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Glória Albuquerque07/09/2025 14:00
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Capex e Opex: A Chave que Conecta a Gestão de Projetos à Nuvem AWS

    Da Sala de Aula do MBA à Nuvem da AWS: Como o Mesmo Conceito Financeiro Transforma Negócios e Tecnologia

    Olá, comunidade DIO!

    Estou no início da minha jornada no Santander Code Girls 2025 e já na primeira semana tive um daqueles “clicks” que conectam mundos que pareciam distantes. Queria compartilhar essa experiência com vocês.

    Recentemente, na disciplina de Gestão de Custos do meu MBA em Gestão de Projetos, o professor Manoel Laranja nos propôs um desafio final memorável: simular um episódio de "Shark Tank". O objetivo era criar um business case completo e defender nosso projeto para um painel de "sharks" formado pelos próprios colegas. Foi uma imersão fantástica em estratégia, negociação e, claro, na arte de defender os números.

    Meu grupo apresentou o "MeuNutri", um aplicativo que conecta nutricionistas a clientes. O nosso "pitch" era buscar um investimento para lançar uma funcionalidade premium: a entrega de kits de alimentos saudáveis. Para convencer os "sharks", tivemos que dominar conceitos como ROI, payback, e no centro de tudo, a discussão sobre CAPEX (Despesa de Capital) e OPEX (Despesa Operacional). Em nosso plano, o CAPEX representava o alto investimento inicial para desenvolver a nova plataforma e montar uma pequena logística de entrega.

    Corta para a primeira aula do Bootcamp. O professor Alexsandro Lechner começa a explicar o modelo de negócio da AWS e, de repente, lá estavam eles de novo: CAPEX e OPEX. Aquele foi o meu “aha!” moment.

    No mundo da TI tradicional, criar uma empresa de tecnologia como a "MeuNutri" exigiria um CAPEX gigantesco: comprar servidores caros, montar um data center, contratar uma equipe enorme para a manutenção. Era um risco altíssimo que inviabilizaria muitas ideias inovadoras.

    A AWS revolucionou essa lógica ao transformar tecnologia em OPEX. Em vez de comprar a "fábrica" (o data center), a nuvem nos permite "alugar" o maquinário (poder computacional, armazenamento, bancos de dados) e pagar apenas pelo que usamos. O investimento inicial despenca, a barreira de entrada diminui e o risco é drasticamente reduzido.

    Essa mudança de paradigma é a base para os modelos de serviço que estudamos, como IaaS, PaaS e SaaS (Software como Serviço). O SaaS, em particular, se conecta perfeitamente com a minha experiência. O próprio aplicativo "MeuNutri" é um exemplo clássico de SaaS: nossos clientes pagam uma assinatura mensal (OPEX para eles) para usar nosso serviço, sem se preocupar com a complexa infraestrutura que o faz funcionar nos bastidores.

    Para mim, esse foi um ciclo de aprendizado que se fechou de forma brilhante. O MBA me deu a visão estratégica do "porquê" financeiro, o projeto "Shark Tank" me forçou a aplicar isso na prática, e agora o Santander Code Girls está me entregando o "como" tecnológico.

    Entender que a maior revolução da computação em nuvem foi, em sua essência, uma revolução em um modelo de negócio que eu já estudava, me deu uma confiança imensa. Mostra que a ponte entre gestão e tecnologia não é apenas possível, é fundamental. E estou animada para continuar construindo essa ponte.

    Obrigada pela leitura!

    #CloudComputing #AWS #GestãoDeProjetos #Estratégia #Capex #Opex #TransformaçãoDigital #SantanderCodeGirls #WomenInTech #DIO

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