Meu Primeiro Ano em Ciência da Computação: Entre Códigos e Matemática
Quando entrei na faculdade de Ciência da Computação, eu estava cheio de expectativas. Imaginava que passaria o dia inteiro programando, criando aplicativos incríveis e talvez até desenvolvendo algum jogo. Mas logo no primeiro semestre percebi uma realidade que muita gente não comenta: a matemática está em todo lugar.
E não é pouca coisa, não. Logo de cara me deparei com cálculo, álgebra linear, lógica matemática… parecia que cada disciplina vinha com um pacote de símbolos e fórmulas que eu nunca tinha visto antes. Confesso que no começo bateu aquele desespero: “Será que escolhi o curso certo?”
O choque com a matemática
A maior dificuldade foi entender que a matemática na faculdade não é só “conta”. Ela é a base para entender como os computadores funcionam, como os algoritmos são construídos e até como a inteligência artificial é desenvolvida. Mas, até chegar nesse entendimento, eu me senti perdido várias vezes.
Teve dia em que eu passava horas tentando resolver um exercício e, no fim, não chegava a lugar nenhum. A sensação de frustração era enorme. Enquanto alguns colegas pareciam resolver tudo com facilidade, eu ficava travado em conceitos básicos.
O que aprendi com isso
Com o tempo, percebi que não precisava ser um “gênio da matemática” para sobreviver ao curso. O que eu precisava era de paciência, prática e, principalmente, humildade para pedir ajuda. Descobri que estudar em grupo faz toda a diferença: quando alguém explica de outro jeito, às vezes a ficha cai muito mais rápido.
Também aprendi a valorizar os pequenos avanços. Resolver um exercício que antes parecia impossível virou motivo de comemoração. E, aos poucos, fui entendendo que a matemática não é um obstáculo, mas uma ferramenta poderosa para tudo o que eu quero construir na área de tecnologia.
Para quem também passa por isso
Se você está no mesmo barco que eu, aqui vai um conselho: não desanime. É normal sentir dificuldade, é normal se frustrar. Mas cada esforço que você faz hoje vai se refletir lá na frente, quando você estiver programando algo complexo e perceber que aquela base matemática foi essencial.
No fim das contas, o primeiro ano de faculdade foi um grande teste de paciência e resiliência. E, apesar dos tropeços, sigo firme, porque sei que cada fórmula entendida e cada problema resolvido me aproximam do profissional que quero ser.