Article image
Daniel Fonseca
Daniel Fonseca19/10/2023 17:35
Compartilhe

O ChatGPT causará nossa involução humana ??

  • #ChatGPT
  • #Inteligência Artificial (IA)

Se você realizar uma pesquisa no Google com o termo ChatGPT AI, verá que aparecerão inúmeros resultados, com os mais diversos temas, desde como, por exemplo, "Criar um vídeo em minutos","Ganhe dinheiro e alavanque suas vendas..","Faça um artigo em minutos", além de uma corrida tecnológica nos bastidores sobre qual empresa está integrando essa novidade ao seus próprios serviços e por aí vai.

Mas você sabe o que é o ChatGPT AI ??

Como a nossa conversa aqui irá se basear na utilização do ChatGPT no nosso dia a dia, fui ao site e perguntei a ele mesmo. Segue:

image

Questionando o próprio ChatGpt sobre ele mesmo

Fui até o site da empresa OpenAI e lá há a informação do que é o ChatGPT.

image

Breve apresentação sobre ChatGpt no site da OpenAI

Não ia colocar a resposta aqui, mas fica a reflexão, porque é exatamente sobre isso que quero falar: hoje temos a necessidade de termos tudo na "palma da mão"(na verdade, já temos, pois você pode estar lendo esse artigo no celular). A velocidade da informação nos acostumou a termos "o mínimo esforço" para que usemos ou saibamos de algo. Claro que estou falando superficialmente de SABER, pois para saber algo, realmente, há a reflexão sobre o tema proposto, além de muito "mão na massa".

E é exatamente aí que eu fico receoso, como bom mineiro que sou - que desconfia de tudo -: com a velocidade da tecnologia, especificamente, e especialmente, da I.A., como será que iremos lidar com o SABER daqui pra frente?

Há uma frase, que escutei algumas vezes nos últimos anos, que é:

“Nós somos o que repetidamente fazemos. A excelência, então, não é um ato, mas um hábito”. - Will Durant.

Essa frase do filósofo Will Durant, resumidamente, sobre um aspecto da filosofia de Aristóteles sobre a excelência de que: "somos aquilo que repetidamente fazemos" - me assusta, pois hoje, tudo é rápido, tudo é agora, e vamos repetindo esse ciclo sem percebermos. Até a brincadeira que minha professora de Inglês fazia na escola(tempos atrás) sobre "fast-food" é o que mais vemos hoje em dia: Ela dizia que tudo seria fast, fast, fast. Tudo seria que nem os "The Jetsons". Será mesmo? Será que não podemos perder tempo?

Então para atingirmos a excelência temos que fortalecer o hábito, trabalhar o hábito, neste caso, o hábito de pesquisar, e a cada pesquisa, aprender, e consequentemente, vamos saber algo. Quanto mais pesquisamos, mais aprendemos e mais sabemos. Mas se há uma "inteligência" capaz de realizar o hábito para você, como fica o seu saber?

Quem aqui não lembra das matérias da escola, onde questionávamos: " 'onde vou usar isso na minha vida?', 'pra que aprender física, química, se não vou utilizar isso.', 'E essas fórmulas matemáticas, pra quê isso?' ". Mas aí é que está: o ato de aprender algo novo faz com que o cérebro crie novas sinapses e estas novas sinapses capacitam a pessoa a resolver problemas. Veja a resposta do cientista Niel DeGrasse Tyson sobre como o cérebro percebe o ato de resolver problemas, neste caso, utilizando o exemplo da matemática. Vídeo abaixo:

https://youtu.be/9ml-WDqBrVc

Mas aí, vem novamente a pergunta: Como iremos lidar com o saber daqui pra frente?

A tecnologia sempre assustou a humanidade, tanto para o bem quanto para o mal. Entender que há uma "inteligência" que possa "fazer" coisas por você ou pra você, ou pensar por você, é um tanto quanto insano.

Mas aí, começaram a surgir as dúvidas quanto a nova tecnologia, e alguns problemas.

image

Há uma entrevista do Sam Altman, CEO da OpenAI, em que ele diz que há um "temor" da empresa em relação ao uso da ferramenta. Segue entrevista completa, para evitar qualquer posição tendenciosa.

https://youtu.be/540vzMlf-54

Há uma matéria que saiu há alguns meses, em que o ChatGPT mentiu em um teste elaborado para verificar as possibilidades de resolução de problemas da ferramenta.

Dentre vários questionamentos, e muito temor quanto ao comportamento ético, surge um ponto de interrogação: realmente vamos aceitar, sem nenhum problema, a utilização dessa ferramenta em, larga escala, na nossa vida? Percebo que já estamos em um caminho sem volta.

O que mais impressiona é como nós, loucos por uma novidade, estamos direcionados a aceitar uma "facilidade" sem muito analisar os prós e contras, quando a promessa de retorno rápido, nesse caso a financeira, seduz, e muito a todos. Mas no meu caso, o que fico beeem preocupado, é em como estamos lidando com tecnologia hoje em dia, em que somos quase como escravizados por ela, como por exemplo - quem aqui nunca se sentiu perdido quando esqueceu o celular em casa, ou quando a bateria acabou no meio do dia? Nem percebemos mais a dominação silenciosa. Será que todos somos mesmo "escravizados" pela tecnologia? Fica a reflexão!

Então, vamos tirando da nossa cabeça menções aterrorizantes como 'O Exterminador do Futuro', 'The Matrix', entre outros, em que o funcionamento de uma ferramenta desse porte cause uma dominação em massa por uma I.A. (sic) e vamos pensando em como tirar bom proveito, ser produtivo, utilizá-la dentro de um certo limite ético, em que as possibilidades são inúmeras, e aguardemos muitas novidades ainda por vir, e esperemos que os próximos capitulos desse assunto nos traga mais alívio do que preocupação.

PENSE POSITIVO!

Fui!

Compartilhe
Comentários (0)