Introdução a Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
- #Banco de dados relacional
Processo Histórico de Informatização e a Evolução dos Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados
O avanço tecnológico ao longo dos anos trouxe consigo a transformação significativa da forma como as organizações lidam com a coleta, armazenamento e manipulação de dados. Antes da informatização, os sistemas eram isolados, operando de maneira independente em diferentes áreas como vendas, produção e compras. A falta de integração entre esses sistemas resultava em ineficiências operacionais e dificuldades na gestão dos dados. Os arquivos de dados eram muitas vezes armazenados diretamente nos sistemas operacionais, impossibilitando transações atômicas e controle adequado de acesso concorrente.
Com o passar do tempo, surgiu a necessidade de superar essas limitações e dar origem ao que hoje conhecemos como Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD). Esses sistemas revolucionaram a maneira como as organizações lidam com seus dados, permitindo uma abordagem mais integrada, eficiente e segura.
O SGBD é um software que incorpora funcionalidades essenciais para a definição, recuperação e alteração de dados em um banco de dados. Ele possibilita a criação de tabelas e entidades para armazenar informações, além de oferecer meios para recuperar e modificar esses dados de maneira controlada. A linguagem SQL (Structured Query Language) desempenha um papel central ao permitir o acesso ao SGBD, facilitando a interação entre os dados e os programas que deles necessitam. Entre os programas e o banco de dados, camadas de aplicação são colocadas para facilitar a comunicação e garantir uma separação eficiente das responsabilidades.
Um dos pilares do SGBD é a natureza auto-descritiva, que se reflete nos metadados ou catálogos. Esses elementos descrevem a estrutura dos dados armazenados, permitindo uma compreensão mais clara do que está contido no banco de dados. Essa característica, somada ao isolamento entre programas e dados, contribui para a preservação da integridade dos sistemas, tornando as modificações nos dados menos propensas a afetar negativamente os programas que deles dependem.
A abstração de dados é outra peça-chave dos SGBDs, uma vez que permite que os usuários se concentrem apenas nos dados sem se preocuparem com os detalhes de implementação. Essa abstração facilita o desenvolvimento de aplicações e melhora a eficiência na gestão dos dados.
Um aspecto crucial na evolução dos SGBDs é a capacidade de suportar transações multiusuário e controlar a concorrência. Isso é regido pelo princípio ACID (Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade), que assegura que as transações sejam tratadas de maneira confiável e segura, mesmo em ambientes de alto acesso concorrente.
A flexibilidade dos SGBDs também é evidenciada pela possibilidade de múltiplas visões dos dados. Cada usuário pode ter uma perspectiva personalizada dos dados, facilitando o acesso e a compreensão. A independência de dados é outra vantagem, permitindo que os dados sejam alterados sem afetar as aplicações que deles dependem.
Além das características mencionadas, os SGBDs oferecem dados integrados, reduzindo duplicações e melhorando a consistência das informações. Isso não apenas economiza espaço de armazenamento, mas também simplifica a manutenção dos dados. A capacidade de executar consultas com facilidade e a redução do tempo necessário para o desenvolvimento de aplicações são ganhos significativos oferecidos pelos SGBDs. Mecanismos de autorização e recuperação de falhas garantem a segurança e a confiabilidade dos dados.
Em resumo, o processo histórico de informatização trouxe consigo uma mudança revolucionária na forma como as organizações gerenciam seus dados. Os Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados proporcionaram integração, eficiência e segurança, moldando a maneira como interagimos com informações em um mundo cada vez mais digitalizado. A constante evolução desses sistemas continua a impactar positivamente a eficiência e a eficácia das operações empresariais e cotidianas.
fonte: https://mundi.ifsul.edu.br/ava/course/view.php?id=182§ion=1
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