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Ariana Pinheiro
Ariana Pinheiro03/11/2025 13:55
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IA Generativa na prática: como dominar LLMs e RAG.

    A ideia é simples: menos teoria, mais domínio real sobre o que faz a IA entregar resultados de verdade para nosso dia a dia.

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    Entendendo LLM e RAG na prática

    Os LLMs (Large Language Models) são modelos de linguagem treinados e pré- treinados com grandes volumes de texto para aprender padrões de linguagem, contexto e conhecimento.

    Eles são o cérebro por trás de aplicações que conseguem interpretar comandos, responder perguntas e gerar conteúdo com coerência.

    Mas aqui vai o ponto crucial: um LLM sozinho depende apenas do que aprendeu no treinamento. Ele não tem acesso a informações atualizadas nem ao seu banco de dados interno. É aí que entra o RAG (Retrieval-Augmented Generation).

    O RAG funciona como uma ponte entre o modelo e as suas fontes de informação reais.

    Ele busca dados externos — documentos, bases vetoriais, PDFs ou bancos corporativos — e insere esses conteúdos no contexto antes da geração da resposta.

    Isso torna a IA mais confiável, rastreável e fundamentada (grounded) refere-se á prática de permitir que um profissional de direito acesse fontes externas de dados - como a internert, bancos de documentos ou informações internas da empresa.

    Resumindo:

    • O LLM é quem entende e escreve.
    • O RAG é quem traz a base de fatos que dá sentido à resposta.
    Usar os dois juntos é o que transforma uma IA comum em uma IA útil de verdade, capaz de responder com precisão e relevância.

     Aplicando IA generativa em ambiente real

    Aprender IA generativa na teoria é fácil. O desafio começa quando você precisa colocar o modelo para funcionar com dados reais.

    Foi isso que eu aprendi na prática, estudando pelo curso oficial da Oracle sobre OCI Generative AI — um ambiente que me mostrou passo a passo como conectar LLMs, RAG e prompt engineering em aplicações de verdade.

    Durante os laboratórios, usei ferramentas reais, como o Cohere, integrado ao OCI Generative AI Agents, para criar fluxos onde o modelo não apenas “respondia perguntas”, mas se baseava em dados concretos e rastreáveis (groundedness).

    💡 Exemplo prático

    Criei um agente no OCI e configurei uma fonte de dados personalizada, mesmo antes dos dados estarem prontos — apenas com uma pasta vazia (prática recomendada no ambiente Oracle).

    Depois, realizei a ingestão de documentos atualizados e testei a diferença entre a geração pura do modelo (só o LLM) e a geração com RAG (busca + contexto).

    O resultado foi claro:

    • O modelo puro respondia rápido, mas sem garantia de verdade.
    • O modelo com RAG respondia com base no conteúdo que eu mesmo havia inserido — fundamentado e verificável.

    Essa prática me fez entender o que os manuais chamam de “groundedness”: a diferença entre uma resposta convincente e uma resposta confiável.

    Também explorei embeddings e busca semântica, criando representações vetoriais dos textos e comparando resultados com o método tradicional por palavra-chave.

    A busca semântica encontrou respostas mais precisas, mesmo quando as palavras usadas na pergunta eram diferentes das do documento — mostrando o poder do entendimento contextual.

    Conclusão: o poder da prática com propósito

    Trabalhar com IA generativa vai muito além de entender conceitos. É sobre experimentar, testar e ajustar até entender o comportamento real do modelo.

    Foi isso que aprendi estudando e praticando no ambiente da Oracle, usando ferramentas como OCI Generative AI e Cohere para ver de perto o impacto de cada decisão: o tipo de prompt, o formato dos dados, a ativação do RAG e a qualidade das fontes.

    Hoje, entendo que dominar LLMs não é decorar comandos — é aprender a conversar com o modelo do jeito certo, guiando-o com clareza e propósito.

    E quando você combina isso com dados bem estruturados e técnicas de grounding, o resultado é uma IA que não só fala bonito, mas entrega respostas certas, úteis e confiáveis.

    🚀 Agora é sua vez

    Se você quer sair da teoria e entender de verdade como a IA generativa funciona, crie seu próprio ambiente de testes.

    A Oracle oferece ferramentas gratuitas e cursos acessíveis para isso — e cada experimento te ensina algo novo sobre o que a IA pode (ou não pode) fazer.

    👉 Teste, erre, ajuste, e teste de novo.

    Porque é na prática que a teoria ganha força — e é assim que se domina a IA generativa de verdade.

    Espero que esta leitura amplie seus horizontes e te inspire a experimentar, testar e dominar a IA generativa na prática. A teoria é importante, mas o conhecimento real vem da prática — e cada experiência conta.

    📚 Referências:

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    Comentários (2)
    Ariana Pinheiro
    Ariana Pinheiro - 03/11/2025 14:55

    Respondendo à pergunta proposta por dio comumunity.

    O maior desafio não é ensinar ética à IA, mas ensinar a quem a cria. Esse sim, é o maior desafio real para o desenvolvedor, quando se trata de inovar sem se desconectar do impacto humano. Implementar IA responsável é mais do que aplicar regras — é um exercício de reflexão contínua sobre o que significa criar tecnologia que realmente sirva às pessoas. Acredito que a IA deve estar ao lado das pessoas - não à frente delas.



    DIO Community
    DIO Community - 03/11/2025 14:22

    Excelente, Ariana! Que artigo cirúrgico, inspirador e prático sobre RAG e LLMs! Você tocou no ponto crucial da IA Generativa corporativa: o RAG (Retrieval-Augmented Generation) é a ponte que transforma o LLM de um modelo genérico em uma IA útil de verdade, capaz de entregar respostas certas, úteis e confiáveis.

    É fascinante ver como você aborda o tema, mostrando que o LLM é quem entende e escreve, e o RAG é quem traz a base de fatos que dá sentido à resposta (groundedness).

    Qual você diria que é o maior desafio para um desenvolvedor ao implementar os princípios de IA responsável em um projeto, em termos de balancear a inovação e a eficiência com a ética e a privacidade, em vez de apenas focar em funcionalidades?