De Arquivologia a Ciência de Dados - Transição de Carreira
Desde novo sempre fucei computadores. Tive a oportunidade de "brincar" com um IBM que ainda utilizava memória de apenas alguns megabytes. Utilizei desde o antigo Windows 95 até o mais atual. Descobri o Linux e, desde então, me sinto em casa. Mas nem sempre foi assim.
Em certo momento, por algum motivo que não recordo, simplesmente "cansei" de ver códigos e mexer com o computador. Passei então a querer outras áreas e aprendi apenas o que precisava de informática. Sempre tive facilidade então aprendi de tudo um pouco.
Em 2019 entrei para a Universidade Federal do Amazonas no curso de Arquivologia e conheci um mundo acadêmico pelo qual me apaixonei. Desde os primeiros períodos puxava matérias dos últimos períodos e obtinha êxito, cursando até mesmo nas férias.
Foi quando durante meu estágio na Junta Comercial do Estado do Amazonas comecei a utilizar o conhecimento que tinha de informática para organizar e criar um controle melhor para a entrada e saída de arquivos, o que nos rendeu trabalho, mas que produziu a resolução rápida de localização de arquivos.
Esse conhecimento se expandiu para o laboratório de pesquisa, onde era bolsista, e auxiliou na catalogação do acervo da Cartas dos Governadores. Foi então que vislumbrei essa área, mas somente quanto me mudei para Curitiba que, não podendo continuar Arquivologia, iniciei os estudos em Ciência de Dados.
No dia a dia do meu trabalho, sempre busquei otimizar tarefas e torná-las com o menor índice de erros, desenvolvendo primeiramente planilhas e, posteriormente, o que evoluiu para a programação. Desde então, venho me especializando em programação para a Análise de Dados.
Foi assim que transitei da área de Arquivologia para a Ciência de Dados, utilizando o senso de organização, a criatividade e as ferramentas necessárias para criar soluções que otimizem o dia a dia, assim como a comparação entre arquivos nos diversos formatos.