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Karina Fonseca
Karina Fonseca29/09/2025 18:55
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Como a IA pode superar o seu medo de escrever textos acadêmicos

    Você já sentiu dificuldade para escrever seus textos acadêmicos? Talvez com o vocabulário, a pontuação ou até com a estrutura exigida? Existe uma forma mais prática de melhorar suas dissertações, além de ampliar seu vocabulário para o dia a dia!

    Quando comecei a faculdade de Gestão Comercial na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), me deparei com meu maior desafio: escrever textos com regras rígidas, limite de palavras, temas pré-definidos e pouca experiência na escrita, saí das redações do ENEM para dissertações mais complexas onde não existia um modelo pronto para seguir. Diante disso, comecei a buscar formas de agilizar a revisão dos meus textos e aprender com eles. Foi assim que descobri o Copilot, ferramenta de inteligência artificial do Windows, e o potencial que ela oferece em tradução, revisão e enriquecimento do vocabulário.

    O Copilot é uma ferramenta muito boa, basta saber como usá-la. O primeiro passo ao escrever qualquer texto é pesquisar sobre o tema. Entender o que precisa ser abordado no texto é essencial para atender às exigências pedidas. Aprofundar-se no assunto é fundamental, e a IA pode ser uma aliada nesse processo. Ela não escreve por você, mas ajuda a explorar tópicos, pedir explicações mais detalhadas e encontrar fontes confiáveis, como sites, artigos e reportagens. Recomendo o Copilot para produções acadêmicas por ele sempre indicar a origem da informação.

    Depois de entender o tema, comece a escrever espontaneamente. Coloque suas ideias no papel, mesmo que ainda estejam embaralhadas. A escrita é como um diamante bruto, precisa ser lapidada para se transformar em uma joia rara. Após esse primeiro rascunho, revise por conta própria, troque palavras, ajuste frases e use ferramentas de correção e ortografia do próprio site em que está escrevendo para te auxiliar. O Google Docs possui na aba ferramentas, vários recursos interessantes para isso.

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    Agora vem a cereja do bolo: insira seu texto no Copilot e peça “Melhore meu texto”. Em seguida, pergunte: “Quais foram as mudanças realizadas e por que você fez essas alterações?”. Assim, você verá na prática como as mudanças impactam seu texto, ele irá te explicar as mudanças e o porquê delas terem sido feitas, tornando claro os erros cometidos ao longo do texto. O mais importante é entender que você é o redator, então as mudanças precisam passar pelo seu crivo crítico, escolhendo o que fica e o que sai. Afinal, é essencial que você use a IA como ferramenta e não como redatora, você precisa manter sua essência como autor. 

    Aqui vão algumas fotos exemplificando como funciona:

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    Imagem 1: Você cola seu texto e pede “Melhore meu texto”

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    Imagem 2: O texto gerado a partir do seu pedido.

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    Imagem 3: Alterações explicadas após o pedido, "Quais foram as mudanças realizadas e por que você fez essas alterações?”.

    A IA é uma consciência que aprimora vocabulário, coerência e coesão, mas não substitui sua visão como escritor. Você é o revisor final! Agora que possui esses conhecimentos você pode aplicá-los em seu próximo texto e aprimorar os pedidos, descobrindo cada vez mais o potencial das Inteligências Artificiais no seu dia a dia!

    #Copilot # InteligênciaArtificial

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    Comments (2)
    DIO Community
    DIO Community - 30/09/2025 09:50

    Excelente, Karina! Que artigo incrível e super prático sobre "Como a IA pode superar o seu medo de escrever textos acadêmicos"! É fascinante ver como você aborda o Copilot (e a Inteligência Artificial em geral) como uma ferramenta para revisar, traduzir e enriquecer o vocabulário em produções acadêmicas, o que é um insight valioso para a comunidade.

    Você demonstrou que a sua abordagem se baseia em escrever o texto espontaneamente (o "diamante bruto") e depois usar o Copilot para a lapidação, pedindo para ele "Melhore meu texto" e, crucialmente, "Quais foram as mudanças realizadas e por que você fez essas alterações?". Sua análise de que a IA é uma consciência que aprimora o texto, mas não substitui a visão crítica do autor, é um insight valioso para a comunidade.

    Qual você diria que é o maior desafio para um desenvolvedor ao utilizar uma ferramenta de IA generativa (como o ChatGPT ou o Gemini) em seu workflow, em termos de confiança e de segurança (já que a IA pode gerar código com bugs ou vulnerabilidades), em vez de apenas focar em fazer o software funcionar?

    Carlos Santos
    Carlos Santos - 29/09/2025 21:07

    Olá, Karina. Tudo bem?

    Realmente é muito complicado ter que escrever textos acadêmicos quando não se tem muita experiência com isso. Com as IAs generativas esse processo fica muito mais tranquilo. Uma coisa que sempre faço antes de escrever qualquer texto (seja com auxílio de IA ou não) é pesquisar o tema e fazer um fichamento do assunto abordado bem no início. Depois disso, começo a montar o texto de fato, e por último, faço revisão. Nesse último estágio a IA faz uma diferença absurda. Hoje em dia não largo mais essa ferramenta na hora de preparar meus textos.