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Vagner Bellacosa
Vagner Bellacosa18/06/2025 03:14
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Invista na Carreira Mainframe: Oportunidades Reais em uma Tecnologia que Sustenta o Mundo

    Quando pensamos em tecnologia, muitas vezes imaginamos coisas como inteligência artificial, aplicativos para celular, jogos 3D e programação web. Mas existe um universo fundamental que continua movimentando a economia global: o Mainframe.

    Embora não esteja nos holofotes da mídia, essa tecnologia é essencial e indispensável. E a boa notícia? Existem muitas oportunidades — e pouca gente qualificada.

    Este artigo vai te mostrar por que investir na carreira mainframe pode ser uma escolha inteligente, estável e muito lucrativa.

    Por que investir na carreira mainframe? Vale a pena estudar uma tecnologia do século passado? Aprender a Logica de Programação Procedural Estruturada? Se perder nos softwares legados em Logica de Programação Imperativa? Debugar antigos programas Monólitos e com azar Spaghettis Code?

    1. Alta demanda e baixa concorrência.

    A maioria dos profissionais que domina mainframe e COBOL está se aposentando. Os principais players investem pouco na formação de novos recursos. A Stack Mainframe perdeu o glamour do passado, culpa pela má publicidade do BUG do Milenio, erros surgidos na primeira Crise do Software, uso e abuso do famigerado GO TO, poucas empresas detentoras de capital para comprar Mainframe e erros estratégicos no Downsize e Rightisze.

    O surgimento dos servidores nos anos 90 serviu para desviar o foco das empresas, porém a prova do tempo foi crucial, o alto custo de ter centenas de servidores, os altos custos dos Data Center (eletricidade, licença de softwares, segurança física e software) desequilibrou o Mercado, provando que investir em Mainframe era mais econômico.

    E poucos jovens estão entrando nessa área. Resultado: há vagas sobrando e empresas com dificuldade de preencher posições.

    Exemplo real: grandes bancos brasileiros e multinacionais como IBM, Unisys, Capgemini e Accenture constantemente buscam profissionais COBOL.

    2. Boas remunerações

    Profissionais de mainframe podem ganhar salários iniciais acima da média — e com o tempo, os rendimentos aumentam muito. Especialistas chegam a receber entre R$ 10 mil e R$ 25 mil mensais.

    Vagas iniciais estão com remuneração base na casa dos R$ 10.000,00 com inúmeros benefícios, visando atrair profissionais e aliciá-los para a Stack Mainframe. Diariamente no Linkedin e outros sites são publicados anúncios com propostas interessantes.

    3. Estabilidade e longevidade

    Enquanto outras áreas da TI mudam constantemente, o universo mainframe é mais conservador. Sistemas rodam por décadas, garantindo estabilidade no trabalho. Uma vez contratado, dificilmente o profissional é substituído rapidamente.

    O grande trunfo do Mainframe e manter compatibilidade continua em todas as versões, por isso no Mercado encontramos sistemas rodando nas versões COBOL 4.X, 5.X e 6.X. Garantindo uma curva de aprendizado mais fácil para o profissional, que não é obrigado a reaprender tudo em cada release.

    4. Sistemas críticos

    Trabalhar com mainframe é atuar no coração do negócio. Você lida com sistemas que afetam diretamente a vida de milhões de pessoas. Isso dá um senso de propósito e responsabilidade únicos.

    Imagine-se trabalho em Softwares com visibilidade, seja no case Studio SEPA, PIX, Novo CNPJ e integração com Cloud, IA e outros estados da Arte na Tecnologia.

    Como começar na carreira mainframe?

