Python x Java para iniciantes – São 2 idiomas diferentes
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Python e Java são duas linguagens de programação muito populares atualmente, cada uma com seu próprio nicho próprio de aplicações e outros em que dividem a preferência. Existem vários motivos para escolher uma ou outra. Eu acho que aprender a programar uma delas é como escolher um idioma estrangeiro para aprender. Vamos ver por que.
Sumário
1. Introdução
2. A linguagem Python
3. A linguagem Java
4. O aprendizado de Python e Java e o de idiomas estrangeiros
5. Considerações finais
6. Referências
1 – Introdução
Segundo Princeton Online [1], tradicionalmente, a base da educação era “ler, escrever e aritmética”; agora, é “ler, escrever e saber computação”. Aprender a programar se tornou essencial para a educação de todo estudante, não só nas ciências e engenharias, mas também em outras áreas.
E aprender a programar envolve teoria e prática. A teoria começa com lógica de programação, algoritmos e estruturas de dados. Depois vêm as coisas mais avançadas. Já a prática regular consolida o aprendizado teórico.
É claro que é preciso aprender a linguagem mais adequada para a aplicação que se vai usar. Se a tarefa for criar páginas web, pode-se escolher Javascript (HTML e CSS); se for para uso geral, Python deve ser a escolhida, pois é muito fácil, mas se for para já começar construindo sistemas grandes (o que eu duvido!), pode ser Java.
Python e Java têm suas próprias características e nichos de aplicações. Outras linguagens também são muito utilizadas atualmente, por exemplo, Javascript e C#.
Eu comparo o aprendizado de uma linguagem de programação com o de um idioma estrangeiro. Primeiro porque são formas de se comunicar com alguém (ou com alguma coisa!), segundo, porque elas também têm seu alfabeto, palavras-chave e regras de sintaxe.
Alguns idiomas têm um aprendizado mais fácil (como espanhol e esperanto), outros, bem difícil (como o árabe ou o chinês). Mas a escolha do idioma para aprender se baseia muitas vezes na necessidade de usar um ou outro.
Da mesma forma, ocorre com uma linguagem de programação.
Este artigo compara a linguagem Python com Java, principalmente na parte do aprendizado, comparando com o aprendizado de um idioma estrangeiro.
2 – A linguagem Python
Segundo BESINSKY [2], a linguagem Python foi lançada em 1991 pelo holandês Guido Van Rossum. Ele planejou uma linguagem fácil de ler, simples e poderosa, que fosse uma alternativa a linguagens complexas (como C e Perl), especialmente para tarefas de automação e scripts.
OBS. - O símbolo da linguagem é uma cobra píton, mas o nome "Python" não surgiu do animal, e sim do grupo de comédia britânico Monty Python, que seu criador gostava. Alguns filmes do grupo são: Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, A Vida de Bryan, e O Sentido da Vida.
Eu conheci Python em 1996, ainda na versão 2.x. Achei a linguagem muito legal, fácil de entender e “Direto ao Ponto” ( 😊 ). Depois, a versão mudou para 3.x, sem retrocompatibilidade com a versão 2.x. Hoje a versão estável mais atual de Python é a 3.13.7 (lançada em agosto de 2025).
Como eu já sabia programar em várias linguagens, foi muito fácil adaptar meus conhecimentos para a sintaxe de Python e logo estava criando programas bem legais, já acima do básico. Mas foi quando comecei a usar suas bibliotecas que eu me surpreendi, com tanta diversidade de coisas prontas que eu podia usar.
Por conta do meu trabalho, me afastei da área de desenvolvimento por alguns anos. Recentemente, eu decidi voltar a programar e entrei na DIO.
Comecei aqui com Python e Ciência de Dados e logo me apaixonei pela facilidade de realizar análises estatísticas e criar visualizações gráficas fantásticas, usando Python e suas bibliotecas. Por isso, sou fã da linguagem e cada vez mais me aprofundo nela, que sempre tem novidades para aprender.
As características básicas da linguagem são:
· Interpretada;
· Tipagem dinâmica e forte;
· Sintaxe simples e legível;
· Facilidade de aprendizado;
· Multiparadigma;
· Ampla biblioteca padrão;
· Ampla biblioteca para aplicações específicas;
· Diversidade de ferramentas de execução;
· Aplicações típicas para desenvolvimento rápido;
· Ampla diversidade de IDEs;
· Recursos exclusivos.
