Não devemos mais estudar
Chegou uma hora em que, de tanto tentar estudar, correr atrás e ter a impressão de que todos estão progredindo menos eu, essa ideia passava pela minha cabeça às vezes.
E realmente, sempre que não prestava atenção no meu desenvolvimento, meu progresso em relação ao eu do passado e não ao desenvolvedor prodígio que alcançou um patamar gigantesco (ou apenas às histórias de prodígios de cenários mirabolantes em que pessoas que não sabiam nada chegaram a salários exorbitantes em pouco tempo de estudo), eu me via comparando-me com essas histórias.
Realmente, eu pensava: quero chegar lá, preciso buscar essa posição, aparecer em cena, trazer mudança e valor e me desenvolver.
Porém, a algum tempo, estava escrevendo para o Manual do Júnior a respeito de estudar todos os dias e percebi que, com a escrita, estava conseguindo expressar alguns pontos que, mesmo já entendidos e “digeridos”, não tinha me atentado e externalizado.
E nesse post, me atentei que estava conseguindo seguir com o que tinha digerido durante todo aquele tempo: ter constância.
Assimilar a sua realidade e, a partir disso, fazer o que é possível no momento. Entretanto, vivendo o agora.
Esses dias, em uma palestra sobre gestão de tempo, foi tratado o seu relacionamento com o tempo (passado, presente, futuro).
Onde podemos colocar a mente para aprender com o passado ou lamentá-lo.
Olhar para o futuro com um pensamento de planejamento ou ficar em um estado de ansiedade e incerteza. Aliás, de certa forma, é comum estar incerto ou ansioso, porém, quanto tempo se “perde” estando neste estado?
No presente, podemos estar realizando a ação de viver o planejamento ou o agora, almejando o que queremos ou apenas nos “rendendo ao estresse”, SOBREvivendo às circunstâncias diárias, impossibilitados de realizar qualquer ação.
O ponto é que, normalmente, ficamos em “todos” esses estados, e está tudo ok. Mas quanto tempo “perdemos” ou “dedicamos” a nos prender a determinado estado que pode somar ou não para o nosso desenvolvimento?
Bom, sobretudo:
Realmente às vezes o estado de lamentação e de insatisfação vem e voltamos ao título do artigo: “Não devemos mais estudar”.
Mas o ponto de atenção é o que vamos conseguir realizar após chegar a este ponto e tratar este contexto, seja com um descanso, uma conversa, uma orientação, um redirecionamento ou, se necessário, uma conversa com alguém da área da saúde, como um psicólogo.
De qualquer forma, tratar essa situação e, caso o objetivo seja ingressar e se desenvolver dentro da área tech, permanecer com a “constância”. O famoso “de grão em grão a galinha enche o papo”, alguns dias se comprometendo mais, outros fazendo um pouco menos, mas sempre em busca do melhor para si, realizando o necessário.
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