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Bruce Maximiano
Bruce Maximiano12/05/2025 17:01
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Desbravando Git e GitHub: Eu quase desisti

    Quando comecei a estudar programação, um dos primeiros nomes que ouvi foi Git — e, logo em seguida, GitHub. Todo mundo falava como essas ferramentas eram essenciais para qualquer desenvolvedor, mas confesso que, no início, elas pareciam um bicho de sete cabeças.

    A promessa era boa: controle de versão, trabalho em equipe facilitado, histórico de mudanças... mas a realidade? Uma tela preta com comandos enigmáticos e mensagens de erro que mais assustavam do que ajudavam. Neste artigo, compartilho minhas primeiras impressões, os obstáculos que enfrentei e algumas dicas que me ajudaram a tornar Git e GitHub meus aliados no dia a dia da programação.

    A curva de aprendizado: os primeiros tropeços

    O primeiro desafio foi entender o conceito de versionamento. Eu não sabia direito por que deveria usar Git se já tinha um botão de “Salvar” no meu editor. Depois veio a confusão com termos como commit, branch, merge, pull request, clone, push, entre outros. Parecia um idioma completamente novo.

    Outro ponto difícil foi lidar com o terminal. Para quem nunca mexeu com linha de comando, digitar instruções e receber mensagens de erro sem saber o que fazer é frustrante. Cometi erros bobos, como esquecer de dar git add antes do commit, ou fazer push para a branch errada.

    Além disso, entender como o GitHub se conecta ao Git também foi confuso. Descobrir que Git é o sistema de controle de versão local e GitHub é a plataforma online onde hospedamos os repositórios levou um tempo. E ainda tem a configuração de chave SSH, conflitos de merge, forks... enfim, não foi fácil.

    O que me ajudou a superar as dificuldades

    Depois de bater muita cabeça, algumas atitudes fizeram a diferença:

    1. Aprender com calma os conceitos básicos
    2. Antes de sair digitando comandos, parei para entender o que é um commit, o que é uma branch, como funciona o merge. Vídeos curtos no YouTube, especialmente com animações, ajudaram bastante a visualizar esses processos.
    3. Praticar com projetos simples
    4. Criei repositórios de teste e fui testando os comandos um a um. Fiz alterações em arquivos, usei git status para acompanhar mudanças, comitei, voltei atrás com git reset e git checkout. Errar nesses testes me deu mais segurança para usar Git em projetos reais.
    5. Usar interfaces gráficas
    6. No começo, ferramentas como GitHub Desktop ou a extensão do Git para o VS Code me ajudaram a entender melhor o que estava acontecendo “por trás dos panos”. Com o tempo, fui me sentindo mais confortável para usar o terminal.
    7. Salvar os comandos mais usados
    8. Fiz um arquivo com os comandos básicos, como:
    git init
    git status
    git add .
    git commit -m "mensagem"
    git push origin main
    
    1. Ter isso à mão me salvou várias vezes.
    2. Estudar os erros com paciência
    3. Quando aparecia uma mensagem de erro, em vez de entrar em pânico, comecei a copiá-la e buscar no Google ou no Stack Overflow. A maioria dos problemas que enfrentei já tinham sido resolvidos por outras pessoas.

    Minha conclusão: vale a pena insistir

    Hoje, apesar de ainda me considerar iniciante, consigo usar Git e GitHub com muito mais tranquilidade. Sei que ainda tenho muito a aprender — principalmente quando o assunto é colaboração em projetos e resolução de conflitos —, mas o medo inicial já passou.

    Minha dica para quem está começando é: não desista nas primeiras dificuldades. Com o tempo, Git deixa de ser um obstáculo e vira uma ferramenta poderosa que vai te acompanhar por toda a carreira. E a melhor parte: você não está sozinho nessa jornada. A comunidade está cheia de tutoriais, dicas e pessoas dispostas a ajudar.

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    Comments (1)

    LB

    Luciane Barbosa - 12/05/2025 17:19

    Eu estou quase desistindo por causa disso também.

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