmente de segurança, estão configurados corretamente, seguindo as validações de IaC realizadas no estágio de análise de código.

Validar Critérios de Saída:

Executar um teste de fumaça nas saídas do artefato, como verificar assinaturas digitais válidas, tags, se o artefato foi gerado da main branch, evidenciar todos os testes realizados e verificar os tamanhos dos artefatos.

Realizar Controle Dual:

Ter um Gestor de Lançamento (Release Manager) para autorizar as evidências de todos os artefatos para aprovação de produção. Este processo é feito de forma manual.

Provisionar Ambiente de Produção:

Executar o mesmo estágio da pipeline de provisão do ambiente de teste, utilizando novamente o IaC.

Implantar o Artefato para Produção:

Movimentar o artefato para produção de forma segura e iniciar a produção desses artefatos.