Análise Preditiva e Resposta a incidentes com I.A

A Inteligência Artificial (IA) tem se destacado como uma ferramenta promissora na prevenção e mitigação de ataques cibernéticos, baseado em comunicados da IBM, testes realizados em ambientes controlados demonstraram resultados positivos, evidenciando a capacidade da IA preditiva em detectar e responder a ameaças em tempo real.

Liderando os Serviços de Cibersegurança da IBM Consulting, Marco Chaves enfatiza que a IA já tem casos reais detectados de ameaças, proporcionando uma resposta defensiva eficaz. Apesar de estar em fase de amadurecimento, a tecnologia preditiva para ataques cibernéticos já é uma realidade, e a IBM está comprometida em incluir o Brasil em sua estratégia global.

“Já temos casos reais detectados de ameaças que poderiam levar a ataques – e a tecnologia serviu para impedi-los”, afirmou, em evento online com jornalistas, nesta quinta-feira, 18. “Existem ainda muitas alucinações [respostas de IA aparentemente não justificadas por treinamento], porque ainda estamos em fase de amadurecimento da solução” - Citação de Marcos Chaves.

Não podemos desconsiderar que Cibercriminosos tem total capacidade de desenvolver suas próprias IAs, lembrando que uma IA pode facilitar o desenvolvimento de táticas de ataques, como phishing, por exemplo, e conforme uma IA para defesa e análise se tornar mais sofisticada, é totalmente possível que a evolução de uma IA maliciosa também ocorra.

É exatamente por isso que gostaria de trazer mais uma estatística da IBM que segundo eles com o auxílio da IA, as empresas reduzem em 85% o tempo para responder a incidentes e melhoram em até oito vezes o tempo de resposta a invasões.

Tempo, justamente esse é o fator onde uma IA fará a total diferença nesse setor, as horas que podem se tornar minutos e porque não segundos? Cada vez mais empresas estão buscando soluções de segurança com essa tecnologia embarcada.

Assim como 2023, o ano de 2024 trará avanços em Inteligência Artificial, dessa vez imagino que não tanto para solucionar bloqueios criativos e atividades acadêmicas, mas sim como o próximo mecanismo de defesa(e ataques) das tecnologias que nos englobam hoje.