Vou detalhar cada item da lista:
Interpretada – Linguagem que é executada instrução a instrução, em sequência, sem precisar de um arquivo executável com todo o programa para ser executada. Quando aparece um erro, a execução para, indicando o erro ocorrido. Ver figura da interpretação de uma linguagem:
Processo de compilação – todo o código-fonte é compilado e é gerado um código objeto dele (na verdade, um código de máquina, executável). Este código é executado e todos os possíveis erros de execução são informados na saída. O código executável é específico do sistema operacional (SO) em que foi gerado, não rodando em outro SO. Ver figura:
Tipagem dinâmica e forte – Uma tipagem dinâmica significa que as variáveis não precisam ter o tipo de dado indicado na sua declaração/atribuição, podendo receber um tipo de dado e, depois, outro dado de um tipo diferente (por exemplo, uma variável que foi atribuída a um valor inteiro pode receber depois um valor do tipo “string”). Já uma tipagem forte não permite operações entre tipos incompatíveis sem conversão explícita (ex: int + str gera erro).
Sintaxe fácil e legível - A sintaxe do Python foi planejada para se parecer com o idioma inglês. Além disso, os blocos de comandos são delimitados por um caractere de dois pontos no início e indentação dos comandos do bloco. Assim, a linguagem já tem a consequência de ser indentada, favorecendo a legibilidade.
Facilidade de aprendizado – como foi dito, a sintaxe parece com o inglês e as linhas de comando podem ser lidas como frases em inglês. Quem tem algum a base de inglês já começa com mais facilidade. É sempre bom lembrar que um código-fonte deve ser legível por programadores, não para as máquinas.
O código executável gerado pelas linguagens modernas já é totalmente otimizado no processo de compilação ou interpretação, por isso, não é necessário otimizá-lo com construções que buscam simplificar sua execução, mas dificultando a lógica e a legibilidade.
Multiparadigma – Python pode ser uma linguagem imperativa, quando se escrevem códigos estruturados, mas também pode ser escrita como uma linguagem funcional, além de oferecer o paradigma orientado a objetos (OO). No entanto, como ela não é uma linguagem puramente OO, seu código pode ser escrito como uma estrutura sequencial de blocos, incluindo blocos de decisão, repetição e funções.
Ampla biblioteca padrão – É o conjunto de módulos, classes e funções que já vêm instaladas com a linguagem, sem necessidade de dependências externas. Ela revela como cada linguagem aborda a conveniência, abrangência e filosofia de design. Na instalação, Python já fornece diversas funções para se trabalhar com tipos de dados datetime, para manipular arquivos JSON, CSV e Excel, banco de dados Sqlite3 etc.
Ampla biblioteca para aplicações específicas - Segundo SONDH [3], a linguagem oferece diversas bibliotecas já consolidadas que facilitam muito a criação de aplicações em áreas como Ciência de Dados (Pandas, Numpy, ScyPy, Tensorflow, Keras, Pytorch etc.), desenvolvimento web (Django, Flask) e outras.
Ampla diversidade de IDEs - Um programa em Python pode ser executado em vários IDEs, como Pycharm, VS Code e Sublime Text. Além disso, ele pode ser executado em Jupyter notebooks e até online, no Google Colab, sem instalação de nenhum programa para isso.
Aplicações típicas de Python - As aplicações mais usadas com Python são de desenvolvimento web, com Django e Flask, Ciência de Dados e automações.
Recursos exclusivos – Python oferece list comprehension e decoradores, além da definição de blocos por indentação, por exemplo.
3 – A linguagem Java
BESINSKY [2] afirma que a linguagem Java foi lançada em 1995 pelo americano James Gosling, da Sun Microsystems. Ele queria criar uma linguagem para equipamentos eletrônicos domésticos interativos (como decodificadores de TV), com o foco em portabilidade e segurança.
No início do projeto, em 1991, a linguagem se chamava “Oak” (carvalho). Depois mudou para Java, que era a fonte do café que muitos desenvolvedores da equipe gostavam.
