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Renato Nunes
Renato Nunes26/09/2023 17:10
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Tem Medo 😱 da Cardinalidade em Banco de Dados? Agora não mais 😊. Se liga nesse artigo

  • #Banco de dados relacional

Cardinalidade em Banco de Dados

Mas afinal, o que é esse "monstrinho" que coloca medo em muito aluno chamado Cardinalidade?

A cardinalidade na área de banco de dados, nada mais é que um conceito que ajuda a entender como as entidades ou tabelas se relacionam entre si.

Esta cardinalidade expressa quantas vezes uma determinada instância de uma entidade pode ser associada com instâncias de outras entidades.

Por exemplo:

  • Se você tem uma entidade com o nome Pessoa e outra entidade com nome Carro, podemos fazer algumas perguntas, tais como: Quantos carros uma pessoa pode ter? Quantas pessoas podem usar este mesmo carro? A resposta para estas perguntas nos dá a cardinalidade do relacionamento entre Pessoa e Carro.

O poder do banco de dados é um conceito fundamental dentro do modelo relacional. Pois eles definem o tipo de relacionamento entre dois objetos no banco de dados. Existem três tipos de relacionamentos em um banco de dados relacional: um para um. um para muitos e muitos para muitos.

Apesar de sua importância, muitas pessoas ainda têm medo de entender o básico de um banco de dados. Existem vários motivos para isso, incluindo:

  • Vocabulário especializado: O vocabulário relacionado às cardinalidades do banco de dados podem ser confusos para os não iniciados.
  • Aplicação prática: O desempenho do banco de dados é uma prioridade máxima para desenvolvedores e modeladores de dados.
  • Complexidade: O poder de um banco de dados é um conceito abstrato. Estes incluem os conceitos de entidade e relacionamento, que podem ser difíceis de entender principalmente para quem não está familiarizado com bancos de dados.
  • Por exemplo, o conceito de entidades pode ser confuso para quem não está familiarizado com o vocábulo. entidades são objetos do mundo real que podem ser representados em um banco de dados.
  • Por exemplo, uma pessoa produto ou pedido é uma entidade.
  • O conceito de relacionamento também pode ser confuso. Um relacionamento é um relacionamento entre duas entidades.
  • Por exemplo, a relação entre uma pessoa e um produto é que uma pessoa pode comprar o produto.
  • Além disso, os termos “um para um”, “um para muitos” e “muitos para muitos” podem ser confusos para aqueles que não estão familiarizados com o modelo relacional.
  • Aplicação prática: As cardinalidades de banco de dados são mais relevantes para desenvolvedores e modeladores de dados.
  • Entretanto, o desempenho do banco de dados é importante para quem deseja entender como um banco de dados funciona.
  • Ele garante que os dados sejam armazenados de forma consistente e que as relações entre os dados estejam corretas

Como superar o medo de Cardinalidade em Banco de Dados?

Existem algumas coisas que podem ser feitas para superar o medo de entender as cardinalidades de banco de dados.

  • Estude o conceito: A melhor maneira de entender as cardinalidades de banco de dados é estudar o conceito. Existem muitos recursos disponíveis para isso, incluindo livros, artigos e cursos online.
  • Use exemplos: Os exemplos podem ser úteis para entender as cardinalidades de banco de dados. Pense em exemplos do mundo real que ilustram os diferentes tipos de cardinalidades.
  • Peça ajuda: Se você estiver com dificuldade para entender as cardinalidades de banco de dados, não tenha medo de pedir ajuda a um especialista, ou até mesmo comentar aqui neste artigo, terei o prazer em ajudar

Ao entender as cardinalidades de banco de dados, você estará bem equipado para trabalhar com banco de dados de forma eficaz.

Além disso, é importante ressaltar que as cardinalidades de banco de dados são um conceito fundamental do modelo relacional. Elas são essenciais para a modelagem de dados, que é um processo importante para o desenvolvimento de um banco de dados eficiente e eficaz.

Sem um entendimento claro das cardinalidades de banco de dados, é possível que um banco de dados seja projetado de forma incorreta, o que pode levar a problemas de desempenho, integridade e segurança.

Veja a imagem a seguir

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Obs: Pelo menos Eu, quando visualizo as informações, consigo entender melhor e mais claro o conteúdo estudado, focando nisto criei este artigo seguindo esta ideia, epero que gostem e princiopalmente entendam, mas qualquer dúvida podem perguntar nos comentário deste artigo que eu respondo!

