Article image
Fernando Araujo
Fernando Araujo27/02/2022 13:27
Compartilhe

Numa emergência, o carro autônomo salva o condutor ou o pedestre?

  • #Big Data
  • #Modelagem de Negócios
  • #Inovação

Bom dia, pessoal!

Domingo de carnaval, me preparando para uma semana de trabalho normal, sem feriados nem facultativos, estava aqui lendo as manchetes para me atualizar sobre o que está acontecendo no mundo além da invasão da Ucrânia pela Rússia e me deparei com uma matéria de tecnologia que trata de um assunto muito sério e importante.

Sou formado na área de tecnologia desde 1985 e sou um entusiasta da área.

Sou um dev em constante evolução e estou estudando para trabalhar em um futuro próximo com Ciência de Dados e, mais para a frente, com Inteligência Artificial (IA). E por isso o assunto me interessa tanto.

A Inteligência Artificial

Essa IA permite criar algoritmos que simulam o pensamento humano, só que operando milhões de vezes mais rápido e baseado em milhões de dados além do que o cérebro humano pode processar.

Deixar a IA tomar suas próprias decisões, de forma totalmente autônoma, vai garantir que ela decida melhor do que um humano decidiria?

Ou a IA vai ficar completamente dependente dos dados que serão alimentados bem como dos algoritmos implementados para que ela tome as decisões?

Além disso, como adicionar os componentes moral e ético, presente nos humanos, para que ela tome a mesma decisão que um humano tomaria, só que com mais rapidez e precisão?

Por fim, ainda existe a possibilidade de um hacker mal intencionado descobrir como quebrar a segurança dos algoritmos que fazem uma IA tomar decisões e os controle para que eles atuem em favor do mal.

Bem, toda essa introdução tratou da IA como um todo e as preocupações que estão surgindo com base em erros cometidos por seus algoritmos aqui e ali, noticiados diariamente.

E é claro que este assunto é muito importante e oportuno, cabendo uma discussão mais abrangente sobre cada vertente do uso da IA agora e no futuro.

Voltando ao artigo que eu li

Mas, voltando ao artigo que eu li, imagine a seguinte situação, comum nas ruas das nossas cidades:

Um carro autônomo, dirigido por IA, vem rápido por uma rua movimentada e, de repente, duas crianças que brincavam na calçada correm para o meio da rua atrás de uma bola.

A IA calcula rapidamente, em um flash de segundo, o tempo para a freada ou o desvio abrupto, e pode decidir qual ação é a mais apropriada para o momento.

Mas a decisão dela considerará salvar as crianças ou o condutor do carro, caso ele corra o risco de se machucar na ação de desvio abrupto?

Este ó tema desta matéria cuja leitura indico (link no final deste artigo).

A matéria não é longa, mas têm mais detalhes, por isso achei melhor não copiá-la para cá, mas apenas lhe dar uma introdução e copiar o link para quem quiser saber mais detalhes sobre o tema.

De qualquer forma, vou fazer um resumo para quem não está interessado em sair daqui da plataforma, ler um texto mais longo (TLDR - Too Long, Didn't Read! - Muito longo, não li!) ou tiver dificuldades em abrir a página no site do UOL (às vezes, as matérias muito lidas têm seu conteúdo fechado pelos sites).

Resumo da matéria:

  • A tecnologia para que a IA tome decisões desse tipo já existe, portanto, o problema sobre qual decisão ela irá tomar é mais moral e ético do que técnico;
  • No caso de a ação do carro resultar em atropelamento de um pedestre ou em ferimentos do proprietário, quem será responsabilizado? A montadora, o proprietário ou o programador que decidiu que, nesta situação, a vida do motorista deve ser priorizada?
  • Um estudo mostrou que as pessoas preferem salvar o maior número de pessoas possível, sejam elas pedestres ou passageiros do carro, ou então, pessoas que não seguem as leis de trânsito, ou mulheres e jovens de maior poder aquisitivo, ou pessoas a animais.
  • Em um livro, um historiador e filósofo sugeriu que as empresas fabricassem dois tipos de carro: um que privilegia o motorista e os passageiros e outro que privilegia os pedestres. E os compradores escolheriam qual dos dois desejariam comprar.

É claro que o assunto é complexo, mas é oportuno que este tema seja tratado agora e levado em consideração na fabricação dos próximos carros autônomos e na legislação que vai tratar deles.

Fonte

matéria do site UOL, publicada em 26/02/2022, link abaixo:

Salvar o condutor ou pedestre? Como carros autônomos agirão em emergências?

OBS: Se você gostou deste artigo, veja meu artigo anterior na DIO:

O dia em que em eu encontrei o Android em pessoa

E o meu artigo seguinte a este:

Será um desafio do Tik-Tok para publicação de certificado de bolsa?

Compartilhe
Comentários (2)
Fernando Araujo
Fernando Araujo - 31/07/2022 12:20

Obrigado, Francivaldo.

Comentários como eo seu me incentivam a continuar escrevendo artigos!


Francivaldo Sousa
Francivaldo Sousa - 27/02/2022 14:13

Muito interessante esse artigo