Inicialmente, o Java não fez muito sucesso. Com a popularização da web, o Java começou a ser usado para a criação de applets, códigos curtos que geravam animações em páginas web, e se tornou muito popular nos websites.
Mas quando ele começou a ser usado para conectar bancos de dados a páginas web, por meio de JDBC, foi que o uso de Java deu um grande salto e a linguagem passou a ser muito usada em sistemas web, agora com páginas dinâmicas.
Nesta época, eu lembro que a gente usava uma das primeiras versões do Java para conectar no nosso SGBD Oracle 7. Posteriormente, o Java foi adquirido pela Oracle e até hoje é propriedade da empresa.
As características básicas da linguagem são:
· Compilada (em bytecodes);
· Paradigma Orientado a Objetos (OO);
· Tipagem estática e forte;
· Sintaxe complexa e verbosa;
· Dificuldade de aprendizado;
· Ampla biblioteca padrão;
· Ampla biblioteca para aplicações específicas;
· Exigência da instalação de IDEs complexas;
· Aplicações típicas para sistemas robustos.
Compilada (em bytecodes) – Java é uma linguagem compilada, mas não gera um código de máquina executável para o SO. A compilação gera um código executável em formato próprio, chamado bytecode, que só pode ser executado por um programa também proprietário da Oracle, chamado de JVM (“Java Virtual Machine”).
Cada SO tem sua própria versão da JVM, de forma que um mesmo código executável gerado em Java pode rodar em qualquer SO que tenha uma JVM instalada.
Por isso, a linguagem carrega o lema WORA - "Write Once, Run Anywhere" (Escreva uma vez, execute em qualquer lugar).
Compilação para bytecodes e execução na JVN:

Paradigma orientado a objetos – Java é uma linguagem tipicamente orientada a objetos. Nela tudo é objeto e deve seguir a estrutura formal de uma linguagem baseada em objetos, classes, métodos e hierarquia. No entanto, o código dentro dos métodos segue a forma estruturada, com execução sequencial de blocos (incluindo blocos de decisão e repetição), mas a montagem de um programa precisa seguir o paradigma OO.
Tipagem estática e forte – Todas as variáveis precisam ter seu tipo indicado já na declaração/atribuição e este tipo não pode mudar durante todo o programa.
Sintaxe complexa e verbosa – A sintaxe do Java é muito rígida e sua estrutura segue rigorosamente uma hierarquia de classes e objetos. Por isso, ela sofre de uma obediência estrita a uma regra formal da definição de uma gramática de uma linguagem do que o uso regras simples de empilhamento de blocos, como é a linguagem estruturada.
Dificuldade de aprendizado – A obrigação de definir os tipos de todas as variáveis e de seguir estritamente a estrutura hierárquica de uma linguagem OO torna o aprendizado de programação com o Java mais difícil do que com linguagens não estritamente OO.
Ampla biblioteca padrão – a biblioteca Java possui extensivos pacotes para concorrência, entrada e saída e redes, por exemplo.
Ampla biblioteca para aplicações específicas – Segundo SONDH [3], para as aplicações típicas de uso da linguagem Java, são fornecidos inúmeros pacotes para desenvolvimento web (Spring Boot,Spring MVC), bancos de dados (Hibernate, JPA e JDBC), e outras já consagradas como Junit, JL4J, JavaFX, Hadoop, Spark e o pacote para desenvolvimento mobile Android SDK, por exemplo. Atualmente, Java oferece pacotes para trabalhar com Ciência de Dados e IA, como Apache Commons Math, JFreeChart EJML / ND4J, DL4J e Neuroph.
Exigência da instalação de IDEs complexas – Java precisa ser escrito e compilado usando IDEs pesadas como o Eclipse e o IntelliJ IDEA, e utiliza ferramentas como Graddle e Maven para gerenciamento de dependências.
Aplicações típicas para sistemas robustos - Java é muito adequada e usada para aplicações corporativas robustas, mais escaláveis.
4 – O aprendizado de Python e Java e o de idiomas estrangeiros
Todo mundo já deve ter estudado um idioma estrangeiro, em algum momento da vida, seja na escola, na universidade, para viagens, ou mesmo por interesse em idiomas.
