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CARLOS27/03/2023 02:42
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ROBÓTICA

    6 linguagens de programação indicadas para a robótica

    ESSA MATÉRIA COMPLETA ESTÁ NO LINK ABAIXO

    (https://canaltech.com.br/mercado/6-linguagens-de-programacao-indicadas-para-a-robotica-218475/)

    Por Dácio Castelo Branco | Editado por Claudio Yuge | 09 de Junho de 2022 às 19h00

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    imageZinkevych_D/Envato

    A realidade de ficções científicas, com robôs fazendo parte do dia a dia de pessoas está cada vez mais próxima — com exemplares de produtos robóticos chegando no mercado geral e também com empresas desenvolvendo opções capazes de desempenhar tarefas cada vez mais complexas.

    Mas para esses robôs funcionarem, um extenso processo de criação e testes é realizado — e essa situação envolve programadores, que vão criando formas e softwares que ditem a maneira que a máquina pode funcionar — e considerando o envolvimento nesses processos de empresas de tecnologia de ponta, os salários podem ser bem altos e atraentes para profissionais.

    Para auxiliar esses profissionais que almejam, então, trabalhar nessa indústria, o site TechTimes preparou uma lista com as linguagens de programação que mais podem ajudar no desenvolvimento de softwares para robôs. Confira:

    Java

    imageO Java, com seus 30 anos de história, também obteve papel no desenvolvimento de robôs. (Imagem: Reprodução/Java)

    O Java, em seus 30 anos de história, adquiriu importante papel no desenvolvimento de APIs que, ao serem utilizadas em robôs, podem auxiliar as máquinas a realizar tarefas como processamento de imagens, alterações vocais, e tradução de diversas línguas.

    Para programadores iniciantes, pode ser que Java seja algo complexo por conta de sua sintaxe detalhada, principalmente se comparada com outras linguagens — mas se o profissional quer entrar no mundo de criar software para robôs, ela é uma importante competência.

    C/C++

    C e C++ podem ser ótimas opções para desenvolvimento de softwares para robôs, graças as suas capacidades de poderem ser comunicar com hardwares de baixo nível, suas variadas bibliotecas de funções, permitindo assim situações que os programas possam ser utilizados para situações mais complexas.

    C#

    O C# se destaca no mundo de desenvolvimento de softwares para robôs por ser uma das principais linguagens usadas na ferramenta Robotics Developer Studio, da Microsoft — que, embora tenha tido a última atualização em 2012, até hoje é visto como um bom sistema para desenvolvedores aprenderem o básico dessas máquinas.

    Nesse sentido, o C# é recomendado principalmente para iniciantes no mundo dos robôs, sendo uma interessante opção para os entusiastas “testarem as águas” e descobrirem se é isso mesmo que querem trabalhar com.

    MATLAB

    MATLAB, sigla de Matrix Laboratory, é uma linguagem de programação que, através de uma interface amigável, permite que seus desenvolvedores possam ter total noção dos programas que estão desenvolvendo — com todos os aspectos e possíveis problemas sendo representados por meio de terminologias matemáticas.

    Muitas empresas que estão criando robôs utilizam o MATLAB para criarem os sistemas controladores das máquinas, principalmente no estágio de testes e protótipos, já que a interface do código permite que problemas sejam identificados e resolvidos rapidamente.

    Python

    imagePython, sendo uma das linguagens de programação mais populares do mundo, também tem espaço no desenvolvimento de robôs. (Imagem: Reprodução/Johnson Martin/Pixabay)

    O Python é uma das linguagens-chave para o Robots Operating System (ROS), um grupo de aplicações voltadas ao desenvolvimento de robôs, que envolvem diversas bibliotecas e repositórios de códigos com variadas funções.

    Considerando que o ROS está se tornando cada vez mais popular para construção e criação de robôs, saber como operar uma de suas linguagens-chave, como o Python, pode ser uma boa pedida para quem quiser entrar nesse mercado.

    LISP

    A LISP estreou em 1958, sendo uma das primeiras linguagens de programação do mundo — e ela encontra utilizações até hoje, sendo um dos códigos-chave do Robot Operating System (ROS), em conjunto com o Python.

    Embora para muitos programadores ela possa parecer uma competência talvez redundante em 2022, para quem quiser entrar no mercado de robôs, a realidade é que ela pode ser uma ótima opção.

    Fonte: TechTimes

    Os avanços tecnológicos têm impactado cada vez mais a vida em sociedade, o que vem colaborando para o estabelecimento de mudanças na educação e no mercado de trabalho. Afinal, tanto os estudantes quanto os profissionais precisam estar preparados para lidar com as transformações do mundo, sendo capazes de pensar em soluções inovadoras para velhos e novos desafios. 

    Nesse sentido, a Robótica tem despertado cada vez mais o interesse das crianças, dos adolescentes e dos jovens, tendo em vista os impactos dessa área para o desenvolvimento acadêmico e profissional dos indivíduos. Quer saber mais? Então continue a leitura para descobrir o que é, para que serve e quais são as vantagens de estudar e trabalhar com Robótica.

    O que é Robótica?

    “A Robótica é um conjunto de ferramentas criadas pelo homem para automatizar processos com mais rapidez, precisão e qualidade. Para tanto, esse campo de estudo e de pesquisa interliga diversas áreas da Engenharia e da Tecnologia, como a Computação, a Eletrônica e a Mecânica”, explica Gabriel Barros, professor de Robótica da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa.

    “Nesse conjunto, a Robótica compreende sistemas compostos pela Ciência e pelas técnicas de concepção, construção e utilização de robôs e de máquinas programáveis em geral, subordinadas a um roteiro de ações estabelecidas. Vale destacar que essa área conta com uma vertente educacional, uma vez que cria um ambiente propício para o aprendizado desses processos, instigando o interesse das crianças, dos adolescentes e dos jovens”, completa Victor Reiss, coordenador de Robótica do Colégio Etapa.

    Para que serve a Robótica?

    “Em primeiro lugar, vale destacar que a Robótica possui um papel fundamental para a Indústria, tendo em vista a crescente necessidade de as empresas possuírem uma produção em cadeia, com redução de custos e de desperdício, o que exige a automatização de processos e, ainda, a utilização de máquinas fabris articuladas e de sistemas de controle”, afirma Barros.

    “E embora a ideia clássica da Robótica habite o ambiente fabril, essa área passou a ser vista como um campo de estudo amplificado, que unifica os setores Financeiro, de Planejamento, de Saúde e de Vendas, por exemplo. Isso é possível graças aos robôs virtuais, utilizados, por meio da programação, para automatizar e otimizar processos”, acrescenta Barros.

    image

    “A utilidade da Robótica também envolve a criação de um ambiente de aprendizagem capaz de dar sentido e novas dimensões a conceitos de Física, Informática e Matemática. Nas aulas dessa disciplina, os estudantes passam a desenvolver seus conhecimentos com mais profundidade, devido à aplicação prática das matérias, o que contribui para o aumento do interesse por essas disciplinas e, consequentemente, para a melhora do desempenho acadêmico”, conta Reiss.

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