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ADRIANO SANTANA
ADRIANO SANTANA25/08/2023 00:35
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Microserviços no OpenShift: Compartilhando Sentimento em DevOps

    A adoção de arquiteturas de micro serviços revolucionou a forma como desenvolvemos e implantamos aplicações, permitindo flexibilidade, escalabilidade e manutenção eficaz. Entre as plataformas que se destacam na orquestração desses micros serviços, o OpenShift se destaca por sua robustez e facilidade de uso. De fato, sua interface – na versão 4 – não se mostrou complexa ou tediosa, ao contrário. Neste quesito me senti tranquilo.

    O OpenShift, baseado na tecnologia Kubernetes, oferece um ambiente de contêiner altamente gerenciado e uma gama de ferramentas para simplificar a implantação, dimensionamento a operação de aplicações distribuídas e as vezes desconhecidas, não raro acopladas, gerando um sentimento de insegurança crescente e diretamente proporcional a quantidade de serviços. Essa plataforma abstrai a complexidade dos contêineres, permitindo que os desenvolvedores foquem no código e na lógica de negócios o que é muito tranquilizador.

    Uma das principais vantagens do OpenShift é a automação de processos. Através de YAML e configurações simples, é possível definir as políticas de implantação, escalabilidade automática e integração contínua. Além disso, o OpenShift oferece um ecossistema de plugins e extensões que enriquecem suas capacidades. Mas esse mar não tem rosas, recursos escaláveis e integração continua esbarram em gerenciamento de custos – não tem almoço grátis – e alinhamento técnico entre equipes, cuja comunicação quase sempre é precária ou demorada. O sentimento que fica é de frustação, Ferrari com limite de velocidade não combina.

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    Para implementar um micro serviço no OpenShift, basta criar um contêiner Docker para o serviço e descrever sua configuração. O OpenShift cuidará do balanceamento de carga, da descoberta de serviços e da resiliência, tornando a infraestrutura transparente para os desenvolvedores. Mas não ficará transparente para os mantenedores e o Dev-Opss! Mostra sua face, pois alguém precisa gerenciar os recursos e custos associados, limitar Pod, CPU, memória e tráfego é crucial nesta etapa. Não podemos abstrair do fato que desempenho está diretamente ligado a custo e fazer o correto balanceamos dessas variáveis não é algo simples. O sentimento? Tenso.

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    Modo morte súbita, claro!

    Em resumo, o OpenShift simplifica a complexidade da arquitetura de micro serviços, permitindo que equipes de desenvolvimento se concentrem na criação de soluções de alta qualidade e equipes de infra e segurança tenho maior controle e visibilidade daquilo que sustentam. Sua abordagem orientada a contêineres e automação de processos agiliza bastante o ciclo de vida das aplicações, tornando-o um aliado valioso na jornada de adoção de micro serviços. Com sua curva de aprendizado suave e capacidade de gerenciamento, o OpenShift continua a fortalecer a adoção e a eficácia das arquiteturas de micro serviços na era moderna de desenvolvimento de software. No final podemos dizer que fica um sentimento de contentamento, talvez uma felicidade moderada, desconfiada, o que é melhor que nada.

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