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José Meneses22/02/2023 20:26
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Pilares da Orientação a Objetos

    Pilares da Orientação a Objetos

    A programação orientada a objetos se constitui em um dos paradigmas mais difundidos entre os profissionais da área da tecnologia. Um paradigma de programação é a forma como o software é pensado e estruturado. No caso em estudo, os programas são organizados em classes e objetos.

    Classe é uma forma de transpor os entes do mundo real para dentro do sistema em desenvolvimento, exemplo: a classe Aluno representa os discentes no bojo de um software que controla as matrículas de uma unidade de ensino. Objetos, por sua vez, é a implementação da classe para poder criar os tipos de dados especificados nela.

    Partindo desses dois conceitos supracitados, necessário conhecermos os quatro pilares sobre os quais se assenta o paradigma sob análise, a saber: abstração, herança, polimorfismo e encapsulamento.

    Abstração é a capacidade de isolar as características essenciais de um dado objeto do mundo real e criar uma representação mais geral possível. Exemplo disso seria pegarmos o que há de mais genérico no ser humano e criarmos uma classe para representá-lo.

    A ideia de herança dentro da programação é similar a usada corriqueiramente. Se uma classe herda (chamada classe filha) atributos e métodos de outra (denominada superclasse) aquela pode fazer uso de ambos. Exemplificando, se a classe Funcionário tem o atributo salário e a classe Contratado é filha dela, essa poderá implementar tal característica.

    O polimorfismo é uma propriedade que tem como base a herança. O nome ajuda a entendermos, pois se trata de uma palavra de origem grega que significa muitas formas ou comportamento variado. Através do polimorfismo uma classe pode criar objetos de outra, um método consegue ter comportamentos distintos, o que chamamos de subscrever métodos. E qual o ganho com isso? A resposta é códigos com menos linhas, estruturas de dados mais versáteis e etc.

    E, finalmente, o encapsulamento trata-se da ideia de que o programador não necessita conhecer o funcionamento interno de uma estrutura de dado, de um método ou de um objeto para usá-los. Um caso bem simples para ilustrarmos é o uso do System.out.println (método usado para imprimir no console), não é preciso sabermos como ele faz a impressão, mas apenas como passar os parâmetros. Isso agrega mais facilidade e rapidez na codificação, diminuindo a complexidade do desenvolvimento.

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    Comentários (3)
    Cinthia Barreto
    Cinthia Barreto - 22/02/2023 21:12

    Muito bom o seu artigo, aprender Programação Orientada a Objetos é essencial

    Marcelo Rosa
    Marcelo Rosa - 22/02/2023 20:50

    José, parabéns por este artigo, vai ajudar muitas pessoas da nossa comunidade da DIO

    Lucas Santos
    Lucas Santos - 22/02/2023 20:50

    Boa, ótimo artigo!