Iniciantes 1 - A importância do inglês na vida de um dev

28/10/2021 11:44

Fernando Araujo

Fernando Araujo

Brasil

Graduado em Engenharia Elétrica (e Especialista) e em Ciências da Computação, direcionando a carreira para Ciência de Dados e IA, mas me atualizando em Frontend e Kotlin

Iniciantes 1 - A importância do inglês na vida de um dev
  • #Desperte o potencial
  • #Boas práticas
  • #Soft Skill

Olá, devs!!

 

Prometo que hoje não vou falar de FORTRAN, tema dos meus 2 artigos anteriores na DIO:

Neste artigo, eu vou apresentar as inúmeras vezes em que o meu aprendizado de inglês, desde o início da minha graduação, foi importante, senão determinante, para que eu conseguisse aproveitar oportunidades na minha carreira, bem como na minha visa pessoal.

 

Aceleração “Exploring International Careers” – Volkswagen DS em Portugal.

 

Ontem (27/10/2021), aconteceu a primeira live da DIO sobre o programa “Exploring International Careers”, neste caso, com a Volkswagen DS em Portugal.

Uma live fantástica, motivadora e que deixou todos os devs que a assistiam com vontade de pegar as vagas disponíveis.

A aceleração da DIO para esta primeira oportunidade de vagas em Portugal na Volkswagen DS já está com as inscrições abertas, até o dia 09/11/2021, e o desafio para o aluno poder realizar o curso é baseado em Java e Angular, além de ser apresentado em inglês.

Dentre os requisitos importantes para a conquista da vaga está a exigência de alto nível de fluência em inglês, pois, conforme foi explicado, a empresa possui em seus quadros muitos estrangeiros e precisa se comunicar com outros escritórios e clientes de todo o mundo, sendo o inglês o idioma mandatório para isso.

Muita gente ficou decepcionada por esta exigência e já se considerou fora das vagas. Eu mesmo não me considero fluente em inglês, mas considero que o meu nível é intermediário, mas o de leitura é avançado, graças à minha decisão de começar a aprender a ler em inglês desde o início da Universidade.

Mesmo assim, eu não sou credenciado para esta vaga pois não tenho experiência em Java nem Angular, uma vez que decidi priorizar a minha atualização profissional em programação para Frontend, Kotlin, Python/Dados e IA.

 

Inglês Instrumental desde o início da Universidade

 

Durante a minha vida de estudante colegial (1º e 2º Graus), até 1979, eu tive mais anos de aulas de inglês básico (“Verbo To Be”, Tempos “Present, Past, Present Continuous”, and so on).do que o número de temporadas da série “Lost” ou “Game of Thrones”.

Passei no Vestibular e comecei a cursar Engenharia Elétrica, na UFPB (hoje, UFCG). No primeiro semestre, me matriculei na disciplina Inglês Instrumental, que ensinava a ler textos técnicos da área de engenharia em inglês.

Na minha disciplina, na primeira aula, o professor falou da importância de saber inglês, no mínimo, para leitura de artigos e livros da técnicos da área. E disse ainda que a gente deveria começar naquele mesmo dia e ler, pelo menos, um artigo por semana até o final do curso.

Eu levei isso muito a sério e passei a seguir esta orientação. Aproveitei e me matriculei em um curso tradicional de inglês, mas sem deixar de ler meu artigo semanal.

Confesso que no início tive muita dificuldade, mas com o tempo, eu passei a ler praticamente um artigo por dia. No início, artigos mais fáceis, e depois, mais longos e complexos.

Ao final do curso, eu lia praticamente qualquer texto da área de tecnologia (e outras áreas também!) como se estivesse lendo em português. Hoje, ao terminar de ler um texto em inglês, se você me perguntar, eu não sei dizer se ele estava em inglês ou português, pois não faz diferença. É claro que aparecem palavras que eu não conheço o significado, mas o entendimento geral do texto fica bem fácil. E as palavras ou expressões que eu não conheço, procuro no dicionário.

Com o tempo, a gente vai notando que a maioria das palavras de um texto técnico em determinada área se repetem, e muitas palavras estrangeiras de uma área já são de conhecimento geral, pois é comum usarmos muitos termos em inglês, principalmente em tecnologia.

Outra coisa que facilita o entendimento é que as construções gramaticais de textos técnicos são quase padronizadas, formais, bem comportadas, sem palavras usadas no cotidiano, como neologismos e gírias.

 

Situações em que o inglês me ajudou

 

Bem, dito isto, vou listar as situações em que o inglês foi importante na minha carreira:

 

·  A grande maioria dos artigos que eu precisei ler para a elaboração de trabalhos e pesquisas ao longo da minha vida de estudante universitário (graduações e pós-graduação) eram escritos em inglês;

· O meu estágio de Engenharia foi realizado no INPE (ver foto da entrada, acima), em São José dos Campos – SP, e TODOS (ou 95% deles) os manuais, artigos e livros que eu precisei ler eram escritos em inglês. Sem ler inglês, eu não teria condições de realizar este estágio;

· Boa parte das palestras que eu assisti em congressos e simpósios durante a graduação foram falados em inglês;

 

Na vida pessoal, o inglês também me ajudou muito: