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Yugo Pereira
Yugo Pereira29/09/2025 17:08
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Do Agente Secreto à Autoridade Digital: O guia de sobrevivência da minha jornada na DIO Campus

    "É perigoso o ir sozinho." Essa frase do Felipão, que ecoou na mentoria final do DIO Campus Expert (Turma 13), resume o meu maior aprendizado: eu era o "agente secreto" do mercado. Estudando muito, sim, mas invisível. Achava que para ser notado, precisava ser um robô formal ou esperar ser um "guru" com anos de mercado.

    A verdade? Meu game changer não foi técnico. Foi a coragem de sair do modo invisível e descobrir o poder da minha voz autêntica para construir autoridade, transformando estudo em conteúdo. A jornada da Turma 13 foi um bootcamp de protagonismo intencional.

    1. O Ponto de Partida: O Locus Interno de Controle

    Antes de saber o que postar no LinkedIn, tivemos que descobrir quem nós somos e o que nos move. A mentoria com a Tashi Aguiar foi o choque de realidade necessário, trazendo o conceito de Locus de Controle Interno.

    É fácil culpar a falta de oportunidade, o tempo curto (como comentou o Janderson) ou o mercado saturado. É o Locus Externo. A Tashi nos ensinou que liderança não é cargo, é atitude, e que essa atitude começa na autorresponsabilidade.

    Eu, você e todos nós recebemos milhões de estímulos por segundo, mas só processamos 5% a 10% conscientemente. O nosso cérebro, preguiçoso e buscando segurança, nos faz procrastinar quando precisamos aprender algo novo (como escrever um artigo ou atualizar o GitHub). "Tudo que é diferente significa ameaça," disse a Tashi.

    Para lutar contra essa ameaça, precisamos de disciplina e autoconhecimento intencional. Ferramentas como a Roda da Vida, a Análise SWOT (Fraquezas e Oportunidades) e o Ikigai (propósito de vida) nos forçaram a parar de apenas viver e começar a analisar a vida. O meu "porquê" (o Why do Simon Sinek) se tornou o meu filtro de carreira:

    "A gente não pergunta mais o que que eu quero ser. A gente pergunta qual que é a contribuição que eu quero deixar, o que que me move no dia a dia."

    Essa fundação de autoconhecimento foi crucial para entender que minha informalidade, minha história de transição e minhas referências pop não são fraquezas — são os meus valores únicos (autenticidade, coragem, respeito) aplicados ao meu propósito.

    2. O Jogo da Autoridade: De Estilingue para Bazuca

    Com o "porquê" definido, o passo seguinte foi aplicar essa intencionalidade à minha presença profissional, ou como a Valéria Batista (MVP e MCT da Microsoft) ensinou: usar o LinkedIn como uma rede profissional estratégica, e não como um "estilingue".

    A Valéria nos deu a visão do recrutador: "As pessoas te pagam ou vão te pagar pelo problema que você resolve."

    A Inversão de Jogo:

    O maior erro é achar que a empresa nos honra com um emprego. A visão que precisamos vender é: "A empresa está ganhando porque eu estou trabalhando aqui, porque eu sou um profissional, uma profissional excelente naquilo que eu faço."

    Para que as empresas corram atrás de mim, meu perfil precisa ter match com a vaga, e isso exige estratégia:

    • Aparência Conta: Foto profissional e um banner personalizado. Nada de perfil "indigente" ou com a foto cortada de uma festa.
    • Título Vendedor (e sem Júnior): Como a Valéria alertou, não coloque vírgulas (o algoritmo concatena e não te acha) e, na dúvida, tire o "Júnior". "O que que faz mais sentido? Deixa para falar isso depois que você estiver conversando."
    • O "Sobre" Detalhado: Não basta dizer que é Full Stack. É preciso resolver. O meu sobre precisa mostrar o que eu "faço, sei e resolvo". Eu sou o profissional que resolve problemas de migração de sistemas. Eu sou o profissional que otimiza processos (e posso colocar em números o resultado disso, como o tempo economizado).
    • GitHub Florido: Para desenvolvedores, o GitHub é obrigatório. "Se o cara não tem GitHub e se ele não tem modelo de projeto no GitHub, ela [a recrutadora] já bloqueia."

    A Valéria reforçou que o networking é a alma do LinkedIn. Não é para adicionar o mundo inteiro, é para ser inteligente (seguir as empresas que desejo, conectar-me com recrutadores com mensagens personalizadas, e adicionar meus futuros colegas da área de interesse).

    3. O Poder da Voz: A Regra do Autêntico

    Para mim, que lido com a insegurança de ser acessível e usar gírias (como a Miriam também sentiu), a jornada deu o veredito: Autenticidade é o seu maior motor de crescimento.

    O Felipão e a Carol Tequita nos encorajaram a ser nós mesmos, focando na documentação da jornada:

    • Conte a História: A fórmula para um conteúdo que engaja é o storytelling. Eu preciso simplificar a complexidade com a minha história. O meu artigo sobre a transição do futebol para o código (que viralizou!) foi um farol de esperança. "Todo o conhecimento que você opta por não compartilhar é uma pessoa que vocês está deixando de ajudar."
    • Crie Conteúdo Evergreen (Conteúdo duradouro, perene): Não é só sobre o framework mais novo. Artigos como "Três Erros Que Cometi na Minha Primeira Vez Usando IA" ou "Como Eu Organizo Meus Estudos Sendo Pai/Mãe/40+" são iscas digitais que continuam a ser encontradas e a gerar autoridade por anos.
    • Estratégia de Postagem: A Valéria nos alertou: "Não é o que você posta, é como você posta." Parar de só postar o certificado e, em vez disso, engordar o post com o que aprendi, marcando a DIO, o instrutor e compartilhando o código no GitHub. Isso transforma um post passivo em um movimento de networking ativo que a comunidade amplifica.

    4. O Passo para o Protagonismo

    Eu saio da Turma 13 sabendo que sou um profissional em constante evolução. O medo de não estar pronto ou de ser "júnior" na cabeça do recrutador é combatido com ação consistente.

    O artigo final da jornada, que você lê agora, não é só um resumo. É a prova de que eu entendi a missão:

    1. Locus Interno: Eu sou o responsável por cada passo.
    2. Autoridade Intencional: Meu conteúdo é estratégico e autêntico.
    3. Resiliência: A oportunidade chega para quem está preparado (o friozinho na barriga da Carol Tequita vai junto).

    Eu não sou mais o agente secreto. Eu sou a minha marca. E meu redes sociais são as minhas vitrines.

    E você, já aplicou essa intenção na sua carreira? Qual será o seu próximo passo para deixar de ser invisível?

    Gostou do artigo? Vamos nos conectar! Deixe um comentário com o seu maior aprendizado e me procure no LinkedIn: [https://www.linkedin.com/in/yugopereira/] para trocarmos essa ideia!

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