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Ágatha Rosa
Ágatha Rosa23/02/2024 06:42
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ENGENHARIA DE USABILIDADE

    ENGENHARIA DE USABILIDADE

    A engenharia de usabilidade é um designe centrado no usuário. É a construção de sistemas melhores de acordo com as necessidades e experiencias do usuário.

     Ergonomia estuda as interações entre seres humanos e máquinas. Seu objetivo primordial é otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema. O conceito de Ergonomia também se aplica à qualidade de adaptação de uma máquina ao seu operador, criando uma forma mais eficaz de uso e evitando um esforço extremo das pessoas na execução do trabalho. Coloca, ainda, que a Ergonomia é uma área multidisciplinar que envolve desde engenheiros e físicos até médicos, fisioterapeutas e psicólogos na tentativa de solucionar a necessidade do ser humano em aplicar menos esforço mental e físico em suas tarefas.

     

    De maneira geral, os domínios de especialização da Ergonomia mais citados são:

    Ergonomia física: inclui o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios musculares e do esqueleto, segurança e saúde.

     

    Ergonomia cognitiva: características de percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória. Analisa tudo isto em relação à interação do ser humano com os elementos de um sistema.

     

    Ergonomia organizacional: inclui comunicações, projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura organizacional, organizações em rede, teletrabalho e gestão da qualidade.

     

    Premissas para construir um sistema ergonômico:

    1. O usuário deve desempenhar somente as funções absolutamente essenciais, e que não possam ser desempenhadas pelo sistema.

    2. O usuário deve ter de memorizar o mínimo possível.

    3. O usuário só deve ter de aprender o essencial para sua tarefa.

    4. O usuário não deve ter de aprender a terminologia, passos não relacionados à sua tarefa – instruções ou comunicações do sistema devem ser feitas ao longo da tarefa.

    5. Os comandos do usuário devem ter execução natural e simples, não devem ser complexos e compostos.

    6. O usuário deve ter frustração mínima.

    ISO 9126 define Usabilidade como “A capacidade de uma aplicação ser compreendida, aprendida e utilizada, sendo atraente para o usuário, em condições específicas de utilização”. Isso significa que os softwares devem ter as seguintes características:

    -Aprendizagem: Quão fácil e quanto de treinamento os usuários precisam para realizarem tarefas básicas no primeiro contato que têm com a interface do sistema?

     

    -Eficiência: Os usuários conseguem realizar as tarefas exigidas pelo sistema, de forma eficiente, depois de quanto tempo de uso?

     

    -Memorização: O usuário deve lembrar-se de como usar o sistema depois de um longo período sem utilizá-lo?

     

    - Robudez: Caso erros aconteçam, a interface deve avisar o usuário e permitir a correção de modo fácil, sem gerar frustrações.

     

    -Satisfação: Quão agradável, confiável e satisfatória é a utilização do sistema?

      

    Critérios ergométricos:

    1) Condução: O objetivo deste critério é guiar os usuários ainda sem experiência no uso do sistema. A interface deve conseguir conduzir o usuário na realização de suas tarefas.

     

    2) Carga de trabalho: O objetivo deste critério é diminuir ao máximo a carga cognitiva que o usuário precisa para realizar seu trabalho. 

     

    3) Controle explícito: O objetivo deste critério é permitir que o usuário tenha controle sobre a interface do sistema.

     

    4) Adaptabilidade: O objetivo deste critério é garantir a capacidade do sistema de se adaptar ao contexto e às preferências do usuário.

     

    5) Gestão de erros: O objetivo deste critério é prevenir ou reduzir a ocorrência de erros, entendendo como e quando ocorrem

     

    6) Consistência/homogeneidade: O objetivo deste critério é padronizar as interfaces de modo que os elementos sejam facilmente reconhecidos, localizados e, principalmente, lembrados.

     

    7) Significados de códigos: O objetivo deste critério é garantir que o vocabulário utilizado em rótulos, títulos, cabeçalhos, mensagens e opções de menus estejam compatíveis com as figuras e ícones utilizados.

     

    8) Compatibilidade: O objetivo deste critério é fazer com que a organização das saídas e entradas de uma aplicação se adequem às características do usuário, como hábitos, idade, competências, expectativas etc.

