image

Accede a bootcamps ilimitados y a más de 650 cursos

50
%OFF
Claudio Barbosa
Claudio Barbosa29/04/2025 21:59
Compartir

TítuloCopilot e segurança: como aproveitar a tecnologia sem expor os dados? do artigo

    O Microsoft Copilot para Segurança utiliza a inteligência artificial (IA) para aprimorar a eficiência e as capacidades dos profissionais de segurança cibernética.

    Com sua capacidade de gerar texto, código e insights, a ferramenta surge como um catalisador de transformação, prometendo otimizar processos e redefinir a forma como trabalhamos e inovamos.

    No entanto, a integração do Copilot nos fluxos de trabalho corporativo traz consigo desafios significativos em relação à segurança e privacidade dos dados. Afinal, essa ferramenta poderosa se baseia em um vasto conjunto de informações para gerar resultados relevantes e precisos.

    Vamos explorar, aqui embaixo, as complexidades da segurança no contexto do Copilot. Confira!

    Como o Microsoft Copilot utiliza os dados?

    O Copilot é alimentado por dados e sua eficácia depende da capacidade de acessar e processar informações relevantes a partir deles. Para funcionar de forma ideal, o Copilot requer acesso a:

    • Dados do usuário: informações de perfil, histórico de interações, documentos e outros dados gerados pelo usuário;
    • Dados da organização: dados corporativos, como e-mails, documentos compartilhados e informações de projetos;
    • Dados públicos: dados disponíveis publicamente para aprimorar suas respostas e fornecer informações atualizadas.

    Para garantir a segurança dos dados, é fundamental que as empresas implementem políticas claras de acesso e compartilhamento de informações. As permissões de acesso ao Copilot devem ser cuidadosamente gerenciadas, e os usuários devem ser conscientizados sobre a importância de proteger informações confidenciais.

    Mudanças de mindset para uma cultura de segurança proativa com o Copilot

    A integração do Copilot no ambiente de trabalho exige uma mudança de paradigma em relação à segurança e privacidade de dados. Não se trata apenas de implementar tecnologias de proteção, mas de cultivar uma mentalidade proativa e vigilante em toda a organização.

    Zero Trust

    O princípio de "Zero Trust" (Confiança Zero) é fundamental nesse novo cenário. Ao invés de confiar automaticamente em qualquer usuário ou dispositivo dentro da rede corporativa, o Zero Trust exige verificação e autorização contínuas para cada acesso, independente da origem.

    Essa abordagem minimiza o risco de ataques internos e externos, garantindo que apenas usuários e dispositivos legítimos tenham acesso aos dados e recursos.

    Conscientização contínua

    Os funcionários são a primeira linha de defesa contra ameaças cibernéticas. Por isso, é crucial investir em programas de treinamento e conscientização contínua, mantendo-os atualizados sobre as últimas táticas de ataque, como phishing e ransomware, e as melhores práticas de segurança, como a criação de senhas fortes e a gestão segura de dispositivos.

    Segurança desde o início

    A segurança não pode ser uma reflexão tardia. É essencial que ela seja integrada em todas as fases do ciclo de vida do Copilot, desde o planejamento e desenvolvimento até a implantação e operação. Isso inclui:

    • Análise de riscos: identificar e avaliar os potenciais riscos de segurança associados ao uso do Copilot;
    • Design seguro: incorporar princípios de segurança no design e desenvolvimento do Copilot, garantindo que a ferramenta seja resistente a ataques;
    • Testes e validação: realizar testes rigorosos para identificar e corrigir vulnerabilidades antes da implantação;
    • Monitoramento contínuo: implementar mecanismos de monitoramento para detectar e responder a ameaças em tempo real.

