Transição de Carreira - Jurídico para Tecnologia humanizada
- #Soft Skill
10 anos de advocacia, acostumado a caminhar sozinho em um mundo que seu "colega" de profissão, sentado na sua frente, aguarda ansioso por um deslize, um pequeno vacilo, qualquer mínimo sinal de dúvida, incerteza ou hesitação para atacar, desestabilizar, tentar te colocar no chão.
Decidi mudar de ares após enfrentar inúmeras batalhas em uma guerra travada em Fóruns e Tribunais que, no final das contas, esgotam todos os envolvidos por permitir a utilização de vários armamentos capazes de enrolar, postergar, atrasar, arrastar a decisão que pode salvar, ou acabar, uma vida.
Iniciando os estudos na área de tecnologia (antiga paixão e desejo) já me deparo com a preocupação dos professores e colegas mais experientes com o desenvolvimento e bem estar da pessoa, chamam isso de soft skill e acabam por dar mais ênfase a ela, do que aos conhecimentos técnicos.
Impressionante como experiências podem gerar preconceito, da mesma forma que uma aula inaugural tem a força de desconstituir tudo o que você acredita saber do mundo profissional.
Só estou iniciando meus estudos, não possuo nenhuma experiência, mas ansioso para transicionar de vez de carreira e mergulhar nesse mundo tecnológico que abraça e cuida das pessoas, ensinando que a cooperação leva ao sucesso e que o "colega" de profissão, sentado na sua frente, aguarda ansioso para compartilhar conhecimento, experiência e crescer junto!
Não sei se existem muitas pessoas pensando e tentando a transição de carreira, mas senti a necessidade de externar essa comparação do mundo profissional jurídico que vivo com o que vi até agora na área de tecnologia (inclusive em conversas com amigos de colegial que seguiram por esse caminho), sendo o aperfeiçoamento social e pessoal priorizado tanto quanto o técnico, isso realmente me encantou e virou o combustível para, definitivamente e finalmente, codar. Bora lá, contrato de compromisso!