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Gilberto Vecchi
Gilberto Vecchi18/12/2025 12:20
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Evoluir a IA de ferramenta para parceiro de trabalho

    A maioria das pessoas utiliza IA como um atalho: faz uma pergunta, recebe uma resposta e segue em frente. Funciona, mas limita bastante o potencial da ferramenta.

    Quando você passa a tratá-la como parceira de trabalho, a dinâmica muda.

    Ela deixa de ser apenas uma fonte de respostas e passa a atuar como um amplificador de raciocínio.

    Um exemplo simples ajuda a ilustrar isso.

    Recentemente, vi no mercado uma lata de 500 ml de abacaxi custando quase 27 reais. Um produto que sempre foi barato, quase irrelevante, havia se transformado em algo absurdamente caro. Comentei isso em tom de brincadeira durante uma conversa com um agente de IA com o qual trabalho diariamente, e a resposta foi algo como:

    “O abacaxi deixou de ser fruta e virou ativo financeiro, antes vinha de brinde, agora vem parcelado.”

    A frase é engraçada, mas o ponto não é a piada.

    O valor está no processo.

    Não fiz uma pergunta técnica, nem pedi uma explicação econômica formal. Lancei uma observação cotidiana, e o agente respondeu contextualizando, sintetizando e devolvendo a ideia de forma clara e memorável. Isso é colaboração, não automação.

    Evoluir um agente para esse nível não envolve humanizá-lo, mas estruturar melhor a interação:

    • Contexto contínuo: o agente entende o histórico da conversa e do problema.
    • Colaboração em vez de delegação: “pense comigo” é mais poderoso do que “faça por mim”.
    • Feedback e refinamento: corrigir, ajustar e provocar melhora as respostas.
    • Espelhamento cognitivo: clareza gera clareza; bagunça gera bagunça.

    O resultado prático é menos retrabalho, decisões mais rápidas e uma capacidade maior de transformar conceitos abstratos em algo aplicável no dia a dia.

    A IA não substitui pensamento crítico, criatividade ou experiência humana. Ela potencializa tudo isso quando usada como parceira — e não como muleta.

    No fim, o diferencial não está na tecnologia em si, mas na maturidade com que ela é utilizada.

    IA não é sobre responder melhor. É sobre pensar melhor — juntos.

    ;) Até a próxima,

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