Entre boas práticas e insegurança: como evoluir sem paralisar

Recentemente finalizei o bootcamp meutudo mobile. Eu ja tenho alguma bagagem de estudo com programação, mas mesmo assim consegui tirar uma lição que acredito ser uma das mais valiosas para quem está começando.

Padrão ali, boas práticas lá..

Durante o bootcamp percebi quantas vezes deixei de estruturar melhor meu código simplesmente por insegurança. O medo de “não estar fazendo do jeito certo” ou de “não seguir algum padrão CONSAGRADO” sempre me paralisava. Essa sensação é comum. Quando estamos aprendendo uma linguagem, um framework ou qualquer nova tecnologia, queremos acertar logo de primeira. Buscamos as famosas boas práticas e padrões, mas esquecemos que isso tudo não surge do nada. São frutos da experiência. Tentativa e erro.

Acredito que muitos iniciantes carregam a ideia de que, se não aplicarem a arquitetura perfeita, o projeto já nasce “errado”. Isso gera ansiedade, bloqueio criativo e até o hábito de nunca sair do básico, porque parece arriscado dar o próximo passo.

Subindo um degrau de cada vez

No começo, o que realmente importa é:

Legibilidade: escrever código que você e outras pessoas consigam entender. Lembre-se, 'bons programadores programam para humanos entender'.

Organização mínima: separar arquivos, dar nomes claros às variáveis e funções.

Entendimento gradual: aplique um padrão depois de entender o problema que ele irá resolver.

É como subir uma escada: você não precisa alcançar o topo de uma vez. Cada degrau que você sobe já melhora seu código, sua visão e sua confiança. Com o tempo, você irá perceber que isso tudo é natural. Você passa a entender que padrões de arquitetura não são barreiras, mas guias. E a melhor forma de aprender é justamente experimentando, errando, ajustando e, pouco a pouco, criando sua própria forma de organizar o código.