A primeira linguagem de programação você nunca esquece
O primeiro amor nos faz defender a linguagem amada com todas as forças. Quando amamos pela primeira vez, é uma experiência que nunca esquecemos. Sentimentos como afeto, carinho, raiva e outros se entrelaçam, criando uma conexão profunda e duradoura.
Esses foram os sentimentos que tive quando comecei a programar. Em meados de 2016, a primeira linguagem de programação com a qual tive contato não foi Python, mas sim Java, frequentemente criticada e adorada por muitos. Hoje, existem diversas metodologias para o aprendizado de linguagens de programação, mas comigo foi diferente. O primeiro contato com Java foi peculiar; era tudo muito novo. Apesar da sintaxe extensa e das várias linhas para pequenas resoluções, apaixonei-me, pois achava muito bom, com uma descrição detalhada de tudo.
Nas primeiras aulas para tornar o aprendizado de Java 8 um pouco mais interativo, lembro-me de que o professor utilizava a biblioteca Swing para abrir janelas para entrada e saída de informações. Aquilo era cativante e ajudava no entendimento de forma visual, pois o console, para iniciantes, era um pouco assustador.
Entre dificuldades e acertos, algumas coisas que me ajudaram a aprender Java foram:
- Repetir várias vezes a sintaxe de resolução de problemas no papel.
- Fazer exercícios no papel e, posteriormente, passá-los para o computador.
- Rever problemas resolvidos e tentar replicá-los
Meu curso técnico durou dois intensos anos, e a linguagem sempre foi Java. Não tive contato com outras linguagens; tudo foi em Java. Isso criou um grande carinho pela linguagem, e mesmo na faculdade, onde tive contato com diversas linguagens, optei por trabalhar com Java. Muitos me chamaram de louca, mas o mundo é dos loucos. Hahaha.
Deixe seu comentário e conte-me qual foi o seu primeiro amor entre as linguagens de programação.