Eu mesmo já estudei inglês nos tempos de escola (começando todo ano pelo verbo “to be” e decorando “the book is on the table”), francês e alemão na universidade, e espanhol por interesse próprio.
O francês e o alemão ficaram pelo caminho, pelo fim da necessidade, mas ainda continuo praticando inglês e sou interessado em evoluir no espanhol.
Existem idiomas de aprendizado mais fácil e outros bem difíceis. No meu caso, o espanhol foi muito fácil, enquanto o alemão foi desafiador! Eu também achei inglês e francês bem fáceis.
Eu comparo o aprendizado de um idioma com o de uma linguagem de programação. Os dois são formas de se comunicar com o outro lado (humano ou máquina). A escolha de qual idioma aprender depende do desejo ou da necessidade.
Quando surge a necessidade de escrever ou falar alemão, é preciso aprender este idioma. O mesmo para outro idioma.
Mas, se você vai se apresentar para plateias poliglotas, pode escolher entre aprender um idioma mais fácil ou outro mais difícil. Por que alguém escolheria aprender alemão (muito difícil) ao invés de espanhol (muito fácil), quando pode usar uma ou outra?
Só para ilustrar o que eu disse, veja a mesma frase escrita em espanhol e alemão:
Português:
Python é uma linguagem fácil e Java é muito complicada.
Espanhol (parecida, cognata):
Python es un lenguaje fácil y Java es muy complicada.
Alemão (bem diferente e mais complexa):
Python ist eine einfache Programmiersprache, und Java ist sehr kompliziert.
Sem nunca ter estudado espanhol, dá para ter uma ideia do que a segunda frase quer dizer, o mesmo não se pode dizer para a terceira frase, em alemão.
E o aprendizado de um idioma estrangeiro costuma seguir etapas que começam pelas mais fáceis (palavras e frases do cotidiano, tempo verbal presente), vão aumentando de dificuldade (frases mais longas e outros tempos verbais simples) e chegam no final com construções mais complicadas (expressões idiomáticas, tempos verbais complexos) e textos maiores. Sempre com muita prática!
Para mim, não faria sentido se o ensino de um idioma começasse pelo tempo verbal passado contínuo ou pela voz passiva, por exemplo, terminando com o tempo presente. É claro que todo o conteúdo deve ser visto, mas não é prático começar pelas partes mais difíceis.
Voltando para as linguagens de programação, se o desenvolvedor precisa criar uma aplicação típica da linguagem Java (sistema empresarial robusto), é claro que ele precisará aprender Java. Da mesma forma, caso ele precise criar um programa típico da linguagem Python (Ciência de Dados), ele vai aprender Python. Mas se ele for criar uma aplicação que possa ser implementada pelas duas linguagens, ele deveria escolher Python, por ser mais fácil e rápido para aprender.
Os livros de Python sempre começam pelas partes mais fáceis da linguagem, como tipos de dados, variáveis, comandos de entrada e saída, comandos de decisão, de repetição, funções e só depois vem a parte de orientação a objetos.
Neste momento, o aluno já terá aprendido toda a base da programação, para só depois entrar em OO.
Em geral, a maioria dos livros sobre o aprendizado de Java começa por uma explicação do que é POO, mostrando objetos, classes, métodos etc. Só depois, partem para explicar variáveis, comandos de decisão e repetição. Ou seja, começam com uma parte bem difícil e abstrata para o iniciante, que precisa saber de cara conceitos desnecessários para um início do aprendizado em programação.
Em Java, toda a parte de lógica de programação precisa ser ensinada (como em Python) e precisa se encaixar no modelo de objeto padrão de uma classe com main. Toda a parte de OO poderia ser deixada para depois, mais à frente nos estudos.
Veja exemplos de código em Python e Java para escrever “Hello world!” na tela.

Primeiro, é fácil destacar a simplicidade do código em Python para fazer a mesma coisa que em Java.
Segundo, veja que todo o código Java que está dentro da estrutura abaixo, entre a 2ª e a 3ª chaves pode ser tratado como um código estruturado comum:
public class HelloWorld {
public static void main(String[ ] args) {
// OBS. - código estruturado vai aqui, entre as chaves
}
}
Por último, note que a complexidade do ensino inicial de Java começando pelo detalhamento de objetos não é o único motivo de sua complexidade. Veja como o código Java é verboso, com sintaxe composta de muitas palavras-chave e símbolos extras que o mesmo comando em Python não precisa: public, static, void, class, main, String, System.out, chaves, colchetes e ponto-e-vírgula.
Se você achou que a diferença entre os dois códigos está pequena, veja esse código da figura seguinte, mostrado em DATACAMP [4], para leitura de um arquivo:

E agora?
O início do aprendizado de programação usando Java poderia abstrair do aluno iniciante toda a parte sobre OO e só deixar para tratar dela após todo o ensino da parte estruturada. É só dizer ao aluno que todas as instruções básicas que ele vai escrever precisam vir dentro padrão da classe principal que tem a função main. E que mais na frente serão explicados todos os detalhes desta classe e de OO.
Não por acaso, os livros escritos por Deitel para a série Java - Como Programar mudaram para seguir este roteiro simplificado. Para quem não sabe, foram publicadas várias edições do livro Java: How to Program. A partir da 8ª edição, eles passaram a oferecer duas variações com o mesmo conteúdo-base, mas com sequência pedagógica diferente:
- Early Objects ("Objetos cedo") - Apresenta conceitos de Orientação a Objetos (OO) no início do livro. Bom para quem já sabe programar;
- Late Objects ("Objetos tarde") - Começa com conceitos básicos de programação estruturada: variáveis, expressões, controle de fluxo, entrada e saída, arrays. Introduz POO mais tarde. Melhor para quem nunca programou.
Resumindo, Python é uma linguagem muito fácil de aprender e começa com a parte mais fácil, para só depois chegar em OO, e Java faz o contrário.
Python tem uma curva de aprendizado bem diferente do que Java. Na figura abaixo, de produtividade pelo tempo de experiência, veja que Python gera rapidamente um grau de produtividade bem mais cedo do que Java. No ponto 2, a produtividade de Python é de 0,8 (80%) enquanto a de Java no mesmo ponto é de 0,2 (20%).

5 – Considerações finais
A escolha da linguagem para aprender a programar é uma discussão eterna. Eu acho que deve ser escolhida uma linguagem que facilite o aprendizado de conceitos básicos pelo iniciante, como Python. Outras pessoas preferem que o aluno já comece vendo conceitos mais complexos, como orientação a objetos primeiro.
Eu comparo o ensino de linguagens de programação com o de idiomas estrangeiros, afinal, ambos tratam de comunicação com outros entes (pessoas ou computadores).
Se não é necessário começar com determinada linguagem, por que não escolher a de mais fácil aprendizado primeiro.
Por exemplo, se não há necessidade, por que alguém iria escolher um idioma como alemão, árabe ou chinês primeiro, do que espanhol, francês ou inglês?
Bem, aí, cabe a cada um.
Nesse artigo eu procurei mostrar por que é melhor iniciar o aprendizado de programação pela opção mais fácil entre Python e Java, no caso, Python, fazendo um paralelo com o aprendizado e um idioma estrangeiro.
Ah, para encerrar, aquelas frases da figura de capa são:
Java ist eine komplizierte Sprache. – Java é uma linguagem complexa. (Alemão)
Python es un lenguaje fácil. – Python é uma linguagem fácil. (Espanhol)
6 – Referências
[1] Princeton Online. Computer Science: Programming with a Purpose. Disponível em <https://online.princeton.edu/computer-science-programming-purpose>. Acesso em: 16/07/2025
[2] Aviv BESINSKY. Java vs. Python: A comparação definitiva. Disponível em <https://brightdata.com.br/blog/dados-do-site/java-vs-python>. Acesso em: 17/07/2025
[3] Sofia SONDH. Java Vs Python Which is Better? Disponível em <https://medium.com/@sofiasondh/java-vs-python-which-is-better-19b59861a0f7>. Acesso em: 17/07/2025
[4] DATACAMP. Python vs Java: Diferenças e semelhanças em 9 áreas-chave. Disponível em <https://www.datacamp.com/pt/blog/python-vs-java>. Acesso em: 16/07/2025



