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Adriana Silva16/12/2025 02:17
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Cibersegurança e IA: Aliadas ou Inimigas?

  • #IA Agents
  • #Segurança da Informação

Há um bom tempo têm sido questionadas e discutidas as ferramentas de IA, sobretudo em contextos profissionais. É familiar para você aquele meme do robô cansado indo cabisbaixo para o vale, depois de ter sido demandado o dia inteiro por um humano?

Brincadeiras à parte, a Inteligência Artificial inegavelmente vem proporcionando um salto quântico na forma que acessamos o conhecimento. Se, por um lado, temos as respostas que necessitamos a um comando de distância, por outro, essa facilidade ironicamente nos torna mais dependentes e menos resilientes na construção do conhecimento.

O Dilema da IA: Dependência, Plágio e Uso Criminoso ⚠️

Não à toa, os relatos de plágio e textos forjados por IA só crescem, o que coloca em cheque a possibilidade de avaliar de maneira justa o grau de conhecimento das pessoas, o que antigamente era mais facilmente discernível sem a disponibilidade massiva dessas ferramentas.

A IA tem sim ocupado um espaço de extrema relevância, para o bom e para o ruim, o que nos faz questionar se ela é aliada ou inimiga, criando um cabo de guerra onde de um lado está a facilidade de acesso à informação em qualquer âmbito, e de outro o uso indiscriminado e até criminoso.

O Risco Redobrado na Cibersegurança 🚨

E quando falamos de Cibersegurança, o cuidado é redobrado. Assim como a IA pode ser um facilitador na automação de processos, ela também se torna a vilã para hackers que buscam brechas para atuar ilegalmente, sendo usada para criar e-mails de PHISHING extremamente personalizados e convincentes, ou ainda elaborar códigos maliciosos empregados em ataques de intrusão.

A Resposta Corporativa: Políticas e Conscientização 💡

Diante disso, cada vez mais as empresas têm desenvolvido políticas e ministrado cursos acerca da governança e do uso aceitável das IAs, com o intuito de conscientizar colaboradores, seja com relação à sua utilização para as atividades de trabalho — com o uso produtivo de modelos homologados — ou ainda alertar para golpes sofisticados potencializados com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial — como os Ransomwares, que criptografam os dados e exigem um falso resgate para que o usuário possa reavê-los.

O ponto principal é que, como todo recurso em constante evolução e aperfeiçoamento, as IAs também podem expor a organização a vulnerabilidades críticas, sobretudo quando utilizadas indiscriminadamente, aumentando a probabilidade de um incidente.

Em suma, a IA pode ser uma aliada ou inimiga, e os colaboradores precisam ser treinados para reconhecer e reagir à ameaça ativa. Uma falha nesta análise, por mais bem feita que seja a tática do atacante, pode gerar perdas milionárias, afetando a segurança e a credibilidade da empresa.

A Pergunta Milionária: Como Posso Me Proteger? 🛡️

A resposta aqui não custa caro, ou pelo menos não tanto quanto você possa imaginar.

1. O Fator Humano: Conscientização é Crucial

Como já mencionado, o fator conscientização é crucial. Empresas investem pesado nessa frente, pois é a forma mais eficaz de prevenir danos e criar uma rede de colaboradores proativa na identificação e reporte de possíveis ameaças.

2. A Tecnologia: Usando a Própria IA como Escudo

A outra resposta, mais simples até que a primeira, é o motivo desse artigo: a própria IA. Ela pode ser adotada como mecanismo de proteção, scan de vulnerabilidades e tratamento de anomalias, com o emprego de antivírus e firewalls de última geração (com soluções de cibersegurança baseadas em IA). Isso ilustra bem a frase: "usar a arma do inimigo contra ele mesmo"!

3. Governança e Segurança da Informação como Core

Por último, mas não menos importante, as empresas necessitam fazer da Segurança da Informação o core de suas atividades, e implementá-la desde a base, ou seja, definir e aplicar políticas com relação a IAs homologadas, reduzindo riscos de vazamento de dados de natureza confidencial para o negócio.

O papel dos colaboradores envolvidos na Segurança da Informação nesse meio é fundamental, pois são eles o elo entre a elaboração dessas políticas e a sua aplicação prática. Afinal, nenhuma empresa quer uma Política de Segurança da Informação que cubra todas as pontas, mas que em cenários reais não amarre nenhuma delas.

Na dúvida, desconfie! E só para garantir, esse artigo fui eu mesma que escrevi. O Robô da IA nem vai precisar caminhar exausto rumo ao Vale ao final dessa leitura. 🤖

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