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Principais tipos de Cardinalidade em Banco de Dados:

Existem três tipos principais de cardinalidade, irei mostrar o que cada um significa e como representá-los graficamente. São eles:

  1. Um-para-um (1:1)
  2. Um-para-muitos (1:n)
  3. Muitos-para-muitos (n:m)

Um-para-um (1:1)

No relacionamento um-para-um é simples, nele significa que cada instância de uma entidade se relaciona com uma e somente uma instância de outra entidade.

Por exemplo:

  • Se temos uma entidade ccom o nome Cidadão e outra com o nome RG, podemos dizer que cada cidadão tem um e somente um RG, e cada RG pertence a um e somente um cidadão.
  • Esse é um caso de relacionamento um-para-um, que é representado pelo símbolo 1:1.
  • Esse tipo de relacionamento é bem raro e é usado em situações específicas, pois normalmente as entidades podem ter mais de uma associação entre si.
  • Em um sistema de gerenciamento de pessoas, um funcionário tem um CPF, um nome, um endereço, um telefone e um e-mail. O CPF é um atributo de cardinalidade um-para-um, pois cada funcionário tem um CPF único.
  • Já em um sistema de gerenciamento de frota, um veículo tem uma placa, uma marca, um modelo, um ano de fabricação e um número de chassi. A placa é um atributo de cardinalidade um-para-um, pois cada veículo tem apenas uma placa.
  • Em um sistema de gerenciamento de biblioteca, um livro tem um ISBN, um título, um autor, uma data de publicação e um número de páginas. O ISBN é um atributo de cardinalidade um-para-um, pois cada livro tem um ISBN único.
  • Outro exemplo, uma pessoa pode ter mais de um carro, ou um carro pode ter mais de um dono.

Se liga na imagem a seguir exemplificando visualmente


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Um-para-muitos (1:n)

No relacionamento um-para-muitos significa que cada instância de uma entidade pode se relacionar com várias instâncias de outra entidade, mas não o contrário.

Por exemplo:

  • Se temos uma entidade com o nome Professor e outra entidade com o nome Turma, podemos dizer que cada professor pode dar aula para várias turmas, mas cada turma tem um e somente um professor; ou seja, em um sistema de gerenciamento escolar, um professor pode ter muitos alunos, cada um com seu próprio nome, endereço, telefone e e-mail. O relacionamento entre professores e alunos é de cardinalidade um-para-muitos, pois um professor pode ter muitos alunos, mas cada aluno só pode ter um professor.
  • Em um sistema de gerenciamento de RH, uma empresa pode ter muitos funcionários, cada um com seu próprio nome, cargo, salário e data de contratação. O relacionamento entre empresas e funcionários é de cardinalidade um-para-muitos, pois uma empresa pode ter muitos funcionários, mas cada funcionário só pode trabalhar para uma empresa.
  • Em um sistema de gerenciamento de países, um país pode ter muitas cidades, cada uma com seu próprio nome, população e área. O relacionamento entre países e cidades é de cardinalidade um-para-muitos, pois um país pode ter muitas cidades, mas cada cidade só pode estar localizada em um país.
  • Esse é um caso de relacionamento um-para-muitos, que é representado pelo símbolo 1:n.
  • Esse tipo de relacionamento é o mais comum e representa a realidade de muitas situações.
  • Veja estes exemplos
  1. Uma empresa pode ter vários funcionários, mas cada funcionário trabalha para uma e somente uma empresa.
  2. Um livro pode ter vários exemplares, mas cada exemplar pertence a um e somente um livro.

Se liga na imagem a seguir exemplificando visualmente

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Muitos-para-muitos (n:m)

Já no relacionamento muitos-para-muitos significa que várias instâncias de uma entidade podem se relacionar com várias instâncias de outra entidade

Por exemplo:

  • Se temos uma entidade com o nome Aluno e outra entidade com o nome Disciplina, podemos dizer que cada aluno pode cursar várias disciplinas, e cada disciplina pode ter vários alunos.
  • Esse é um caso de relacionamento muitos-para-muitos, que é representado pelo símbolo n:n ou n:m
  • Este tipo de relacionamento é interessante, porem ele não pode ser implementado diretamente em um banco de dados relacional, pois não há como representar estas associações múltiplas entre as entidades.
  • Para resolver esse problema, é preciso criar uma terceira entidade que armazene os dados destas associações, chamada de entidade associativa
  • Olha alguns exemplos
  1. Se você quer guardar as notas dos alunos nas disciplinas, podemos criar uma entidade chamada Matrícula, que tenha como atributos o código ou ID do aluno, o código ou ID da disciplina e a nota obtida.
  2. Essa entidade se relaciona com as outras duas por meio de dois relacionamentos um-para-muitos.
  3. Desta forma, conseguimos fazer a representação do relacionamento muitos-para-muitos indiretamente, por meio de dois relacionamentos um-para-muitos.

