História da Internet das coisas
- #IoT
A Oracle define a IoT ou Internet das Coisas como "uma rede de objetos físicos – "coisas" – que são incorporados com sensores, software e outras tecnologias com a finalidade de conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela internet. Esses dispositivos variam de objetos domésticos comuns a ferramentas industriais sofisticadas."
Já a Cisco Systems define da seguinte maneira: "simplesmente o momento em que mais 'coisas ou objetos' estavam conectados à Internet do que pessoas". Estimando que ela tenha verdadeiramente surgido entre 2008 e 2009. Más, sua história começa bem antes disso.
Embora já houvessem dispositivos eletrônicos interconectados desde o início do século 19, como o telégrafo, o primeiro contato entre dois sistemas diferentes aconteceu em 29 de outubro de 1969, quando uma mensagem foi enviada entre a Universidade da Califórnia em Los Angeles e o Instituto de Pesquisa de Stanford, nascendo assim o projeto da ARPANET. A ARPANET foi um projeto militar com o objetivo de permitir que os centros de pesquisa pudessem manter uma comunicação entre si, sendo considerada a mãe da Internet.
Em 1982, uma máquina de venda automática da Coca-Cola foi conectada à ARPANET, ela foi modificada para ser capaz de relatar seu inventário e se as bebidas recém-carregadas estavam frias ou não.
O conceito "Internet das coisas", foi mencionado pela primeira vez por Peter T. Lewis, em setembro de 1985. De acordo com Lewis, IoT "é a integração de pessoas, processos e tecnologia com dispositivos e sensores conectáveis para permitir o monitoramento remoto, status, manipulação e avaliação de tendências de tais dispositivos".
Já o termo foi criado por Kevin Ashton da Procter & Gamble, em 1999. Ele via a identificação por radiofrequência (RFID) como uma peça fundamental para a comunicação entre dispositivos, permitindo que os computadores transmitissem dados sem a necessidade de cabos.
Em 2004, o CEO da NetSilicon, Cornelius "Pete" Peterson, afirmou que "a próxima era da tecnologia da informação será dominada por dispositivos, e os dispositivos em rede acabarão ganhando popularidade e importância na medida em que excederão em muito o número de computadores e estações de trabalho em rede".
Com a criação de smartphones, o surgimento da computação em nuvem, avanços no poder de processamento e algoritmos de software aprimorados, hoje se pode coletar, armazenar, processar e compartilhar dados de forma mais robusta. Além de que, sensores sofisticados podem medir movimento, temperatura, níveis de umidade, direção do vento, som, luz, imagens, vibrações e inúmeras outras condições, incluindo a capacidade de identificar uma pessoa ou um dispositivo por meio da geolocalização.
Referencias
https://www.oracle.com/internet-of-things/what-is-iot/
https://olhardigital.com.br/2019/10/24/internet-e-redes-sociais/mae-da-internet-conheca-a-historia-da-arpanet/
https://en.wikipedia.org/wiki/Internet_of_things
https://www.britannica.com/science/Internet-of-Things