    Fluxo de dados do Copilot

    O Copilot, como qualquer inteligência artificial, precisa acessar e processar uma variedade de informações. Assim, a ferramenta aprende e se adapta ao seu estilo de trabalho, preferências e necessidades, acessando dados do usuário. Isso inclui:

    • Informações de perfil: nome, cargo, empresa e outros dados básicos para contextualizar as interações;
    • Histórico de interações: o Copilot registra suas conversas e comandos anteriores para entender melhor suas intenções e fornecer respostas mais precisas ao longo do tempo;
    • Documentos e arquivos: se você conceder permissão, o Copilot pode acessar seus documentos e arquivos para fornecer insights, resumos ou até mesmo gerar conteúdo novo com base neles.

    Já para integrar-se ao fluxo de trabalho da sua empresa, o Copilot pode precisar acessar dados corporativos, como:

    • E-mails: analisar e-mails para fornecer resumos, lembretes ou até mesmo sugerir respostas;
    • Documentos compartilhados: acessar documentos em plataformas colaborativas como o SharePoint para fornecer informações relevantes e contextuais;
    • Informações de projetos: integrar-se a ferramentas de gerenciamento de projetos para fornecer atualizações, insights e auxiliar na organização.

    Além dos dados internos, o Copilot também se beneficia de informações disponíveis publicamente na internet, que permitem acessar as últimas notícias, pesquisas e tendências para fornecer respostas relevantes e precisas, responder a perguntas complexas e fornecer insights valiosos.

    Gerenciando o acesso no Copilot

    A capacidade do Copilot de acessar e processar dados exige uma gestão cuidadosa das permissões e do compartilhamento de informações. As empresas precisam estabelecer diretrizes claras sobre quais dados podem ser acessados pelo Copilot e sob quais circunstâncias.

    Implementar mecanismos de controle de acesso granular para garante que a ferramenta acesse apenas os dados necessários para realizar suas tarefas. Além disso, é importante educar os funcionários sobre a importância de proteger informações confidenciais.

    Aspectos técnicos e comportamentais da segurança

    A proteção dos dados no cenário do Copilot exige uma abordagem multifacetada, que abrange tanto a implementação de tecnologias de segurança robustas quanto a promoção de uma cultura de segurança consciente entre os usuários.

    Do ponto de vista técnico, a segurança dos dados no contexto do Copilot se baseia em três pilares fundamentais:

    • Criptografia de ponta a ponta, que garante que os dados estejam protegidos tanto em repouso (armazenados) quanto em trânsito (durante a transmissão), minimizando o risco de interceptação e acesso não autorizado;
    • Autenticação Multifator (MFA), que exige múltiplas formas de verificação de identidade, como senhas, códigos enviados para dispositivos móveis ou reconhecimento biométrico para dificultar o acesso não autorizado, mesmo que as credenciais de login sejam comprometidas;
    • Monitoramento e detecção de ameaças, que utilizam análises avançadas e inteligência artificial para identificar padrões de comportamento anômalos e potenciais ameaças em tempo real, permitindo uma resposta rápida e eficaz a incidentes de segurança.

    Proteção de dados: o caminho para a confiança

    A Microsoft, como desenvolvedora do Copilot, assume um compromisso sério com a privacidade e segurança dos dados. Os usuários gerenciam suas informações e escolhem como elas são utilizadas, garantindo que a privacidade seja respeitada.

    Como parceira estratégica da Microsoft, a Dell Technologies oferece um conjunto abrangente de soluções e serviços para ajudar sua empresa a implementar o Copilot com segurança e eficácia.

    Os especialistas em segurança da Dell podem auxiliá-lo a avaliar seus riscos específicos, identificar vulnerabilidades e implementar as melhores práticas de segurança, garantindo que sua jornada com o Copilot seja segura desde o início.

    A Dell Technologies oferece um portfólio completo de soluções de segurança para profissionais autômomos de tecnologia. Conheça o Dell Expert Network e potencialize o sucesso de seus clientes com suporte de mais de 400 especialistas de tecnologia.

    Compartir
    Recomendado para ti
    Microsoft 50 Anos - Prompts Inteligentes
    Microsoft 50 Anos - GitHub Copilot
    Microsoft 50 Anos - Computação em Nuvem com Azure
    Comentarios (0)