Transição de Carreira, Papel, Família e Persistência: Minha Jornada na Programação
Transição de Carreira, Papel, Família e Persistência: Minha Jornada na Programação
Mudar de carreira não é só uma escolha — muitas vezes, é uma necessidade de transformação pessoal e profissional. No meu caso, essa transição tem sido marcada por um conjunto de desafios que poucos enxergam quando falamos em entrar na área da tecnologia.
Sim, estou mudando de área. Estou finalizando minha graduação em Engenharia de Software, estudando todos os dias, participando de bootcamps e construindo projetos. Mas essa jornada não tem sido fácil — e nem sempre foi digital.
📚 Estudar sem internet: realidade de muitos, não exceção
Nem sempre tenho acesso à internet. Moro em um local onde o sinal é limitado, e isso impacta diretamente a forma como estudo. Enquanto muitos aprendem com vídeos em tempo real e simuladores online, eu comecei escrevendo código no papel, com caneta e atenção redobrada.
Foi assim que comecei minha jornada na programação: escrevendo lógica, estruturas de repetição, funções e condições em folhas de caderno, como se estivesse nos primórdios da computação. E quer saber? Isso me conectou profundamente com a essência do que é programar.
⌛ Programar no papel: uma volta ao passado com valor no presente
Durante meus estudos, descobri que muitos dos pioneiros da programação também não tinham computadores em tempo real. Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, escreveu seus algoritmos em papel para uma máquina que nem havia sido construída. Programadores da década de 1940 e 1950 usavam cartões perfurados — e um erro significava refazer tudo do zero.
Quando anoto códigos à mão, me conecto com essa origem. Entendo melhor a lógica. Erros se destacam. A memória é exercitada. A falta de tecnologia me fez absorver o conhecimento com mais profundidade.
👨👩👧👦 Família, estudos e rotina: o verdadeiro desafio do tempo
Além dos estudos e do trabalho, tenho outra grande responsabilidade: a minha família. Ser presente como pai, parceiro ou filho (ou tudo isso ao mesmo tempo) exige energia, presença e organização. E quando a casa dorme, eu estudo.
Troquei horas de lazer por horas de foco. Planejo minha semana, separo horários para revisar conteúdos, praticar códigos e atualizar meus projetos no GitHub — mesmo que em muitas noites isso comece apenas depois das 22h.
Conciliar tudo isso é desafiador, mas nunca impossível. Cada pequeno avanço é uma vitória.
🎓 Finalizando a graduação: mais do que um diploma, uma conquista pessoal
Hoje estou na fase final da minha graduação em Engenharia de Software. Olhar para trás e ver tudo que passei — os cadernos cheios de código, as noites mal dormidas, os erros que me ensinaram mais do que os acertos — me faz valorizar ainda mais essa caminhada.
Essa graduação não é só um título. É o reflexo de anos de esforço, de adaptações e de uma certeza: estudar muda vidas — mesmo quando as condições não são perfeitas.
💡 Conclusão: se você também está nessa jornada...
Se você também está mudando de carreira, estudando com dificuldade, anotando código no papel ou dividindo seu tempo entre família, trabalho e faculdade: você não está sozinho(a).
Não se compare com quem tem condições melhores. Se compare com quem você era ontem.
Não desanime por ter que pausar um vídeo por falta de conexão. Use esse tempo para revisar o que já aprendeu.
Persistir é o maior código que podemos escrever: aquele que transforma realidades.
📌 Quer ver um pouco do que estou construindo, mesmo com todas essas limitações?
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