Diego, primeiramente meus parabéns pelo esforço e decisão, é visível o quanto o mercado se tornou difício, para quem começa e para quem está em fase de transição, fazer um rápido resumo de minha trajetória, o mais breve possível. Vim da área de humanas, não que eu não goste da área, ela também faz parte de TI (semântica, sintaxe, soft skills...), mas fui por este caminho por um extremo medo da área de exatas, achei que precisava de um "PHD" na área para poder ir para a área de tecnologia, e para minha surpresa não foi bem por ai, deveria ter percebido isto muito antes, para você ter ideia, meu primeiro contato foi em uma época sem a internet, vi o surgimento dos CD's, DVD's, Blueray, até MD's (que naão durou muito), tive contato com o Windows 3.11, MS-DOS e na época, curso básico de programação a gente desmontava o PC para ver o funcionamento e reconhecer peças, cresci em contato com revistas de banca sobre hacker e me inspirei em alguns testes, isto aos 14 ou 15 anos, mas na fase do vestibular eu tive medo, não sabia absolutamente nada de matemática, estava perdido, e agora aos 41 anos estou na metade de Ciência da Computação e ADS (particular e pública, eu sei sou doido, mas queria saber qual seria a grande diferença em ambas) e o porque disso tudo, descobri tardiamente TDAH, fez sentido toda a minha vida, distrações, medos, fugas, somado a "você é burro", "você é preguiçoso", "não quer saber de absolutamente nada", e eu não entendia alguém que cresceu na cultura nerd, gostava desde cedo de física quântica teórica, sci-fi, li o Senhor dos Anéis todo em 1 mês aos 13 anos (e isto não é merito), mas eu mesmo não me compreendia em muitos aspectos, hoje estudo matemática completamente sozinho, não sou nenhum gênio, mas consigo me virar na necessidade que surge, e sigo aprendendo e me esforçando a cada dia, precisei passar por uma fase terrível em minha vida para ver o que eu realmente queria, parte que prefiro não citar aqui, mas hoje estou em transição de carreira, não está sendo fácil, estou migrando do serviço público, não ganho tão mau assim, mas quero fazer o que eu amo e que decididamente nasci para fazer, mesmo com todos os seus altos e baixos e espero em breve conseguir minha tão sonhada vaga. Desculpem o texto, mas aqui virou seção de terapia ao poder falar.