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Vinicius Pereira
Vinicius Pereira10/07/2025 19:30
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PUT x PATCH : O que usar para atualizar API ?

    Introdução

    Na construção de APIs RESTful, dois métodos HTTP geram dúvidas constantes entre desenvolvedores: PUT e PATCH. Ambos são utilizados para atualizar dados, mas suas finalidades, implicações de desempenho e compatibilidade são diferentes. Neste artigo, vamos mergulhar nas principais distinções entre eles, desde o uso com fetch no JavaScript até dicas práticas e exemplos reais.

    Qual a diferença entre PUT e PATCH no fetch?

    O PUT é um método que substitui completamente o recurso existente por um novo. Ou seja, ao utilizá-lo, você precisa enviar todos os campos do objeto, mesmo os que não sofreram alteração. Já o PATCH é ideal para atualizações parciais, onde você envia apenas as informações que precisam ser modificadas.

    Essas diferenças se refletem na prática ao usar o fetch no frontend. Enquanto o PUT exige o envio do corpo completo, o PATCH permite que você envie somente os dados modificados.

    Tabela comparativa: PUT vs PATCH no fetchimage

    Dicas práticas:

    • Use PUT quando for reescrever completamente o objeto.
    • Com PATCH, você evita enviar dados desnecessários e reduz o risco de sobrescrita indevida.
    • Certifique-se de que a API backend oferece suporte correto aos dois métodos.
    • Sempre verifique se o PUT não está apagando campos inadvertidamente.

    Qual a diferença de desempenho entre PUT e PATCH?

    Além do comportamento técnico, os dois métodos têm impactos distintos na performance da aplicação. O PATCH é mais leve, pois transmite apenas o que é essencial, o que economiza largura de banda e tempo de processamento. Já o PUT, por carregar o recurso completo, gera um payload maior e pode exigir mais validação no servidor.

    Tabela de comparação de desempenho image

    Dicas práticas:

    • Prefira PATCH em dispositivos móveis ou conexões lentas.
    • Use PUT somente quando a integridade total do recurso for necessária.
    • Em sincronizações automáticas ou em lote, PATCH ajuda a evitar gargalos.
    • Para grandes objetos JSON, PATCH reduz o tempo de serialização e parsing.

    Existem outras diferenças importantes além do desempenho?

    Sim, há também a semântica, compatibilidade e manutenibilidade do código. O uso correto dos métodos aumenta a clareza do código e facilita a vida de quem dá manutenção. Além disso, nem todos os servidores ou frameworks tratam PATCH da mesma maneira que PUT. Isso pode causar inconsistências se não houver testes.

    Tabela de diferenças adicionais:

    image

    Dicas práticas:

    • Documente na API REST quando usar PUT ou PATCH para evitar mal-entendidos.
    • Combine PATCH com middleware de validação para garantir segurança dos dados.
    • Use logs ou sistemas de auditoria para registrar alterações feitas por PATCH.

    Exemplos práticos de uso

    PUT – Atualização completa de um perfil:

    fetch('/api/usuario/123', {
    
    method: 'PUT',
    
    headers: {
    
      'Content-Type': 'application/json'
    
    },
    
    body: JSON.stringify({
    
      nome: 'Vinicius',
    
      email: 'vinicius@dio.me',
    
      cidade: 'Estrela'
    
    })
    
    });
    

    PATCH – Atualizando somente a cidade:

    fetch('/api/usuario/123', {
    
    method: 'PATCH',
    
    headers: {
    
      'Content-Type': 'application/json'
    
    },
    
    body: JSON.stringify({
    
      cidade: 'Porto Alegre'
    
    })
    });
    

    Conclusão

    Entender as diferenças entre PUT e PATCH vai muito além de escolher um verbo HTTP — trata-se de comunicar corretamente a intenção da alteração, otimizar recursos e garantir a integridade dos dados. Ao fazer essa escolha com consciência, você melhora a eficiência e clareza do seu código, além de promover integrações mais confiáveis entre frontend e backend.

    Referências:

    LinkedIn : Vinicus "Vinnie" Pereira

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    Comentarios (1)
    DIO Community
    DIO Community - 15/07/2025 13:38

    Vinicius, você trouxe uma explicação muito clara sobre a diferença entre PUT e PATCH no contexto de APIs RESTful, algo que realmente gera muitas dúvidas entre desenvolvedores. A diferença fundamental que você destacou, de que PUT substitui o recurso inteiro e PATCH faz atualizações parciais, é uma excelente base para decidir qual método utilizar dependendo do contexto.

    A sua comparação de desempenho também foi muito relevante, o PATCH, por ser mais leve, realmente traz benefícios em termos de economia de largura de banda, especialmente em conexões mais lentas ou em dispositivos móveis.

    Minha dúvida é: no uso prático, você já enfrentou algum problema de inconsistência ao usar o PATCH? O que você recomenda para garantir que as implementações com PATCH sejam seguras e bem documentadas, para evitar surpresas no futuro, principalmente quando se trata de grandes equipes ou manutenção de código legada?