Se liga na imagem a seguir exemplificando visualmente


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Se liga nesta Conclusão/Resumo Simples

Em suma este "monstrinho" que não é tão monstrinho assim, chamado cardinalidade em bancos de dados é como uma regra que nos diz quantas vezes uma coisa pode se conectar com outra coisa.

É como se fosse um jogo de ligar os pontos, onde cada ponto é uma coisa diferente (como uma pessoa, um animal ou um objeto) e as linhas que ligam os pontos são as conexões entre essas coisas.

Existem três maneiras principais de ligar os pontos: um-para-um (como uma pessoa e seu RG), um-para-muitos (como uma mãe e seus filhos) e muitos-para-muitos (como alunos e disciplinas na escola).

Essas regras são importantes para manter tudo organizado e sem erros.

Por exemplo

  • Não queremos que uma pessoa tenha dois RGs diferentes, certo?
  • Então, usamos a cardinalidade para evitar isso.

Bom, espero que possa ter ajudado de alguma forma, eu também estava com dúvidas nesse tema então usei esta oportunidade de criar este artigo como forma de estudar, me esclareceu minhas dúvidas, e nada melhor que poder passar as informações adiante!

Não é sempre que somos desafiados a fazer algo melhor, e a iniciativa deste projeto em insentivar não só o aprendizado, mas como também insentivar a escrita e a didática do aluno é de extrema importância para o proprio conhecimento, nos instiga a sermos melhor a cada dia.

Agora peço a você que comentem caso tenham dúvidas, e dê um curtir para este artigo chegar a mais pessoas que possam ter esta mesma dúvida e ajudar assim toda a nossa comunidade DIO, no mais muito obrigado a todos por chegar até aqui. Um Grande braço, até a próxima!!!

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Para quem deseja uma Conclusão mais Técnica

A modelagem de dados é baseada no conceito de cardinalidade, que é consideravelmente indispensável. Entre os diferentes tipos de cardinalidade, a compreensão de cada um é um pré-requisito para projetar modelos de dados proficientes que resumem precisão e eficiência. O trio de cardinalidade normalmente delineado inclui um para um, um para muitos e muitos para muitos. No entanto, estes não são exclusivos, pois existem outros tipos de cardinalidade em diversos modelos de dados.

Cardinalidade pode ser um conceito curioso. Quando se trata de zero para um, trata-se de encontrar uma entidade que possa se relacionar tangencialmente com outra entidade. Especificamente, isso acontece quando uma entidade pode existir sozinha ou pode encontrar um amigo em outra entidade. O sagrado matrimônio não é o caso aqui porque às vezes alguém simplesmente prefere permanecer solteiro.

Uma entidade pode ter um relacionamento único com outra entidade ou pode existir sem qualquer relacionamento. Isso é conhecido como cardinalidade um a zero, onde uma entidade pode estar conectada a uma ou zero instâncias de outra entidade.

Uma entidade pode ter muitas ou nenhuma associação com outra entidade em uma situação chamada cardinalidade de muitos para zero. Isto implica que a entidade pode existir de forma independente ou ter múltiplas ligações com outra entidade.

Quando se trata de representar relacionamentos intrincados entre entidades na modelagem de dados, conhecer as variações menos comuns de cardinalidade pode ser extremamente benéfico. Apesar de não serem tão prevalentes quanto os três tipos de cardinalidade, compreender essas variações é essencial para que os modeladores de dados possam aplicá-las de forma eficaz.

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Referências:

. Wikipedia:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cardinalidade_(modelagem_de_dados)

. Formação SQL Database Specialist DIO (Prof. Juliana Mascarenhas - Excepcional diga-se de passagem):

https://www.dio.me/curso-sql

. Educapes Gov:

https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/177824/2/Livro_Computacao_Banco%20de%20Dados.pdf


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Comentários (1)
Larissa Tomaz
Larissa Tomaz - 26/09/2023 17:23

O conteúdo foi muito esclarecedor!