O que é economia descentralizada
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Economia descentralizada é um sistema financeiro que independe de órgãos regulamentadores para existir e funcionar. De forma prática, as decisões desse mercado são tomadas pelas pessoas que participam dele, e não por governos, empresas, entidades, ou outras formas de comando centrais.
O exemplo mais prático e conhecido de um mercado descentralizado — e visto como o possível precursor desse movimento — é o das criptomoedas.
A chegada do Bitcoin, em 2009, tornou possível a negociação de ativos digitais entre pessoas, sem que houvesse a intermediação e/ou a necessidade de liberação e acompanhamento de um Banco Central.
Assim, podemos dizer que uma moeda descentralizada é aquela que não é gerada ou administrada por um governo específico, e que não pertence a nenhum país propriamente dito. Ela pode ser criada e gerenciada pelas pessoas que compõem a sua comunidade.
Mas por que esse conceito tem se tornado tão importante? Uma das razões é que ele proporciona mais liberdade e autoridade sobre as próprias finanças.
Em outras palavras, é possível dizer que esse sistema financeiro dá aos seus participantes autonomia, visto que ficam livres das amarras características de uma economia centralizada.
Esse tema despertou o seu interesse? Então continue a leitura e confira, em detalhes, o que é economia descentralizada, como funciona e em quais pontos ela pode ser benéfica para você.
O Que É Economia Descentralizada?
Assim como citado na explicação inicial sobre o que é economia descentralizada, trata-se de um regime monetário que não depende de um órgão central (banco, governo, entidade, instituição, entre outros) para sua existência, permanência e tomada de decisões de ordem financeira.
Em outras palavras, quer dizer que suas regras, preços, tarifas, planos, e tudo que está relacionado ao seu funcionamento não é derivado do planejamento de um poder central.
As principais características de uma economia descentralizada são a liberdade de iniciativa e a livre concorrência.
No caso da liberdade de iniciativa, podemos citar como exemplo as criptomoedas, que podem ser criadas por qualquer pessoa ou empresa, e não pelo banco central de um país, como acontece com as moedas fiduciárias.