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Mawote Melo24/09/2023 13:42
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O desafio de mudança de carreira para a de programador: coisas que deve dominar no início

    Aprender a uma profissão já é, por si só, um grande desafio, mesmo quando se é jovem e detêm todos os recursos vitais para o propósito (disponibilidade, entusiasmo, estrutura de cresças em construção, entre outros) a seu favor. Neste sentido, embarca-se numa maratona de aprendizagem abstrata (conhecendo e dominando conceitos) e prática para o domínio da profissão. As práticas são sempre baseadas na fundamentação teórica, ou seja, em conceitos.

    Entretanto, a mudança de carreira, que pode afetar até a mudança de profissão, envolve sempre a um processo de aprendizagem que segue os mesmos princípios de aprendizagem de uma profissão. A diferença, neste caso, é que, na maioria das vezes, está envolvido alguém que dispõem de menos recurso, atendendo o exposto acima, apesar de certa maturidade e liberdade envolvendo a tomada de decisões e a constituição da estrutura de crenças individuais. Neste quesito, a idade pode não ser um problema, mas o processo de aprendizagem da nova profissão merece seu foco, ao pondo de facilitar o aprendiz a absorver e envolver-se no novo mundo em que pretende mergulhar, provocando entusiasmo, dedicação e obtenção de resultados. Assim o é na medicina, na biologia, na nutrição, na programação e em qualquer outro domínio da vida profissional.

    Sendo assim, para aqueles que decidiram mudar de profissão ou de carreira para a de programador, seguem, três pontos de compreensão que deveriam ser tidos em conta no início do processo, servindo de um pequeno roteiro para que a jornada de mudança possa ser efetiva e menos fastidiosa:

    1. Dominar os conceitos:

    Independentemente da carreira que escolher seguir dentro do mundo da programação, o importante é dominar os conceitos fundamentais que envolvem todo o processo do trabalho profissional envolvente. No caso do programador back-end, deve dominar, por exemplo, os conceitos de codificação, programação, teste, regras de negócio, etc...

    1. Dominar a prática conforme os conceitos:

    Ao estudar programação e/ou codificação na prática (colocando a mão na massa), este deve ter como base o domínio dos conceitos de cada aspeto a programar e/ou codificar, conforme o caso. Porém, os conhecimentos sobre lógica de programação, estruturas de dados, linguagens de programação, banco de dados, segurança da informação e os domínios de desenvolvimento web, mobile e outros possíveis e necessários devem ser dominados no percurso da aprendizagem, sem descorar os conhecimentos profundos sobre sistemas informáticos e computação, tudo isso de forma conceitual e prático, entendendo primeiro o porquê, e só depois o como...

    1. A ideia de produtividade vem depois:

    Para quem migra de uma profissão diferente e longe do mundo tecnológico, na aprendizagem, para se ser um bom programador, os aspetos práticos devem ser dominados primeiro, apoiando-se obviamente na teorização, e só depois a questão da produtividade com os auxiliares, ou produtos criados por outros programadores. Significa que o uso dos frameworks e APIs, por exemplo, devem ser inseridos na aprendizagem depois que as tarefas realizadas por estes auxiliares terem sido aprendidas e dominadas com base em códigos puros, baseados na lógica de programação. Pois, a produtividade é referente ao ambiente laboral e não ao de aprendizagem.

    Bons estudos e boa migração de carreira.

    Imagem de capa: Gentileza da pixabay e bing

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