Minha Primeira Experiência com Linux: De Medo a Confiança
Olá, meu nome é Kaio Lima. Trabalho com infraestrutura, mas quero crescer na carreira e seguir para a área de DevOps.
Esse é o meu primeiro artigo na DIO, e quero contar como foi a minha experiência com o Linux, um sistema que por muito tempo achei complicado, mas que hoje já faz parte do meu dia a dia.
A Primeira Impressão
Por muito tempo pensei que o Linux era difícil, chato e ultrapassado. Mas logo percebi que estava errado.
Na verdade, usamos Linux quase todos os dias sem perceber: em servidores, celulares Android, dispositivos de rede e até em serviços da internet.
A Prática Faz a Diferença
Assim como qualquer coisa na vida, o Linux precisa de prática. No começo, algumas comparações com o Windows me ajudaram:
cp
funciona como Ctrl + C (copiar)mv
lembra o Ctrl + X (recortar/mover)- Diretórios são como pastas
/
pode ser comparado aoC:
no Windows
Essas comparações simples facilitaram muito o aprendizado.
Escolhendo o Ubuntu Server
Para aprender de verdade, decidi usar o Ubuntu Server, que não tem interface gráfica. Isso me obrigou a usar apenas o terminal e aprender os comandos básicos.
Em alguns momentos precisei comparar com a versão gráfica, mas no fim das contas foi uma ótima escolha.
Também estudei por cursos, tanto fora quanto dentro da DIO, e a formação Linux Fundamentals foi muito importante para minha base.
Comandos Mais Usados no Ubuntu Server
Durante meu aprendizado, alguns comandos se tornaram indispensáveis:
- ls: lista arquivos e pastas
- cd: entra em pastas
- pwd: mostra onde você está
- mkdir: cria novas pastas
- cp: copia arquivos
- mv: move ou renomeia arquivos
- rm: apaga arquivos ou pastas
- cat / less: mostram o conteúdo de arquivos
- nano / vim: editam arquivos no terminal
- sudo: roda comandos como administrador
- apt-get: instala e atualiza programas
Com esses comandos, já consegui me virar bem no Linux.
Git e Infraestrutura como Código
Outro ponto importante nessa jornada foi aprender a usar o Git.
Com ele, consegui versionar meus códigos de IaC (Infrastructure as Code), mantendo histórico das mudanças e trabalhando de forma mais organizada.
Isso me ajudou a entender melhor como a cultura DevOps conecta Linux, automação e boas práticas de versionamento.
Conclusão
Hoje, o Linux não é mais um problema para mim. Pelo contrário, é uma ferramenta que uso com confiança.
Se você está começando agora, meu conselho é simples: não tenha medo. O segredo é praticar um pouco todos os dias. Com o tempo, tudo fica natural.
Espero que esse primeiro artigo ajude outras pessoas que estão dando os primeiros passos no Linux. Ele pode parecer complicado, mas com prática — e com ferramentas como o Git para organizar seus códigos — ele se torna um grande aliado na carreira.