    Não é necessário já ter formação técnica ou ser um programador avançado. Com foco e dedicação, qualquer pessoa pode aprender. Aqui está um plano básico:

    1. Aprender os fundamentos de COBOL

    • Estude lógica de programação (se for iniciante).
    • Faça cursos introdutórios gratuitos ou pagos de COBOL (há muitos no YouTube, Inefe, IBM, Udemy, Alura).
    • Pratique escrevendo programas simples: folha de pagamento, cálculo de juros, validação de dados.
    • Use o Gnu-COBOL em Linux para treinar

    2. Familiarizar-se com o ambiente mainframe

    • Estude o funcionamento do TSO/ISPF, o terminal que interage com o mainframe.
    • Conheça o JCL (Job Control Language), usado para executar tarefas no sistema.
    • Analise o fluxo dos processos BATCH em SDSF, leia sobre o JES2
    • Entenda conceitos como CICS (sistemas transacionais) e DB2 (banco de dados).

    3. Procurar programas de formação

    Muitas empresas têm bootcamps, programas trainee ou academias COBOL. Alguns exemplos:

    • IBM Z Skills
    • Bootcamps da GFT, Everis, Stefanini, BRQ, SoftInsa e outras academias
    • Iniciativas do Serpro, BB, Caixa e universidades com foco em sistemas legados
    • Programas de Trainee do Bradesco, Itau, Santander e outros grandes Bancos.

    O futuro do mainframe

    Apesar de muitos preverem há décadas o fim dos mainframes, eles continuam mais vivos do que nunca. Algumas razões para isso:

    1. Modernização sem substituição

    Muitas empresas estão modernizando seus mainframes, integrando com APIs, microserviços e nuvem — mas sem descartar o que já funciona bem. O novo se conecta ao legado.

    A Cloud é um desafio, porém o custo astronômico da migração e alguns caso de Falhas Catastróficas altamente divulgadas pelos meios de comunicação são uma barreira para desligar o Mainframe e se aventurar em outras tecnologias.

    2. IBM Z: o mainframe moderno

    A IBM lançou recentemente o IBM z17, que roda inteligência artificial em tempo real e criptografia avançada. Ou seja, o mainframe também evolui.

    A iniciativa do Green Computer visando economizar em consumo de eletricidade, no aluguel instalações gigantescas com problemas de segurança física e pasmem arrefecimento das salas. Um único mainframe pode utilizar 208 CPU de 5.5 GHz, utilizando SYSPLEX podem interligar até 30 Mainframes Z, totalizando 6240 CPUs ocupando 1 decimo de metros-quadrados comparativamente a outras arquiteturas.

    A segurança do RACF e outras medidas de criptografia tornam o Mainframe a prova de HACKERs.

    3. Migração completa é cara e arriscada

    Reescrever tudo que já existe em COBOL para Java, por exemplo, pode custar bilhões e levar anos. Sem contar o risco de erro. Assim, manter o que funciona (e modernizar aos poucos) continua sendo a estratégia preferida.

    Sem contar reescrever toda a Logica de Negocio, adequando-a para a Legislação Atual, torna a migração um processo arriscado e economicamente inviavel.

    Conclusão: uma oportunidade escondida à vista de todos

    Enquanto muitos desenvolvedores correm para as mesmas linguagens e áreas, o universo mainframe oferece um caminho mais tranquilo, estável e recompensador. Se você busca segurança, um bom salário, e a chance de trabalhar com sistemas que realmente importam, vale muito a pena investir nessa stack.

    Algumas Universidades estão atentas ao mercado e nos últimos anos tem surgidos cursos de Post-Graduação e Especialização na Stack Mainframe visando preparar profissionais para o Mainframe do século XXI.

    Claro que não existe Bala de Prata, os custos de formação ainda são elevados, existindo muitas ferramentas para serem conhecidas e estudadas, porém é um começo, estude COBOL e DB2 e garantirá um futuro tranquilo com projetos Nacionais e Internacionais.

    Uma meta que defendo desde meu primeiro passo na DIO, um Bootcamp Mainframe para padawans darém os primeiros passos na Stack Mainframe. Conto contigo no apoio a esse projeto.

    E lembre-se: o futuro não é só feito de novidades. Às vezes, o segredo está em dominar aquilo que poucos conhecem — mas que todos precisam.

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