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Cesar Pereira
Cesar Pereira26/12/2025 19:38
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2025 como ponto de inflexão e 2026 como teste de maturidade tecnológica

    O ano de 2025 não foi apenas mais um ciclo de inovação acelerada. Ele marcou um ponto de inflexão. A tecnologia deixou definitivamente de ser diferencial competitivo e passou a ser infraestrutura básica de qualquer organização que pretenda sobreviver. Inteligência artificial, automação, dados e segurança da informação deixaram de ser temas de futuro e se tornaram problemas concretos do presente.

    Em 2025, vimos a consolidação de modelos de IA generativa no ambiente corporativo, não mais como experimentos, mas como ferramentas integradas a fluxos de trabalho reais. Ao mesmo tempo, ficou evidente que tecnologia sem governança gera ruído, risco e ineficiência. Empresas que adotaram IA sem estratégia sofreram com resultados inconsistentes, vazamentos de dados, decisões enviesadas e dependência excessiva de ferramentas que não compreendiam plenamente.

    Esse cenário preparou o terreno para 2026, que tende a ser menos sobre “novidade” e mais sobre maturidade.

    Em 2026, o mercado exigirá profissionais que saibam operar sistemas complexos, e não apenas utilizá-los superficialmente. O diferencial não estará em saber usar uma ferramenta específica, mas em compreender lógica computacional, estruturas de dados, fundamentos de machine learning, segurança, ética e integração entre sistemas. A era do “copiar e colar” definitivamente se esgota.

    Outro ponto central para 2026 será a convergência entre áreas. Tecnologia não caminha mais isolada. Direito, negócios, produto, dados e engenharia precisarão dialogar. Questões como responsabilidade algorítmica, proteção de dados, automação de decisões e impacto social da IA deixarão de ser teóricas e passarão a ser exigências regulatórias e estratégicas.

    Para quem está em formação ou transição de carreira, o recado é claro: aprender rápido não é suficiente. Será necessário aprender bem, com profundidade, método e visão sistêmica. Plataformas como a DIO ganham relevância exatamente por oferecerem não apenas cursos, mas trilhas, projetos práticos e contato com problemas reais.

    Se 2025 foi o ano em que muitos perceberam que precisariam mudar, 2026 será o ano em que essa mudança será cobrada. Não haverá mais espaço confortável entre o “iniciante eterno” e o especialista improvisado. O mercado buscará profissionais confiáveis, tecnicamente sólidos e capazes de pensar criticamente sobre a tecnologia que constroem e utilizam.

    O futuro não será definido por quem corre mais, mas por quem constrói melhor.

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    Comentários (1)
    Andreia Monteiro
    Andreia Monteiro - 26/12/2025 20:15

    Cesar, muito pertinente seu texto.

    Realmente não basta aprender, é preciso profundidade, conhecimento mesmo no que se utiliza e faz.

    Muitos só querem carregar títulos, e sequer sabem colocar em pratica o "supostamente" aprenderam.