Python não presta? Então explica porque o mundo inteiro usa!
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Python está sempre na boca do povo - odiado por uns, adorado por muitos. Mas se todo mundo diz que Python não presta, por que então vê a linguagem dominando vagas, projetos de IA, ciência de dados e até robôs por aí? Bora entender esse fenômeno sem preconceito e com informações que vão direto ao ponto.
Porque essa birra contra o Python não faz sentido?
Para muita gente, reclamar do Python virou moda. O motivo? Normalmente, é porque ela não é a linguagem mais rápida da paróquia. Só que nem toda aplicação precisa ser um foguete. O lance de verdade é: Python é fácil, tem comunidade gigante, bibliotecas para tudo e, acima de tudo, entrega resultado rápido.
Quem fala que “Python não presta”?
Geralmente, a galera mais das antigas ou quem veio de linguagens como C + + ou Go é que torce o nariz. Quem mexe com jogos de alta performance ou sistemas muito específicos também bate bastante nessa tecla. Mas a real é que empresas como Google, Spotify, Netflix e até bancos usam Python em sistemas sérios e de larga escala.
Popularidade + Mercado: Difícil ignorar
Quer falar de mercado? Python está entre as linguagens mais usadas do mundo segundo a pesquisa oficial do JetBrains: 86% dos devs entrevistados usam Python como principal e quase metade começou na área há menos de dois anos, mostrando que, mesmo para quem está chegando, é super acessível. Quase metade usa para Data Science e mais de 46% para Web. O crescimento é claro: frameworks como FastAPI cresceram 30% num único ano.
Enquanto muita moda passa e “novas revoluções” surgem todo ano, Python segura a barra. O dev pode começar com back-end, ir para dados, partir para IA ou automação sem precisar mudar de ecossistema. A sintaxe contínua básica, as bibliotecas evoluem, e ninguém precisa reescrever tudo do zero a cada hype novo. Isso é segurança para quem quer construir carreira ou apenas resolver um problema prático.
Lentidão não é inutilidade
Python realmente não é o Usain Bolt das linguagens, mas “devagar” não quer dizer inútil. O Brasil inteiro roda sistemas financeiros, de transporte e de saúde em Python. Precisa de mais performance? Da para integrar com C, usar Rust, ou rodar partes críticas em outras linguagens - o importante é resolver o que importa pro projetos, não ser “purista”.
As críticas que fazem sentido (sim, elas existem!)
Não é futebol, então sim, tem defeitos: Python exige mais hardware com projetos grandes, para apps mobile bonitos ainda não é a melhor opção, distribuição de aplicativos desktop nem sempre é simples, e às vezes falta uma biblioteca ou outra para casos super específicos. Mas, para a grande maioria, o custo-benefício compensa muito.
Por que Python continua prestando
Simples, documentação extensa, comunidade que realmente ajuda, fácil para começar e gigante nas empresas. Praticamente todo projeto de IA, machine learning, automação web e análise de dados do mundo moderno usa Python em alguma etapa. E os salários? Na média, são até 20% maiores para quem domina bem a linguagem.
A pergunta que importa
No fim das contas, a questão não é se Python é perfeito, mas se resolve o seu problema - e 99% das vezes, resolve! O importante é aprender a usar a ferramenta certa sem fanatismo e com consciência técnica.
Conclusão: Maturidade > Fanatismo
Só para quem já passou raiva com linguagem “super moderna” sabe: tecnologia boa é aquela que resolve, tem suporte e evolui sem sacrificar sua carreira. Fanatismo só atrapalha. Python poder não ser a bala de prata, mas entrega, cresce e tem comunidade madura. Isso vale mais que “modinha” de fórum ou grupo de zap.