     

     

    Critérios de usabilidade:

    1. Facilidade de uso: a interface deve permitir que o usuário realize tarefas já no primeiro contato com o sistema.

    2.Eficiencia: a interface deve permitir que o usuário realize as tarefas com mais rendimento e menos erros

     

    3. Facilidade de memorização: a interface deve permitir que o usuário, mesmo depois de um tempo sem usar o sistema, consiga utilizar com a mesma facilidade e rapidez.

     

    4.Taxa de erros: os erros devem poder ser resolvidos pelos próprios usuários rapidamente e deve existir formas de verificar a quantidades de erros que esses usuários estão cometendo e se são graves ou não.

     

    5. Satisfação: a interface deve ser agradável e atender as necessidades dos usuários

     

    Tipos de objeto de interação:

    1. Objetos de apresentação: são os objetos que ficam exposto/apresentados para o usuário como gráficos, tabelas, textos...

     

    2. Objetos de edição: são os objetos que podem ser editados, como campos para inserção de dados ou opções de escolha

     

    3. Objetos de manipulação: elementos que permitem a manipulação da interface como cursores de mouse.

     

    4. Objetos de seleção: são elementos que permitem escolhas de elementos na interface como menus, barra de ferramentas, listas de seleção...

    INTERAÇÃO IHC

    São vários os benefícios da avaliação humano-computador como:

    - Sistemas mais baratos, já que é menos custoso corrigir um erro no começo do que depois de pronto.

    -Sistemas mais robustos, com menos erros.

    -Sistemas entregues mais rápidos, já que é mais rápido corrigir um erro no começo do que depois de pronto.

    -A equipe de desenvolvimento se concentra na correção de problemas reais

     

    No entanto, é difícil garantir a qualidade total de um produto de software. Isso porque, na prática, seria necessário avaliá-lo em todas as situações de uso possíveis. Além de ser inviável prever todas essas situações, o custo seria alto demais, pois exigiria muito tempo e esforço para sua realização. Por isso, existem várias técnicas que podem ser usadas na avaliação. Devemos então escolher a mais adequada para o contexto do sistema que estamos querendo avaliar.

     

    Por isso vários de tipos de testes podem ser realizados entre os projetistas, desenvolvedores e usuários.

     

    As técnicas de avaliação de IHC são classificadas por Barbosa e Silva (2010), em técnicas de:

    -Investigação: são frequentemente utilizados em etapas inicias, envolvendo entrevistas, questionários para avaliar o comportamento e a expectativa do usuário com o sistema.

    -Inspeção: é tentar descobrir erros que os usuários possa vir a ter se colocando no lugar deles.

    -Observação de uso: é observar o usuário utilizando o sistema em ambientes reais ou em laboratórios e verificar se o usuário teve algum problema com o sistema.

     

    Para decidir qual técnica (ou quais técnicas) adotar, o avaliador deve levar em consideração vários aspectos, tais como: limite de prazo, orçamento previsto, equipamentos necessários, número de usuários disponíveis para participar, número de avaliadores capacitados em cada técnica, e outros recursos que sejam necessários em cada caso.

     

    AVALIAÇÃO HEURÍSTICA

    Essa técnica orienta os avaliadores a inspecionarem sistematicamente a interface em busca de problemas que possam vir a prejudicar a usabilidade, e consequentemente a experiência do usuário com o sistema. Por ser uma técnica de inspeção, a avaliação heurística foi proposta como uma alternativa de avaliação rápida e de baixo custo, quando comparada a outras técnicas que envolvem o usuário diretamente.

     

    INSPEÇÃO POR LISTA DE VERIFICAÇÃO

    É uma inspeção por meio de uma checklist bem elaborada que pode ser feita por todos os membros da equipe e não necessariamente por uma pessoa com experiência em IHC.

     

    ENSAIO DE INTERAÇÃO

    São os testes através da observação de usuários reais utilizando o sistema, pode ser no ambiente real(ambiente de trabalho do usuário e ele vai realizar as tarefas que está acostumado) ou no laboratório onde será preparado um sala com o sistema para esse usuário.

     

     

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