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Germanna Lima
Germanna Lima06/08/2025 18:40
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Suzano - Python Developer #2Recomendados para vocêSuzano - Python Developer #2

Estudar com AH/SD não é sobre disciplina. É sobre não ser esmagada pelo próprio cérebro.

    O problema nunca foi a sua inteligência.
    O problema é estudar com um cérebro que funciona como
    10 abas abertas, 6 TED Talks rolando e 1 áudio do whatsapp em 16x — tudo ao mesmo tempo.

    Você tenta estudar. Mas:

    ✅ Ou acha superficial e perde o interesse

    ✅ Ou mergulha tão fundo que esquece de comer

    ✅ Ou vira uma obsessão que termina em exaustão (e culpa)

    📌 O que ninguém te contou?

    Ninguém te ensinou a estudar como alguém com Alta Habilidade ou Superdotação.

    Porque o ensino tradicional foi feito pra quem aprende em linha reta.

    E você aprende em espiral.

    Você enxerga conexões antes mesmo de saber o nome técnico delas.

    Você lê um conteúdo e, em segundos, já está em quatro camadas acima.

    📉 E é por isso que estudar da forma “comum” te sabota:

    Cronogramas engessados, revisão espaçada e métodos de repetição...
    É como pedir para uma cachoeira cair gota por gota.

    💣 Resultado?

    • Tédio
    • Impaciência
    • Procrastinação com culpa
    • Burnout intelectual disfarçado de “preguiça”

    🛑 Vamos cortar o mito de uma vez:

    Você não tem problema com foco.
    Você tem problema com subestimulação.

    ═══ 💡 Então como estuda uma mente que quer aprender TUDO ao mesmo tempo... e se sabota ao menor sinal de repetição? ═══

    Aqui vai o que realmente funciona — testado por mentes intensas, criativas, divergentes:

    🧠 1. Estude por mapa de curiosidade, não cronograma

    Monte seu plano de estudo como se fosse uma árvore com galhos de interesse.

    Comece por um tema que te excita.

    Permita-se ramificar.

    Volte ao tronco depois.

    A repetição natural da sua mente será a revisitação por interesse, não por obrigação.

    🧠 2. Use o hiperfoco como sprint, não como regra

    Seu cérebro funciona como um campo de energia, não como uma linha de montagem.

    💡 Faça ciclos intensos (30-50 min), depois pause antes de esgotar.

    Deixe um “gostinho de quero mais” — isso turbina a memória de longo prazo.

    🧠 3. Associe o conhecimento ao impacto

    Não estude pra decorar.

    Estude pra criar, resolver, transformar.

    Em vez de: “vou aprender Java”
    Prefira: “vou criar um bot que resolve X coisa usando Java”

    A mente AH/SD não é movida por metas externas.

    É movida por sentido e contribuição.

    📌 E na prática, como isso vira diferencial?

    Quando você mostra como aprende, o recrutador entende como você entrega.

    Mostre sua capacidade de absorver, conectar e aplicar.

    Demonstre isso em:

    ✅ Cases reais

    ✅ Side projects

    ✅ Histórias de aprendizado autodidata

    “Aprendi X sozinha, e criei Y projeto que gerou Z impacto.”
    Isso vale mais que mil certificados.

    💥 Você não precisa ser mais disciplinada.

    Você só precisa usar seu cérebro como ele realmente funciona.

    E quando isso acontece... muda tudo.

    Você não só aprende. Você transforma.

    🔮 Próximo post:

    E quando a vaga pede alguém “focado, organizado e que não muda de ideia”? Como mostrar seu valor sem apagar sua versatilidade?

    🎯 Agora me conta:

    Você já se sentiu frustado por não conseguir seguir um cronograma “normal”?

    Ou te fizeram acreditar que era “preguiça”, quando era só a sua mente querendo mais desafio?

    ✨Escreve aqui nos comentários. Te garanto: tem muita gente como você — só ainda não se encontrou.

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    Comentários (2)
    Germanna Lima
    Germanna Lima - 07/08/2025 11:27

    Muito obrigada pelo comentário!

    Na minha visão, o maior obstáculo é traduzir o próprio valor para o mercado, sem precisar se moldar a padrões que nos apagam.

    Ambientes diversos existem, mas nem sempre conseguimos mostrar quem somos de um jeito que seja compreendido — e valorizado.

    Estamos aprendendo a fazer isso, juntos. 

    DIO Community
    DIO Community - 07/08/2025 09:50

    Excelente artigo, Germanna. Você traduziu com sensibilidade e precisão a realidade de quem vive com Alta Habilidade ou Superdotação, especialmente no contexto de estudos e desenvolvimento profissional. A forma como você desconstrói mitos sobre foco, disciplina e “preguiça” é libertadora para muitas pessoas que, por não se encaixarem nos modelos tradicionais, acabam se sentindo inadequadas.

    Na DIO, valorizamos profundamente a pluralidade de mentes e trajetórias. A tecnologia e a inovação nascem justamente da diversidade de pensamento, e aprender a trabalhar com o próprio cérebro, em vez de lutar contra ele, é um passo essencial para liberar esse potencial.

    Na sua opinião, qual é o maior obstáculo enfrentado por mentes intensas no início da carreira em tech: encontrar ambientes que respeitem essa pluralidade cognitiva ou aprender a comunicar seu valor de forma que o mercado compreenda?

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