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Leandro Silveira16/06/2025 10:12
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Deepfakes e Inteligência Artificial: A Nova Era das Fraudes Digitais Já Começou

  • #Inteligência Artificial (IA)

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O que você vê… pode não ser real.

Imagine receber uma ligação do seu chefe pedindo uma transferência urgente de dinheiro. A voz é dele, o jeito de falar também. Mas... não era ele. Era um deepfake de voz. Esse tipo de golpe está acontecendo hoje, e é só uma das formas como a inteligência artificial (IA) está sendo usada para fraudes.

Neste artigo, você vai entender de forma simples o que são os deepfakes, por que eles são perigosos e como se proteger.

O que são deepfakes?

Deepfake é uma palavra que junta deep learning (aprendizado profundo) com fake (falso). São vídeos, áudios ou imagens gerados por inteligência artificial que imitam pessoas reais de forma muito convincente.

Com essa tecnologia, é possível:

Colocar o rosto de uma pessoa em um corpo diferente;

Fazer um político dizer algo que nunca disse;

Copiar a voz de alguém com apenas alguns segundos de áudio.

Como isso é feito?

Antigamente, só especialistas conseguiam fazer esse tipo de montagem. Hoje, existem aplicativos gratuitos que qualquer pessoa pode usar para criar vídeos falsos em minutos.

A IA aprende com fotos e vídeos reais da pessoa e usa isso para criar novas imagens ou sons que parecem verdadeiros. Quanto mais material a IA tiver para "estudar", mais realista fica o resultado.

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Golpe com a voz do CEO:

Em 2023, uma empresa na Europa perdeu mais de R$ 1 milhão depois que um funcionário recebeu uma ligação falsa do "chefe", pedindo uma transferência urgente. A voz era idêntica à do CEO — mas era um deepfake.

Vídeos políticos falsos:

Durante as eleições na Argentina e nos Estados Unidos, circularam vídeos de políticos dizendo coisas que nunca disseram. Isso confunde os eleitores e pode mudar o resultado de uma eleição.

Golpes com vídeos íntimos:

Algumas pessoas têm seus rostos colocados em vídeos comprometidos para chantageá-las. Mesmo sendo falsos, causam vergonha e danos emocionais.

Como se proteger?

Desconfie de mensagens ou ligações fora do normal. Se algo parecer estranho, confirme por outro canal.

Evite expor sua voz e imagem desnecessariamente em redes sociais.

Não clique em links de vídeos suspeitos enviados por e-mail ou WhatsApp.

Empresas devem ter processos de verificação antes de autorizar pagamentos.

Use a verificação em dois fatores sempre que possível.

E a lei, como fica?

A tecnologia avança mais rápido do que as leis. Em alguns países, como nos Estados Unidos e na Europa, já existem discussões e projetos de lei para punir o uso malicioso dos deepfakes.

No Brasil, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) protege o uso indevido da sua imagem e voz, mas ainda falta uma legislação específica para IA.

Conclusão

A IA trouxe muitas facilidades, mas também está sendo usada para enganar, manipular e cometer crimes. Os deepfakes são um dos maiores desafios dessa nova era digital.

Por isso, ficar bem informado é a melhor forma de se proteger.

Gostou do artigo?

Compartilhe com seus amigos e familiares para que mais pessoas fiquem alertas sobre esse perigo moderno.

Você já viu um deepfake ou conhece alguém que caiu em um golpe digital? Conta pra gente nos comentários!

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Comentarios (2)
DIO Community
DIO Community - 16/06/2025 17:21

Leandro, seu artigo sobre deepfakes e inteligência artificial apresenta uma visão muito relevante sobre os riscos emergentes no mundo digital. Você soube expor de forma clara o conceito de deepfake, como ele é criado e as implicações negativas que pode ter, desde fraudes financeiras até manipulações políticas e danos à reputação das pessoas. A forma como você trouxe exemplos reais de golpes envolvendo deepfakes, como o do CEO e o uso de vídeos políticos falsos, realmente ajuda a entender a magnitude do problema.

Sua abordagem sobre como se proteger também é crucial, oferecendo dicas práticas para que as pessoas possam evitar cair nesses golpes, como a verificação de mensagens e o uso da verificação em dois fatores. Isso mostra que a educação digital e a conscientização sobre o uso responsável da tecnologia são passos essenciais para a prevenção de fraudes.

Eu gostaria de saber mais sobre como as empresas podem se proteger de ataques de deepfakes, especialmente em processos internos como transferências financeiras. Quais tecnologias ou práticas você acredita que seriam eficazes para identificar ou prevenir a utilização de deepfakes nesse contexto?

Guilherme Soares
Guilherme Soares - 16/06/2025 10:36

Tema extremamente relevante e de muita importância. Obrigado por compartilhar!!

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