PUT x PATCH - A importância de dominar isso

O aprendizado e o domínio dos verbos HTTP é, essencialmente, uma etapa fundamental no estudo de qualquer desenvolvedor. Desde quando aprendemos os primeiros tópicos sobre APIs REST, o conceito dos verbos HTTPs é desmistificado à medida que evoluímos no conceito e na prática intrínseca no desenvolvimento das nossas aplicações.

A maior parte dos cursos (dos que eu já tive a oportunidade de experimentar) focam nos quatro tipos principais: GET, PUT, POST, DELETE, que respectivamente significam buscar, atualizar, criar e remover. Destes quatro verbos vêm a famosa expressão CRUD, que é o acrônimo de Create, Read, Update e Delete.

Saber como todos estes demais funcionam com profundidade não é muito comum, mas um verbo que foge à regra é, sem dúvidas, o PATCH. Ele é muito cobrado em entrevistas técnicas, e saber diferenciá-lo do PUT é, claramente, uma questão que reprova muitos candidatos. Saber a diferença entre PUT e PATCH é fundamental para qualquer vaga. Sabemos que os dois fazem atualizações na base, mas tem uma singela diferença entre a forma de trabalho destes dois itens.

Conforme o site AbstractAPI, em suma, o PUT substitui todo o recurso por um novo. Já o PATCH aplica atualizações parciais a um recurso existente. Deixarei o link deste artigo interessantíssimo no final. Complementando este estudo sobre estes dois verbos, utilizamos o PUT se pretendemos fazer uma atualização completa do recurso solicitado e o PATCH se queremos atualizar apenas um subconjunto menor de dados do recurso, não o modificando em sua totalidade.