Indicação de leitura: Empatia Assertiva: Como Ser Um Líder Incisivo Sem Perder a Humanidade de Kim Scott.

Muitas pessoas passam mais de 8 horas por dia no trabalho, agora, imagina se essas pessoas não gostam do trabalho, dos colegas e nem dos gestores,

a consequência disso é que essas pessoas passarão grande parte de suas vidas marcadas pela infelicidade.

Kim Scott, neste livro, decorre sobre como dar um feedback quando um funcionário está aquém das expectativas, passar a mensagem de forma não agressiva e não confrontante para não gerar

desconforto, nem más interpretações. E a autora explica também, as consequências negativas de não fornecer o feedback de reconhecimento quando os funcionários estão fazendo um bom trabalho.

Por conseguinte, a ausência de um feedback trás dúvidas as pessoas: "será que estou fazendo um bom trabalho?", este tipo de incerteza, faz com que as pessoas comecem a duvidar de suas próprias capacidades e

assim fazendo seu rendimento diminuir, bem como a motivação e a moral do time.

E os Líderes?

Esses, na maioria das vezes, nunca pedem feedback de sua liderança, e isso pode ocasionar uma equipe sem coesão, e provoca reações desastrosas sobre as pessoas e sobre a empresa.

E nas situações em que ocorrem, lamentavelmente, agressões a equipe liderada, e em paralelo a equipe não confronta a quem a autora chama de "o idiota poderoso", os colaboradores,

por sua vez, adotam a chamada Insinceridade Manipuladora, uma atitude de autoproteção, onde, então, se instala uma cultura tóxica, entre bajulação e ponta pés, porque ninguém está

disposto a falar com os "poderosos". E isso não acaba com a empresa de um dia para o outro, como explica Kim Scott, e em vez disso, "leva a um cotidiano de desespero silencioso e uma lenta e dolorosa aniquilação da inovação".

Enfim, eu recomendo fortemente este livro, para todos profissionais interessados em evoluir a comunicação interna na empresa, trata-se de uma lição de comunicação, de feedbacks, e de liderança.

Do meu ponto de vista, Empatia Assertiva, tem uma linguagem ácida, mas muito necessária para trazer diversas perspectivas sobre a comunicação no ambiente de trabalho.