Feedback: uma arte que poucos sabem

O texto de hoje exemplifica como a falta de detalhes e contexto pode ser desastrosa. Enquanto pensava sobre o que compartilhar com vocês, lembrei de um tópico que poderia ser interessante. Talvez eu esteja exagerando? Não sei dizer, mas o feedback é como um diagnóstico que um médico oferece a um paciente.

Partindo desse ponto, vou comentar sobre um feedback muito ruim que recebi. Muitos dizem que o feedback deve ser ouvido e refletido, considerando o que foi dito e pontuado. O problema surge quando o feedback não leva em conta os detalhes. Dar um feedback genérico é pior do que ficar em silêncio. Isso, na verdade, dá ao destinatário o direito de rebater o que está sendo dito ou simplesmente ignorá-lo, como diz o ditado: “entra por um ouvido e sai pelo outro”.

O que tornou esse feedback tão ruim foi que meu trabalho era impactado pelas decisões de outras pessoas. Algumas tarefas não eram concluídas porque, no meio do caminho, eram despriorizadas. Isso criava a impressão de que eu não estava entregando resultados satisfatórios e que eu precisava melhorar. No entanto, nem tudo é tristeza. Já recebi feedbacks positivos que foram extremamente úteis.

Os feedbacks mais construtivos foram aqueles em que a pessoa não apenas apontava meus erros, mas também tinha a gentileza e paciência de fornecer recursos, como sites explicativos, para que eu pudesse entender os conceitos nos quais estava errando. Essa abordagem demonstrava cuidado e compreensão de que os erros não eram propositais, mas sim resultado de falta de conhecimento. Esse tipo de feedback é realmente valioso, pois contribui para o nosso crescimento e bem-estar.