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Francisco Fontenele
Francisco Fontenele21/04/2024 21:29
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Desmistificando a Integração e Implantação Contínua no Desenvolvimento de Software

  • #Continuous Integration/Continuous Delivery (CI/CD)

No mundo do desenvolvimento de software, há dois conceitos que são fundamentais para garantir eficiência, qualidade e colaboração entre os membros da equipe: Integração Contínua (CI) e Implantação Contínua (CD). Vamos desvendar esses termos e entender como eles são aplicados, especialmente quando combinados com ferramentas populares como o GitLab e o Jenkins.

O Que é Integração Contínua (CI)?

Imagine uma equipe de desenvolvimento trabalhando em um projeto de software. Cada membro da equipe está escrevendo seu próprio código para adicionar recursos ou corrigir bugs. Agora, a Integração Contínua entra em cena. Em vez de esperar até o final para mesclar todo o código e então descobrir que algo está quebrado, a equipe integra o código frequentemente em um repositório compartilhado. Isso significa que, mesmo que diferentes pessoas estejam trabalhando em diferentes partes do projeto, elas estão constantemente mesclando suas alterações na versão principal, chamada de "versão de entrega". Essa prática ajuda a detectar problemas de integração cedo, garantindo que o código seja testado e validado regularmente.

O Que é Implantação Contínua (CD)?

Agora, vamos falar sobre Implantação Contínua. Depois que o código foi integrado com sucesso, é hora de colocá-lo em ação. A Implantação Contínua automatiza todo o processo de entrega de software. Isso significa que, assim que as alterações são mescladas na "versão de entrega", a compilação, os testes e a distribuição do software são feitos automaticamente. Isso pode incluir a implantação do software em ambientes de teste e produção. Com a Implantação Contínua, as alterações são implementadas rapidamente e de forma segura.

Exemplo Prático com GitLab e Jenkins: Uma Abordagem Mais Detalhada.

Imagine que você está liderando uma equipe de desenvolvimento em um projeto de software para uma plataforma de e-commerce. Seu objetivo é lançar uma nova versão do site com várias melhorias e correções de bugs. Para facilitar o gerenciamento do projeto, você decide dividir as tarefas em uma lista de atividades que compõem a versão de entrega.

  1. Versão de Entrega (Release v2.0):
  • Adicionar funcionalidade de recomendações personalizadas.
  • Corrigir bugs na página de checkout.
  • Otimizar o carregamento de imagens na página inicial.

Cada desenvolvedor da equipe trabalha em uma parte específica dessa lista de atividades. Por exemplo:

  • Desenvolvedor 1 (Dev1) cria uma nova ramificação (branch) chamada "feature_recomendacoes_personalizadas" a partir da versão de entrega e começa a implementar a funcionalidade de recomendações personalizadas.
  • Desenvolvedor 2 (Dev2) cria uma ramificação chamada "feature_correcao_checkout" para corrigir os bugs na página de checkout.
  • Desenvolvedor 3 (Dev3) trabalha na otimização do carregamento de imagens na página inicial, usando uma ramificação chamada "feature_otimizacao_imagens".

Conforme os desenvolvedores concluem suas tarefas, eles integram suas ramificações de volta à versão de entrega (Release v2.0). Por exemplo:

  • Dev1 conclui a funcionalidade de recomendações personalizadas e integra sua ramificação à versão de entrega.
  • Dev2 corrige os bugs na página de checkout e integra suas alterações à versão de entrega.
  • Dev3 finaliza a otimização do carregamento de imagens e também integra suas alterações à versão de entrega.

Agora, com todas as atividades concluídas e integradas à versão de entrega, é hora de testar as alterações em um ambiente de teste antes de lançá-las oficialmente. Para isso, uma tag é criada na versão de entrega, indicando que está pronta para teste:

  • Uma tag chamada "Release_v2.0_teste" é criada a partir da versão de entrega no GitLab.

A integração entre o GitLab e o Jenkins entra em ação neste ponto. Jenkins é configurado para ser acionado automaticamente sempre que uma nova tag é criada no GitLab. Ele então inicia automaticamente os testes no ambiente de teste, garantindo que todas as alterações estejam funcionando conforme o esperado antes do lançamento oficial.

Sem a abordagem de desenvolvimento por meio de ramificações e integração contínua, seria difícil coordenar o trabalho de vários desenvolvedores em uma única versão de entrega. As ramificações (features) permitem que cada desenvolvedor trabalhe em sua própria parte do projeto sem interferir no trabalho dos outros. E a integração contínua garante que todas as alterações sejam testadas e integradas de forma eficiente, mesmo em um ambiente de desenvolvimento colaborativo.

Benefícios da Integração e Implantação Contínua:

Agora que entendemos melhor o que são CI e CD, vamos destacar os benefícios que eles trazem para equipes de desenvolvimento:

  1. Redução de Conflitos: Ao integrar o código com frequência, os conflitos de integração são identificados e resolvidos mais cedo.
  2. Identificação Precoce de Erros: Testar continuamente o código ajuda a encontrar e corrigir erros rapidamente.
  3. Aceleração do Ciclo de Desenvolvimento: Com processos automatizados, o ciclo de desenvolvimento é mais rápido e eficiente.
  4. Maior Confiabilidade e Qualidade: Testar regularmente garante um software mais confiável e de melhor qualidade.
  5. Automatização de Processos: Tarefas repetitivas, como compilação e teste, são automatizadas, economizando tempo e esforço da equipe.

Em suma, a Integração e Implantação Contínua são práticas essenciais no desenvolvimento de software moderno. Elas garantem que as equipes trabalhem de forma mais ágil, reduzindo erros e entregando software de alta qualidade de maneira rápida e eficiente. Com o GitLab e o Jenkins, essas práticas se tornam ainda mais poderosas, facilitando a colaboração e a automação em todo o processo de desenvolvimento.

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