O que está te travando não é o portfólio — é como você se apresenta

Como bem pontuado pelo administrador / administradora da comunidade, minha maior dificuldade sempre foi a comunicação. Tenho o perfil clássico do profissional de backoffice: aquele que executa suas tarefas com excelência, mas sem a necessidade de interagir com outros times ou de se expor em apresentações de novos produtos. No entanto, esse tipo de perfil, embora eficiente, pode ser um grande obstáculo em momentos decisivos — como defender uma ideia em um projeto, participar de um processo seletivo ou até mesmo buscar uma promoção. Em todos esses cenários, não há como escapar: é preciso se expor, e mais do que isso, é preciso saber se comunicar bem.

Reconhecendo essa lacuna nas minhas habilidades, decidi agir. Comecei com pequenos passos: gravei áudios no WhatsApp apenas para me ouvir e avaliar se eu transmitia confiança. Em seguida, comprei um tripé para gravar vídeos e analisar minha linguagem corporal. Pode parecer simples, mas para alguém com um perfil mais introspectivo, isso exige esforço. E sim, dá trabalho. Sair da zona de conforto nunca é fácil — mas é aí que a transformação começa.

Ainda sou introspectivo e tímido? Sim, sou. Mas hoje, bem menos do que no ano passado. E o melhor: os resultados começaram a aparecer. Aprimorei minha habilidade de comunicação a ponto de conseguir apresentar produtos com mais segurança aos clientes, compartilhar sugestões durante as dailys e contribuir de forma mais ativa nos projetos. Em resumo: hoje, sou muito mais visto e ouvido do que era antes.

Espero que minha experiência inspire outras pessoas com um perfil parecido com o meu. Acredite: é possível evoluir, mesmo que aos poucos. E cada passo fora da zona de conforto te aproxima de uma versão mais confiante e realizada de si mesmo.

Obrigado pela reflexão e isso é um ponto que preciso melhorar, especialmente por eu ser uma pessoa muito tímida.

Thiago, seu artigo é uma reflexão importante sobre um aspecto muitas vezes negligenciado no processo de busca por uma vaga: a forma como nos apresentamos. Você abordou com clareza como a comunicação e a postura podem impactar diretamente a percepção que os outros têm das nossas habilidades, e como isso pode fazer a diferença, especialmente em entrevistas ou no networking.

A maneira como você conecta a apresentação pessoal com a confiança que transmitimos ao contar nossa trajetória é um ponto chave. Muitos focam tanto no aspecto técnico do portfólio que esquecem que, em muitos casos, a habilidade de se comunicar bem é igualmente, senão mais, importante para conquistar uma vaga.

Minha pergunta para você é: além dos vídeos simulando entrevistas e do feedback, você já teve alguma experiência em que um ajuste na forma como se apresentou fez toda a diferença em um processo seletivo? Quais outras práticas você recomendaria para melhorar ainda mais a apresentação pessoal?

Obrigado pelas dicas !

Olá, Thiago, boa tarde!

Muito bom o seu artigo, direto ao ponto!

Faz total sentido no meu ponto de vista, somos o conjunto de Soft Skils com Hard Skills e como apresentamos isso ao recrutador.

Acredito que além de uma boa comunicação, no dia a dia o profissional também precisa se importar com a organização e como ser mais produtivo, elaborando técnicas com base na experiência que vai adirindo sobre o modelo de negócio que atua.

Obrigado por sua contribuição.